JS Benfica: A Retórica ao serviço da Política

03-08-2010
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Quando as vozes clamam por melhor legislação, recordo-me de que não mais do que palavras escritas resultam das leis e essas pecam por não satisfazer nunca! Caros, o mal que impregna uma sociedade não deriva de um poema mal escrito, tal como seu progresso não surgirá de erro bem escrito.As palavras de que constam da lei, não mais são do que isso mesmo, um exercício de Língua Portuguesa que deve ser concretizado com acções, as reais ordenadoras de um verdadeiro projecto político. Choca-me que, e só aqui para nós, tudo o que o legislador diz ser Lei o povo acata e concorda ou discorda, aplaude ou chateia, sorri ou aborrece-se.A política é hoje um exercício retórico amigos, com amargura deste que vos escreve, ela deixou de ser a prática para passar a ser a crítica da prática, parece que só a inactividade leva consenso… O medo de avançar abraçou nossos pés e agora, quando alguém reage procurando alcançar resultados, que de certo nunca serão os ideais – um Ministério funciona com objectos físicos e não os maravilhosos postos à disposição única dos deuses – vislumbra-se já uma luz ao fundo de um túnel sempre com a iluminação antiga a petróleo apagada.Recordemos que, na vigência de um Estado de Direito, não é só o direito a opinar que nos garante o exercício democrático, nem apenas e só o voto, há mecanismos que nos levam a fazer operar a mudança, bem como pode o comum ser a instituição que dirige o país. Só esgotando todas estas alternativas podemos pedir responsabilidades.Não critico, faço!


Quando as vozes clamam por melhor legislação, recordo-me de que não mais do que palavras escritas resultam das leis e essas pecam por não satisfazer nunca! Caros, o mal que impregna uma sociedade não deriva de um poema mal escrito, tal como seu progresso não surgirá de erro bem escrito.As palavras de que constam da lei, não mais são do que isso mesmo, um exercício de Língua Portuguesa que deve ser concretizado com acções, as reais ordenadoras de um verdadeiro projecto político. Choca-me que, e só aqui para nós, tudo o que o legislador diz ser Lei o povo acata e concorda ou discorda, aplaude ou chateia, sorri ou aborrece-se.A política é hoje um exercício retórico amigos, com amargura deste que vos escreve, ela deixou de ser a prática para passar a ser a crítica da prática, parece que só a inactividade leva consenso… O medo de avançar abraçou nossos pés e agora, quando alguém reage procurando alcançar resultados, que de certo nunca serão os ideais – um Ministério funciona com objectos físicos e não os maravilhosos postos à disposição única dos deuses – vislumbra-se já uma luz ao fundo de um túnel sempre com a iluminação antiga a petróleo apagada.Recordemos que, na vigência de um Estado de Direito, não é só o direito a opinar que nos garante o exercício democrático, nem apenas e só o voto, há mecanismos que nos levam a fazer operar a mudança, bem como pode o comum ser a instituição que dirige o país. Só esgotando todas estas alternativas podemos pedir responsabilidades.Não critico, faço!

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