Manuel Alegre tem visto um Presidente "crispado"

01-07-2010
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Manuel Alegre considerou ontem que o Presidente da República falou "de uma maneira bastante crispada no 10 de Junho", quando, nas comemorações oficiais, em Faro, disse que o país vive uma "situação insustentável" e apelou à coesão e à repartição dos sacrifícios "de forma equitativa e justa".

"Há um certo nervosismo com a aproximação das eleições que se nota na maneira de as pessoas falarem", considerou o candidato presidencial de esquerda, num pequeno-almoço com jornalistas em Lisboa para apresentação dos seus mandatários distritais. "Há uma maneira serena de falar e outra crispada", e Alegre acha que Cavaco falou "de uma maneira bastante crispada" no Dia de Portugal, "que deve ser um dia de unidade nacional, de harmonia". Mas esse debate remete-o para "a altura própria", porque o que está em causa, afirma, "não é só uma questão de estilo", é a concepção que se tem da função presidencial, o que é que o Presidente acrescenta ao regime democrático e como é que deve ser um factor de moderação e não uma fonte de problemas e conflitos".

Antes, Alegre tinha defendido que as eleições presidenciais de Janeiro próximo vão ser "uma batalha muito difícil, para mim, mas também para o actual Presidente, se se recandidatar". E foi neste contexto que insistiu na conveniência de Cavaco esclarecer se é ou não candidato (ver texto acima).

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No arranque da sua pré-campanha, que começa já hoje em Setúbal - a partir de agora, haverá iniciativas no terreno todas as semanas, além de um jantar temático semanal -, Alegre reafirmou que os partidos que o apoiam, PS e BE, não "vão invadir" a sua candidatura. A candidatura mantém-se "suprapartidária" mas "não é uma coligação de partidos", frisou.

Quanto à participação de José Sócrates na sua campanha, o candidato afirma que essa depende do próprio secretário-geral do PS. Sublinhou, no entanto, que se trata de uma campanha presidencial: "O candidato sou eu", frisou.

Na lista de mandatários distritais, destacam-se os nomes de António Arnaut, por Coimbra, e Violante Saramago Matos, pela Madeira.

Manuel Alegre considerou ontem que o Presidente da República falou "de uma maneira bastante crispada no 10 de Junho", quando, nas comemorações oficiais, em Faro, disse que o país vive uma "situação insustentável" e apelou à coesão e à repartição dos sacrifícios "de forma equitativa e justa".

"Há um certo nervosismo com a aproximação das eleições que se nota na maneira de as pessoas falarem", considerou o candidato presidencial de esquerda, num pequeno-almoço com jornalistas em Lisboa para apresentação dos seus mandatários distritais. "Há uma maneira serena de falar e outra crispada", e Alegre acha que Cavaco falou "de uma maneira bastante crispada" no Dia de Portugal, "que deve ser um dia de unidade nacional, de harmonia". Mas esse debate remete-o para "a altura própria", porque o que está em causa, afirma, "não é só uma questão de estilo", é a concepção que se tem da função presidencial, o que é que o Presidente acrescenta ao regime democrático e como é que deve ser um factor de moderação e não uma fonte de problemas e conflitos".

Antes, Alegre tinha defendido que as eleições presidenciais de Janeiro próximo vão ser "uma batalha muito difícil, para mim, mas também para o actual Presidente, se se recandidatar". E foi neste contexto que insistiu na conveniência de Cavaco esclarecer se é ou não candidato (ver texto acima).

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No arranque da sua pré-campanha, que começa já hoje em Setúbal - a partir de agora, haverá iniciativas no terreno todas as semanas, além de um jantar temático semanal -, Alegre reafirmou que os partidos que o apoiam, PS e BE, não "vão invadir" a sua candidatura. A candidatura mantém-se "suprapartidária" mas "não é uma coligação de partidos", frisou.

Quanto à participação de José Sócrates na sua campanha, o candidato afirma que essa depende do próprio secretário-geral do PS. Sublinhou, no entanto, que se trata de uma campanha presidencial: "O candidato sou eu", frisou.

Na lista de mandatários distritais, destacam-se os nomes de António Arnaut, por Coimbra, e Violante Saramago Matos, pela Madeira.

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