Mais pelo Minho: O conclave

19-12-2009
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A cúpula socialista do Alto Minho vai reunir em Paredes de Coura na próxima segunda-feira. Objectivo: mostrar a Defensor Moura que Manuel Alegre só pode existir um e que todos os outros socialistas têm de seguir o líder. Está-se mesmo a ver que o actual presidente da Câmara de Viana do Castelo não vai ter o apoio do seu partido nas próximas autárquicas.O resultado do referendo de há duas semanas foi a gota de água no copo já há muito cheio de Rui Solheiro, presidente da Câmara Municipal de Melgaço e, o que importa neste caso, da Federação Distrital do Partido Socialista. Conhecidas que são as “trocas de galhardetes” entre um e outro, os dois do mesmo partido mas separados por muito mais que as largas dezenas quilómetros que vão de Viana a Melgaço, não é de estranhar que Solheiro não tenha gostado da tomada de posição de Defensor Moura, ao enfrentar de peito feito a adesão à comunidade intermunicipal do Minho e Lima.Pessoalmente, e como o afirmei aqui por várias ocasiões, continuo a achar que o afastamento de Viana do Castelo do resto dos nove concelhos do distrito não tinha razão de ser. O povo vianense assim não entendeu e referendou Defensor Moura, garantindo-lhe mais uma frente de batalha contra o seu “inimigo” de Melgaço. Mas, uma coisa é discordar, outra é achar que o autarca vianense teria de optar pela unidade a dez, apenas e só porque o seu partido assim o entendia, à semelhança, aliás do que tem acontecido no Parlamento, onde, em votações mais complicadas impera a disciplina partidária, num acto que castra o pensamento individual de cada deputado.Com a vitória do Não no referendo, Defensor Moura conquistou o apoio dos colegas socialistas de Viana que quase o elegeram para novo mandato à frente da autarquia, mas poderá também ter ganho ordem de dispensa ao serviço, pois agora Rui Solheiro quer ser ele a escolher o candidato socialista à autarquia vianense. E Defensor Moura, que tem conquistado a autarquia nas últimas eleições, arrisca-se a ter de avançar como independente. Ou então, como também já se avançou, a ser exilado em Lisboa, integrando as listas de deputados a eleger por Viana nas próximas legislativas. Dois cenários que deverão estar em cima da mesa na reunião dos socialistas em Paredes de Coura onde o autarca de Melgaço tem maioria confirmada. Ou seja, a decisão há muito foi tomada, agora é só uma questão de a formalizar. Vamos ver o que sai dali!


A cúpula socialista do Alto Minho vai reunir em Paredes de Coura na próxima segunda-feira. Objectivo: mostrar a Defensor Moura que Manuel Alegre só pode existir um e que todos os outros socialistas têm de seguir o líder. Está-se mesmo a ver que o actual presidente da Câmara de Viana do Castelo não vai ter o apoio do seu partido nas próximas autárquicas.O resultado do referendo de há duas semanas foi a gota de água no copo já há muito cheio de Rui Solheiro, presidente da Câmara Municipal de Melgaço e, o que importa neste caso, da Federação Distrital do Partido Socialista. Conhecidas que são as “trocas de galhardetes” entre um e outro, os dois do mesmo partido mas separados por muito mais que as largas dezenas quilómetros que vão de Viana a Melgaço, não é de estranhar que Solheiro não tenha gostado da tomada de posição de Defensor Moura, ao enfrentar de peito feito a adesão à comunidade intermunicipal do Minho e Lima.Pessoalmente, e como o afirmei aqui por várias ocasiões, continuo a achar que o afastamento de Viana do Castelo do resto dos nove concelhos do distrito não tinha razão de ser. O povo vianense assim não entendeu e referendou Defensor Moura, garantindo-lhe mais uma frente de batalha contra o seu “inimigo” de Melgaço. Mas, uma coisa é discordar, outra é achar que o autarca vianense teria de optar pela unidade a dez, apenas e só porque o seu partido assim o entendia, à semelhança, aliás do que tem acontecido no Parlamento, onde, em votações mais complicadas impera a disciplina partidária, num acto que castra o pensamento individual de cada deputado.Com a vitória do Não no referendo, Defensor Moura conquistou o apoio dos colegas socialistas de Viana que quase o elegeram para novo mandato à frente da autarquia, mas poderá também ter ganho ordem de dispensa ao serviço, pois agora Rui Solheiro quer ser ele a escolher o candidato socialista à autarquia vianense. E Defensor Moura, que tem conquistado a autarquia nas últimas eleições, arrisca-se a ter de avançar como independente. Ou então, como também já se avançou, a ser exilado em Lisboa, integrando as listas de deputados a eleger por Viana nas próximas legislativas. Dois cenários que deverão estar em cima da mesa na reunião dos socialistas em Paredes de Coura onde o autarca de Melgaço tem maioria confirmada. Ou seja, a decisão há muito foi tomada, agora é só uma questão de a formalizar. Vamos ver o que sai dali!

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