Jotas recusam "aliança" PS-PSD para medidas de austeridade

18-05-2010
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Um é líder da JSD, outro é da JS. Concordam que as medidas de austeridade aprovadas pelo Governo eram inevitáveis e rejeitam que o acordo José Sócrates-Pedro Passos Coelho seja "uma aliança". Mas a convergência acaba aí.

Ao PÚBLICO, o presidente da JSD, Pedro Rodrigues, afirma que as medidas eram "inevitáveis" porque "o Governo durante os últimos anos não desenvolveu as políticas necessárias para proceder à consolidação orçamental", o que resultou em "contas indisciplinadas".

Duarte Cordeiro, secretário-geral da JS, considera o pacote de austeridade será uma das vias para "ajudar as futuras gerações". "É fundamental Portugal não desistir do investimento nos factores que nos tornam menos competitivos para retomar o caminho do crescimento económico e para se criar emprego. Só assim poderemos ajudar as gerações futuras", disse.

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Os líderes das juventudes partidárias do PS, no poder, e do PSD, na oposição, não admitem directamente que "haja uma aliança" entre os dois partidos, na aprovação das medidas de austeridade. Duarte Cordeiro declara que "dificilmente poderia ser de outra forma", destacando até a desilusão por "outros partidos, à esquerda do PS, não se mostrarem disponíveis para momentos difíceis como este".

Já Pedro Rodrigues prefere apontar a "responsabilidade sobre a situação gravíssima que o país enfrenta" ao Governo do PS. Todavia, diz que o apoio que o PSD dá a este pacote é justificado. "Sob pena de o resultado da situação poder assumir contornos ainda mais catastróficos".

O dirigente da JS partilha algumas dúvidas de outros dirigentes socialistas sobre o aumento do IVA para os produtos alimentares, admitindo que preferia aumentar mais o IRC efectivo pago pela banca. Essa era uma das medidas que não teria tomado se fosse primeiro-ministro.

Um é líder da JSD, outro é da JS. Concordam que as medidas de austeridade aprovadas pelo Governo eram inevitáveis e rejeitam que o acordo José Sócrates-Pedro Passos Coelho seja "uma aliança". Mas a convergência acaba aí.

Ao PÚBLICO, o presidente da JSD, Pedro Rodrigues, afirma que as medidas eram "inevitáveis" porque "o Governo durante os últimos anos não desenvolveu as políticas necessárias para proceder à consolidação orçamental", o que resultou em "contas indisciplinadas".

Duarte Cordeiro, secretário-geral da JS, considera o pacote de austeridade será uma das vias para "ajudar as futuras gerações". "É fundamental Portugal não desistir do investimento nos factores que nos tornam menos competitivos para retomar o caminho do crescimento económico e para se criar emprego. Só assim poderemos ajudar as gerações futuras", disse.

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Já Pedro Rodrigues prefere apontar a "responsabilidade sobre a situação gravíssima que o país enfrenta" ao Governo do PS. Todavia, diz que o apoio que o PSD dá a este pacote é justificado. "Sob pena de o resultado da situação poder assumir contornos ainda mais catastróficos".

O dirigente da JS partilha algumas dúvidas de outros dirigentes socialistas sobre o aumento do IVA para os produtos alimentares, admitindo que preferia aumentar mais o IRC efectivo pago pela banca. Essa era uma das medidas que não teria tomado se fosse primeiro-ministro.

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