O deputado do PSD Cristóvão Crespo questionou esta sexta-feira o Ministério da Administração Interna (MAI) sobre uma declaração do governador civil de Portalegre, Jaime Estorninho, em que este terá afirmado que «quando é necessário mentir tenho que mentir».
Numa pergunta dirigida ao MAI, a que a Lusa teve acesso, o parlamentar social-democrata refere que as declarações de Jaime Estorninho terão sido proferidas durante uma palestra, promovida por uma escola profissional, sobre «Ética Profissional».
«Perante a presença de alunos, professores e outros oradores, com um tema que visava reflectir sobre princípios e valores, efectuou o senhor governador uma breve intervenção, mas com conteúdo não compatível com o seu estatuto e responsabilidade», lê-se no texto enviado ao MAI.
De acordo com Cristóvão Crespo, o governador civil de Portalegre terá afirmado que «quando é necessário mentir, tenho que mentir, sempre que estejam em causa valores maiores que a condenação da mentira impõe».
Cristóvão Crespo questiona se o MAI considera «adequado» o conteúdo da intervenção do governador civil, enquanto representante do Governo no distrito de Portalegre e, em particular, num auditório «maioritariamente jovem e em ambiente escolar/pedagógico».
Contactado pela Agência Lusa, o governador civil do distrito de Portalegre não quis comentar a situação, remetendo para o Ministério da Administração Interna uma reacção sobre a matéria.
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2Claro! Fernando Pereira - 042010 | 23: 31 e de preferencia mentir nas comissões de inquerito, aos eleitores e nos tribunais.
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O deputado do PSD Cristóvão Crespo questionou esta sexta-feira o Ministério da Administração Interna (MAI) sobre uma declaração do governador civil de Portalegre, Jaime Estorninho, em que este terá afirmado que «quando é necessário mentir tenho que mentir».
Numa pergunta dirigida ao MAI, a que a Lusa teve acesso, o parlamentar social-democrata refere que as declarações de Jaime Estorninho terão sido proferidas durante uma palestra, promovida por uma escola profissional, sobre «Ética Profissional».
«Perante a presença de alunos, professores e outros oradores, com um tema que visava reflectir sobre princípios e valores, efectuou o senhor governador uma breve intervenção, mas com conteúdo não compatível com o seu estatuto e responsabilidade», lê-se no texto enviado ao MAI.
De acordo com Cristóvão Crespo, o governador civil de Portalegre terá afirmado que «quando é necessário mentir, tenho que mentir, sempre que estejam em causa valores maiores que a condenação da mentira impõe».
Cristóvão Crespo questiona se o MAI considera «adequado» o conteúdo da intervenção do governador civil, enquanto representante do Governo no distrito de Portalegre e, em particular, num auditório «maioritariamente jovem e em ambiente escolar/pedagógico».
Contactado pela Agência Lusa, o governador civil do distrito de Portalegre não quis comentar a situação, remetendo para o Ministério da Administração Interna uma reacção sobre a matéria.
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