Defensor Moura, o candidato que não queria ser Presidente

23-01-2011
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Durante a arruada ao som de uma frenética concertina, o candidato justificou a iniciativa, dizendo “tratar-se de uma maneira de mostrar um modelo de vida para Portugal que em Viana foi ensaiado com sucesso”. Apesar de pedalar bem, Defensor sabe que não chegará a Belém, mas não desmoraliza. “Eu já sabia que não tinha máquina para ganhar as eleições, nem toda a gente anda aqui só para ganhar”, receonhece. “Para ganhar são aqueles que investem que metem na comissão de honra gente suspeita (…) Eu imagino quanto deve ter custado a Cavaco Silva receber Paulo Portas e rir-se para ele, depois do que a gente sabe do que se passou entre eles…”, disparou. Mas o que é que se passou entre eles? “A senhora é jornalista, não se lembra das capas do Independente, das primeiras páginas do Independente durante muitos anos?”, perguntou, insistindo na incomodidade que Cavaco sentiu quando esta semana teve de receber Paulo Portas “com um sorriso nos lábios”.

Embalado pela pedalada voltou a disparar sobre Cavaco. “Para quem estava tão seguro que ia ganhar, não entendo por que é que teve de sujeitar-se a essas coisas, eu não me sujeitava”.

Já no final, confessou que gosta de pedalar, mas com segurança. E perante a insistência dos jornalistas que o questionaram sobre o facto de ter ficado pelo caminho nesta pedalada…, Defensor respondeu: “Eu não sei se queria chegar a Belém. Vocês acham que eu queria chegar a Belém? Vocês acham que se eu quisesse chegar a Belém não tinha reunido os meios necessários com antecedência para ser?” “Ou acham que eu sou mais burro que os outros?” Indiferente ao diálogo, a concertina continuou a tocar, embora a comitiva já tivesse desmobilizado

Durante a arruada ao som de uma frenética concertina, o candidato justificou a iniciativa, dizendo “tratar-se de uma maneira de mostrar um modelo de vida para Portugal que em Viana foi ensaiado com sucesso”. Apesar de pedalar bem, Defensor sabe que não chegará a Belém, mas não desmoraliza. “Eu já sabia que não tinha máquina para ganhar as eleições, nem toda a gente anda aqui só para ganhar”, receonhece. “Para ganhar são aqueles que investem que metem na comissão de honra gente suspeita (…) Eu imagino quanto deve ter custado a Cavaco Silva receber Paulo Portas e rir-se para ele, depois do que a gente sabe do que se passou entre eles…”, disparou. Mas o que é que se passou entre eles? “A senhora é jornalista, não se lembra das capas do Independente, das primeiras páginas do Independente durante muitos anos?”, perguntou, insistindo na incomodidade que Cavaco sentiu quando esta semana teve de receber Paulo Portas “com um sorriso nos lábios”.

Embalado pela pedalada voltou a disparar sobre Cavaco. “Para quem estava tão seguro que ia ganhar, não entendo por que é que teve de sujeitar-se a essas coisas, eu não me sujeitava”.

Já no final, confessou que gosta de pedalar, mas com segurança. E perante a insistência dos jornalistas que o questionaram sobre o facto de ter ficado pelo caminho nesta pedalada…, Defensor respondeu: “Eu não sei se queria chegar a Belém. Vocês acham que eu queria chegar a Belém? Vocês acham que se eu quisesse chegar a Belém não tinha reunido os meios necessários com antecedência para ser?” “Ou acham que eu sou mais burro que os outros?” Indiferente ao diálogo, a concertina continuou a tocar, embora a comitiva já tivesse desmobilizado

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