JS Benfica: PS separa eleições locais de nacionais

28-05-2010
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António Costa, que coordena a equipa redactora da moção de Sócrates ao congresso do PS, concorda com a não realização em simultâneo das legislativas e autárquicas, mas não comenta a hipótese e de se realizarem no mesmo dia que as europeias. "Acho bem que não haja coincidência e que haja respeito pela tradição de autonomia das eleições locais, que deve ser preservada", declarou o presidente da Câmara de Lisboa, no seguimento da entrevista à SIC do primeiro-ministro, José Sócrates, na passada segunda-feira. A entrevista foi vista por cerca de 2,7 milhões de telespectadores, mas não passou do quinto lugar entre os programas mais vistos do dia.Na entrevista o primeiro-ministro manifestou discordância com uma eventual coincidência de datas para as eleições legislativas e autárquicas, afirmando que isso seria prejudicial para as dinâmicas locais, mas não excluiu a possibilidade de as legislativas se realizarem no mesmo dia que as europeias, em Junho, o que implicaria a demissão do Governo.Questionado sobre esta última possibilidade, Costa, citado pela Lusa, apenas disse não ter opinião formada."Não sou candidato nem nas legislativas nem nas europeias. Só sou candidato nas autárquicas", afirmou o autarca.Ainda em reacção à entrevista do primeiro-ministro, o líder do PCP disse que José Sócrates esteve "longe da verdade" e acusou-o de "sacudir a água do capote", desculpando-se com a crise internacional. Segundo Jerónimo de Sousa, a situação económica exige "medidas de fundo" e não os cuidados "paliativos" que o primeiro-ministro anunciou, pelo que é necessária uma "ruptura" com a política actual.Por seu lado, o secretário-geral da UGT, João Proença, considerou que a entrevista vem confirmar os receios quanto ao agravamento do desemprego e à crise económica. "Esperemos que tirem daí as devidas consequências em termos de medidas relativamente aos desempregados, àqueles que têm o posto de trabalho ameaçado no sentido de proteger melhor os trabalhadores e as suas famílias", disse o sindicalista.As críticas surgiram também do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, João Machado, ao prevêr que o Governo não vai conseguir desbloquear as verbas necessárias até ao final do mês, como anunciou Sócrates, para os apoios. "Por mais vontade que tenham os técnicos do Ministério e o primeiro-ministro agora em aprovar projectos, nós dizemos que no final deste mês não estarão aprovados e nós cá estaremos no princípio de Fevereiro para fazer esse balanço e para denunciar a situação", concluiu.Fonte: Jornal de Noticias


António Costa, que coordena a equipa redactora da moção de Sócrates ao congresso do PS, concorda com a não realização em simultâneo das legislativas e autárquicas, mas não comenta a hipótese e de se realizarem no mesmo dia que as europeias. "Acho bem que não haja coincidência e que haja respeito pela tradição de autonomia das eleições locais, que deve ser preservada", declarou o presidente da Câmara de Lisboa, no seguimento da entrevista à SIC do primeiro-ministro, José Sócrates, na passada segunda-feira. A entrevista foi vista por cerca de 2,7 milhões de telespectadores, mas não passou do quinto lugar entre os programas mais vistos do dia.Na entrevista o primeiro-ministro manifestou discordância com uma eventual coincidência de datas para as eleições legislativas e autárquicas, afirmando que isso seria prejudicial para as dinâmicas locais, mas não excluiu a possibilidade de as legislativas se realizarem no mesmo dia que as europeias, em Junho, o que implicaria a demissão do Governo.Questionado sobre esta última possibilidade, Costa, citado pela Lusa, apenas disse não ter opinião formada."Não sou candidato nem nas legislativas nem nas europeias. Só sou candidato nas autárquicas", afirmou o autarca.Ainda em reacção à entrevista do primeiro-ministro, o líder do PCP disse que José Sócrates esteve "longe da verdade" e acusou-o de "sacudir a água do capote", desculpando-se com a crise internacional. Segundo Jerónimo de Sousa, a situação económica exige "medidas de fundo" e não os cuidados "paliativos" que o primeiro-ministro anunciou, pelo que é necessária uma "ruptura" com a política actual.Por seu lado, o secretário-geral da UGT, João Proença, considerou que a entrevista vem confirmar os receios quanto ao agravamento do desemprego e à crise económica. "Esperemos que tirem daí as devidas consequências em termos de medidas relativamente aos desempregados, àqueles que têm o posto de trabalho ameaçado no sentido de proteger melhor os trabalhadores e as suas famílias", disse o sindicalista.As críticas surgiram também do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, João Machado, ao prevêr que o Governo não vai conseguir desbloquear as verbas necessárias até ao final do mês, como anunciou Sócrates, para os apoios. "Por mais vontade que tenham os técnicos do Ministério e o primeiro-ministro agora em aprovar projectos, nós dizemos que no final deste mês não estarão aprovados e nós cá estaremos no princípio de Fevereiro para fazer esse balanço e para denunciar a situação", concluiu.Fonte: Jornal de Noticias

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