JS Benfica: Casamento civil de pessoas do mesmo sexo

18-12-2009
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Um tema há muito tempo tabu, que nos últimos anos tem vindo a ser cada vez mais falado é o casamento de casais homossexuais. No Verão, no Congresso Nacional da Juventude Socialista, o Secretário-geral Duarte Cordeiro deixou claro que esse seria uma das grandes bandeiras do seu mandato e deixou o tema em aberto. Mais tarde foi apresentado pelo Bloco de Esquerda na Assembleia da Republica um projecto de lei para a legalização do casamento homossexual. E já muito recentemente, o Secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, durante a apresentação da sua Moção Global de Estratégia afirmou que iria fazer parte do seu Programa de Governo o casamento homessexual.Na passada segunda-feira, dia 16, realizou-se mais um Prós&Contras, desta vez dedicado ao tema do “momento”, o casamento homossexual.Eu que me considero uma pessoa aberta ao progresso, mas com uma “ponta” de conservadorismo fiquei preocupado com a opinião dos defensores do “não” ao casamento homossexual. Se o argumento não homofóbico então era, desculpem a expressão, ridículo.Não me lembro exactamente a expressão do orador, mas tentando traduzir por minha palavras: “se o problema é a lei de visitas dos hospitais, então que se mude...se o problema e a lei de qualquer coisa, então que se mude essa coisa...mas casamento não!” Se isto não é ridículo, então é admitir o casamento homossexual sem lhe dar nome. Porque não seguimos o conselho do Gato Fedorento e lhe chamamos “vrenheque”? Talvez nessa altura os heterossexuais viessem reivindicar os seus direitos e também quisessem um “vrenheque”.O debate sobre este tema está lançado, e tem muito para discutir, mas isso só poderá acontecer, com o mínimo de qualidade, quando os defensores do “não” apresentarem argumentos capazes de gerar debate e não de conduzi-lo ao absurdo como tem acontecido.


Um tema há muito tempo tabu, que nos últimos anos tem vindo a ser cada vez mais falado é o casamento de casais homossexuais. No Verão, no Congresso Nacional da Juventude Socialista, o Secretário-geral Duarte Cordeiro deixou claro que esse seria uma das grandes bandeiras do seu mandato e deixou o tema em aberto. Mais tarde foi apresentado pelo Bloco de Esquerda na Assembleia da Republica um projecto de lei para a legalização do casamento homossexual. E já muito recentemente, o Secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, durante a apresentação da sua Moção Global de Estratégia afirmou que iria fazer parte do seu Programa de Governo o casamento homessexual.Na passada segunda-feira, dia 16, realizou-se mais um Prós&Contras, desta vez dedicado ao tema do “momento”, o casamento homossexual.Eu que me considero uma pessoa aberta ao progresso, mas com uma “ponta” de conservadorismo fiquei preocupado com a opinião dos defensores do “não” ao casamento homossexual. Se o argumento não homofóbico então era, desculpem a expressão, ridículo.Não me lembro exactamente a expressão do orador, mas tentando traduzir por minha palavras: “se o problema é a lei de visitas dos hospitais, então que se mude...se o problema e a lei de qualquer coisa, então que se mude essa coisa...mas casamento não!” Se isto não é ridículo, então é admitir o casamento homossexual sem lhe dar nome. Porque não seguimos o conselho do Gato Fedorento e lhe chamamos “vrenheque”? Talvez nessa altura os heterossexuais viessem reivindicar os seus direitos e também quisessem um “vrenheque”.O debate sobre este tema está lançado, e tem muito para discutir, mas isso só poderá acontecer, com o mínimo de qualidade, quando os defensores do “não” apresentarem argumentos capazes de gerar debate e não de conduzi-lo ao absurdo como tem acontecido.

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