"Para serem mais honestos do que eu têm que nascer duas vezes"

24-12-2010
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O presidente da República e candidato a Belém respondia assim às acusações de Defensor Moura em relação ao caso BPN.

No último frente-a-frente antes do Natal, Cavaco Silva e Defensor Moura trocaram acusações mútuas, e foi em ambiente de elevada animosidade que protagonizaram um dos mais 'ferozes' debates da corrida a Belém.

Defensor Moura referiu o primeiro mandato de Cavaco como uma das principais razões para se candidatar e acusou o Presidente da República de falta de isenção política.

"O exercício do primeiro mandato é q me faz interrogar o candidato sobre alguns pcedimentos sobre os quais discordo. Porque acho importante denunciar certos procedimentos, nomeadamente, quando no seu manifesto eleitoral fala da isenção como uma qualidade muito importante. E eu acho que essa qualidade o candidato não tem".

Uma crítica que Cavaco Silva rejeitou dizendo que sempre foi "um Presidente da República isento e imparcial em relação a todas as forças politicas" e, questionado sobre as fracturas que pode ter provocado quando aprovou a Lei que permite o casamento de pessoas do mesmo sexo, Cavaco sublinhou que "O Presidente da República deve ser um juíz nessas circunstâncias" e que "sou presidente de todos os portugueses em todas as situações", não sou "um presidente de uma facção ou outra".

Na mesma altura, o ex-presidente de Viana do Castelo acusou ainda Cavaco Silva de beneficiar das acções do BPN, uma acusação que o Presidente da República rejeitou, afirmando que "o que fiz em relação ao BPN foi a aprovação do decreto de nacionalização depois de o Governo e Banco de Portugal me terem garantido, por escrito, que não havia alternativa à estabilização do sistema financeiro português". Em relação ao facto de conhecer administradores do BPN, Cavaco notou que "as pessoas que estão no BPN estiveram comigo no Governo há 20 anos". E questionou: "O que é q eu tenho a ver com a vida profissional de pessoas com quem estive há 20 anos?".

Recusando-se a falar mais do assunto, o candidato social-democrata remeteu as dúvidas de Defensor Moura para o Tribunal Constitucional onde "o senhor pode ir consultar tudo, e pode ir as Finanças visto que esta lá tudo o que comprei e vendi".

Cavaco silva disse-se ainda alvo de uma "campanha desonesta", e garantiu que algumas das pessoas que estão por trás dessa camapanha, "para serem mais honestos do que eu, têm que nascer duas vezes".

Defensor Moura acusou ainda Cavaco Silva de não ter cumprido as suas obrigações enquanto primeiro-ministro e desafiou o país à mudança. "O centralismo da administração portuguesa faliu. A nossa administração fiscalista asfixia. Este é o momento fundamental: é na crise que é fundamental fazer as mudanças", referiu o médico cirurgião, que fez questão de sublinhar, durante o encontro, que a sua candidatura era contra a candidatura de Cavaco.

No final, o ex-autarca salientou que "os conhecimentos e a experiência do candidato cavaco Silva não foram suficientes para resolver os problemas nos 5 anos anteriores. Candidato-me porque entendo que Cavaco Silva não é leal nem isento, e porque me parece que não tem cultura politica e não conhece a História de Portugal".

Já no seu último minuto de debate, Cavaco Silva voltou a falar aos portugueses referindo que não podia deixar de colocar os meus conhecimentos e eexperiência ao serviço dos portugueses. Tenho uma ideia para Portugal. Os homens, mulheres e jovens são capazes de levar o Pais para a frente", garantiu o ainda presidente.

O próximo debate da campanha presidencial acontece já na próxima segunda-feira, dia 27, entre Defensor Moura e Fernando Nobre.

Daqui a precisamente um mês, a 23 de Janeiro de 2011, os portugueses vão às urnas para decidir quem vai ser o próximo ocupante do Palácio de Belém.

O presidente da República e candidato a Belém respondia assim às acusações de Defensor Moura em relação ao caso BPN.

No último frente-a-frente antes do Natal, Cavaco Silva e Defensor Moura trocaram acusações mútuas, e foi em ambiente de elevada animosidade que protagonizaram um dos mais 'ferozes' debates da corrida a Belém.

Defensor Moura referiu o primeiro mandato de Cavaco como uma das principais razões para se candidatar e acusou o Presidente da República de falta de isenção política.

"O exercício do primeiro mandato é q me faz interrogar o candidato sobre alguns pcedimentos sobre os quais discordo. Porque acho importante denunciar certos procedimentos, nomeadamente, quando no seu manifesto eleitoral fala da isenção como uma qualidade muito importante. E eu acho que essa qualidade o candidato não tem".

Uma crítica que Cavaco Silva rejeitou dizendo que sempre foi "um Presidente da República isento e imparcial em relação a todas as forças politicas" e, questionado sobre as fracturas que pode ter provocado quando aprovou a Lei que permite o casamento de pessoas do mesmo sexo, Cavaco sublinhou que "O Presidente da República deve ser um juíz nessas circunstâncias" e que "sou presidente de todos os portugueses em todas as situações", não sou "um presidente de uma facção ou outra".

Na mesma altura, o ex-presidente de Viana do Castelo acusou ainda Cavaco Silva de beneficiar das acções do BPN, uma acusação que o Presidente da República rejeitou, afirmando que "o que fiz em relação ao BPN foi a aprovação do decreto de nacionalização depois de o Governo e Banco de Portugal me terem garantido, por escrito, que não havia alternativa à estabilização do sistema financeiro português". Em relação ao facto de conhecer administradores do BPN, Cavaco notou que "as pessoas que estão no BPN estiveram comigo no Governo há 20 anos". E questionou: "O que é q eu tenho a ver com a vida profissional de pessoas com quem estive há 20 anos?".

Recusando-se a falar mais do assunto, o candidato social-democrata remeteu as dúvidas de Defensor Moura para o Tribunal Constitucional onde "o senhor pode ir consultar tudo, e pode ir as Finanças visto que esta lá tudo o que comprei e vendi".

Cavaco silva disse-se ainda alvo de uma "campanha desonesta", e garantiu que algumas das pessoas que estão por trás dessa camapanha, "para serem mais honestos do que eu, têm que nascer duas vezes".

Defensor Moura acusou ainda Cavaco Silva de não ter cumprido as suas obrigações enquanto primeiro-ministro e desafiou o país à mudança. "O centralismo da administração portuguesa faliu. A nossa administração fiscalista asfixia. Este é o momento fundamental: é na crise que é fundamental fazer as mudanças", referiu o médico cirurgião, que fez questão de sublinhar, durante o encontro, que a sua candidatura era contra a candidatura de Cavaco.

No final, o ex-autarca salientou que "os conhecimentos e a experiência do candidato cavaco Silva não foram suficientes para resolver os problemas nos 5 anos anteriores. Candidato-me porque entendo que Cavaco Silva não é leal nem isento, e porque me parece que não tem cultura politica e não conhece a História de Portugal".

Já no seu último minuto de debate, Cavaco Silva voltou a falar aos portugueses referindo que não podia deixar de colocar os meus conhecimentos e eexperiência ao serviço dos portugueses. Tenho uma ideia para Portugal. Os homens, mulheres e jovens são capazes de levar o Pais para a frente", garantiu o ainda presidente.

O próximo debate da campanha presidencial acontece já na próxima segunda-feira, dia 27, entre Defensor Moura e Fernando Nobre.

Daqui a precisamente um mês, a 23 de Janeiro de 2011, os portugueses vão às urnas para decidir quem vai ser o próximo ocupante do Palácio de Belém.

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