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O deputado do PS Defensor Moura defendeu esta quarta-feira o mandato único, com duração entre cinco e sete anos, para a Presidência da República, para evitar a «flexibilidade táctica» do final dos mandatos, noticia a Lusa.
«Reprovo com veemência a flexibilidade táctica do final dos primeiros mandatos, que privilegia a garantia da reeleição do titular em desfavor do exercício cabal das competências presidenciais, numa postura especialmente maléfica em períodos de crise como o que vivemos», afirmou.
«Por isso, defendo o mandato único para a Presidente da República», acrescentou, sublinhando que o Chefe de Estado não pode ser «um comentador político, a mandar recados ao Governo».
Defensor Moura falava em Viana do Castelo, na apresentação pública da sua candidatura à Presidência da República, que tem como lema «Contra a Resignação».
Para o candidato, «a vulgarização da PR e a incontinência mediática têm sido factores de descredibilização do cargo, que agravam a conflitualidade interinstitucional em vez de contribuírem para a unidade do Estado e para o regular funcionamento das instituições democráticas».
«A discussão das questões nacionais e as acusações mais ou menos veladas na praça pública, em vez do recatado diálogo entre órgãos de soberania, não dignifica o Estado nem os seus mais altos representantes», criticou.
A apresentação da candidatura de Defensor Moura decorreu na delegação de Viana do Castelo, cujo auditório encheu, com mais de 100 pessoas.
O antigo autarca de Viana do Castelo disse não sentir «a menor necessidade» de afirmar o seu «amor a Portugal» nem de «publicamente fazer juramento» do seu patriotismo.
«Nunca me sentir senão português, nem por acção ou omissão o meu comportamento na vida civil ou militar alguma vez despertou em alguém tal suspeição», referiu.
Em relação à campanha, Moura garantiu que não vai instalar quaisquer cartazes fixos, não só por causa da economia de meios «que a crise económica impõe», mas também com o «pedagógico objectivo» de defender a paisagem urbana.
«Desafio as outras candidaturas a seguirem este meu propósito de despoluição visual das cidades portugueses», atirou.
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O deputado do PS Defensor Moura defendeu esta quarta-feira o mandato único, com duração entre cinco e sete anos, para a Presidência da República, para evitar a «flexibilidade táctica» do final dos mandatos, noticia a Lusa.
«Reprovo com veemência a flexibilidade táctica do final dos primeiros mandatos, que privilegia a garantia da reeleição do titular em desfavor do exercício cabal das competências presidenciais, numa postura especialmente maléfica em períodos de crise como o que vivemos», afirmou.
«Por isso, defendo o mandato único para a Presidente da República», acrescentou, sublinhando que o Chefe de Estado não pode ser «um comentador político, a mandar recados ao Governo».
Defensor Moura falava em Viana do Castelo, na apresentação pública da sua candidatura à Presidência da República, que tem como lema «Contra a Resignação».
Para o candidato, «a vulgarização da PR e a incontinência mediática têm sido factores de descredibilização do cargo, que agravam a conflitualidade interinstitucional em vez de contribuírem para a unidade do Estado e para o regular funcionamento das instituições democráticas».
«A discussão das questões nacionais e as acusações mais ou menos veladas na praça pública, em vez do recatado diálogo entre órgãos de soberania, não dignifica o Estado nem os seus mais altos representantes», criticou.
A apresentação da candidatura de Defensor Moura decorreu na delegação de Viana do Castelo, cujo auditório encheu, com mais de 100 pessoas.
O antigo autarca de Viana do Castelo disse não sentir «a menor necessidade» de afirmar o seu «amor a Portugal» nem de «publicamente fazer juramento» do seu patriotismo.
«Nunca me sentir senão português, nem por acção ou omissão o meu comportamento na vida civil ou militar alguma vez despertou em alguém tal suspeição», referiu.
Em relação à campanha, Moura garantiu que não vai instalar quaisquer cartazes fixos, não só por causa da economia de meios «que a crise económica impõe», mas também com o «pedagógico objectivo» de defender a paisagem urbana.
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