Ex-secretária de Estado da tutela considera «incoerente avançar com meio TGV»
A antiga secretária de Estado das Obras Públicas Ana Paula Vitorino disse hoje querer «ouvir a justificação» do partido pelo adiamento de algumns investimentos considerando «algo incoerente avançar com meio TGV».
A secretária nacional do PS, que falava aos jornalistas à entrada da reunião daquele órgão do partido, afirmou ainda não ir para esta reunião «pronta para apoiar Manuel Alegre» mas sim «pronta para a reunião do secreetarido nacional».
«Espero que se discutam os pontos fortes da agenda do dia, e esse (presidenciais) é com certeza um deles, mas também as recentes alterações ao Programa de Estabilidade e Crescimento que foi aprovado há muito pouco tempo na Assembleia da República», disse a deputada socialista.
Questionada sobre a sua posição em relação adiamento de algumas das grandes obras, Ana Paula Vitorino disse querer ouvir a justificação da direcção do partido.
«Para já, parece-me algo incoerente avançar com meio TGV, vamos ver».
Já entraram na sede do partido para a reunião do Secretariado do PS Marcos Perestrello, Fernando Serrasqueiro, Duarte Cordeiro e Vitalino Canas, mas nenhum deles quis prestar declarações.
o primeiro-ministro anunciou sexta feira em Bruxelas, após uma reunião do Eurogrupo, o adiamento de grandes investimentos públicos, como as obras do futuro aeroporto e a terceira travessia do Tejo, no quadro do esforço de acelerar as medidas de consolidação orçamental.
Em reacção, o Presidente da República disse que a decisão do Governo de reponderar todas as grandes obras públicas não adjudicadas «vai ao encontro daquilo que muitos economistas e políticos têm defendido». Os partidos dividiram-se entre o apoio à decisão do governo e as críticas ao facto de não ter adiado também o TGV.
O Presidente da República está neste momento reunido com um conjunto de economistas e antigos governantes conhecidos pela sua oposição ao lançamento do novo aeroporto e da alta velocidade ferroviária, numa altura em que Portugal enfrenta uma forte degradação das condições de financiamento nos mercados internacionais e é, ao mesmo tempo, obrigado a reduzir o défice e a trajetória de aumento da dívida pública, ao abrigo das condições enunciadas no Programa de Estabilidade e Crescimento.
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Ex-secretária de Estado da tutela considera «incoerente avançar com meio TGV»
A antiga secretária de Estado das Obras Públicas Ana Paula Vitorino disse hoje querer «ouvir a justificação» do partido pelo adiamento de algumns investimentos considerando «algo incoerente avançar com meio TGV».
A secretária nacional do PS, que falava aos jornalistas à entrada da reunião daquele órgão do partido, afirmou ainda não ir para esta reunião «pronta para apoiar Manuel Alegre» mas sim «pronta para a reunião do secreetarido nacional».
«Espero que se discutam os pontos fortes da agenda do dia, e esse (presidenciais) é com certeza um deles, mas também as recentes alterações ao Programa de Estabilidade e Crescimento que foi aprovado há muito pouco tempo na Assembleia da República», disse a deputada socialista.
Questionada sobre a sua posição em relação adiamento de algumas das grandes obras, Ana Paula Vitorino disse querer ouvir a justificação da direcção do partido.
«Para já, parece-me algo incoerente avançar com meio TGV, vamos ver».
Já entraram na sede do partido para a reunião do Secretariado do PS Marcos Perestrello, Fernando Serrasqueiro, Duarte Cordeiro e Vitalino Canas, mas nenhum deles quis prestar declarações.
o primeiro-ministro anunciou sexta feira em Bruxelas, após uma reunião do Eurogrupo, o adiamento de grandes investimentos públicos, como as obras do futuro aeroporto e a terceira travessia do Tejo, no quadro do esforço de acelerar as medidas de consolidação orçamental.
Em reacção, o Presidente da República disse que a decisão do Governo de reponderar todas as grandes obras públicas não adjudicadas «vai ao encontro daquilo que muitos economistas e políticos têm defendido». Os partidos dividiram-se entre o apoio à decisão do governo e as críticas ao facto de não ter adiado também o TGV.
O Presidente da República está neste momento reunido com um conjunto de economistas e antigos governantes conhecidos pela sua oposição ao lançamento do novo aeroporto e da alta velocidade ferroviária, numa altura em que Portugal enfrenta uma forte degradação das condições de financiamento nos mercados internacionais e é, ao mesmo tempo, obrigado a reduzir o défice e a trajetória de aumento da dívida pública, ao abrigo das condições enunciadas no Programa de Estabilidade e Crescimento.