Ao terceiro dia o incêndio acabou com o festival Andanças

11-08-2010
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O concelho tem sido particularmente atingido pelo fogo neste Verão. Nas últimas três semanas, foram consumidos 500 hectares de mato e floresta. A Protecção Civil registou, nesse período, uma média de dez incêndios por dia, o que obrigou a um reforço de meios, com mais de uma centena de homens de outras corporações a apoiarem a corporação de Arcos de Valdevez, com os bombeiros locais a assumir a logística.O combate às chamas de Julho custou quase 15 mil euros, entre gastos com combustível e refeições, que os bombeiros de Arcos de Valdevez não têm como pagar. Aguardam o reembolso, que o ministro da Administração Interna já prometeu acelerar, pela Protecção Civil. "Se a situação não se resolver, em breve podemos ter que parar de prestar socorro às populações", alerta o presidente da corporação, Pedro Marinho. "Os nossos fornecedores são pequenas empresas locais. Para já, vão-nos servindo as refeições e abastecendo as viaturas, mas também para elas a situação começa a ser insustentável", explica.

Os problemas financeiros dos bombeiros de Arcos de Valdevez são antigos. As dívidas à corporação ascendem a mais de 70 mil euros. "Só em facturas vencidas dos hospitais temos um valor pendente de 37 mil euros", explica Pedro Marinho. A maior parte dessa verba é referente aos custos com os transportes de doentes para os hospitais, especialmente de Ponte de Lima, Viana do Castelo e Porto. Também o INEM lhes deve quase 12 mil euros, relativos cuidados de emergência pré-hospitalar, e à câmara municipal falta pagar aos bombeiros 16 mil euros relativos a um subsídio protocolado para aquisição de uma ambulância.

O concelho tem sido particularmente atingido pelo fogo neste Verão. Nas últimas três semanas, foram consumidos 500 hectares de mato e floresta. A Protecção Civil registou, nesse período, uma média de dez incêndios por dia, o que obrigou a um reforço de meios, com mais de uma centena de homens de outras corporações a apoiarem a corporação de Arcos de Valdevez, com os bombeiros locais a assumir a logística.O combate às chamas de Julho custou quase 15 mil euros, entre gastos com combustível e refeições, que os bombeiros de Arcos de Valdevez não têm como pagar. Aguardam o reembolso, que o ministro da Administração Interna já prometeu acelerar, pela Protecção Civil. "Se a situação não se resolver, em breve podemos ter que parar de prestar socorro às populações", alerta o presidente da corporação, Pedro Marinho. "Os nossos fornecedores são pequenas empresas locais. Para já, vão-nos servindo as refeições e abastecendo as viaturas, mas também para elas a situação começa a ser insustentável", explica.

Os problemas financeiros dos bombeiros de Arcos de Valdevez são antigos. As dívidas à corporação ascendem a mais de 70 mil euros. "Só em facturas vencidas dos hospitais temos um valor pendente de 37 mil euros", explica Pedro Marinho. A maior parte dessa verba é referente aos custos com os transportes de doentes para os hospitais, especialmente de Ponte de Lima, Viana do Castelo e Porto. Também o INEM lhes deve quase 12 mil euros, relativos cuidados de emergência pré-hospitalar, e à câmara municipal falta pagar aos bombeiros 16 mil euros relativos a um subsídio protocolado para aquisição de uma ambulância.

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