nortadas: A cisão possível

06-08-2010
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A escolha do líder do PSD é importante?Penso que sim, penso que é muito importante, pois vai clarificar se ainda podemos esperar algo daquele partido ou se é melhor deixá-los apodrecer e tratar de pôr em pé e de raiz algo de decente.Tenho como uma evidência, e perdoem-me a sobranceria de o afirmar, que ou o PSD elege Paulo Rangel e arrepia caminho, ou então a agremiação se transformará definitivamente numa agência de colocações, de braço dado com a central de negócios socratina. De qualquer forma, há um certo PSD que nunca confiará nem aceitará ser orientado por um Passos Coelho ou congénere. E nem falo do AB, pois acho-o de uma irrelevância confrangedora que nem uma nota de pé-de-página merece.A ala do PSD que se revê em Passos Coelho tem plena legitimidade, se ganhar as eleições, de dirigir o partido e, até ver, a oposição. Mas isso não obsta a que os apoiantes de Paulo Rangel, se perderem as eleições, tirem todas as ilações do evento e decidam pura e simplesmente sair do partido e ir para outro lado preparar uma alternativa. Em boa verdade é o que penso que deviam fazer, da mesma forma que compreendo que os eventuais derrotados coelhistas optem por fundar outro clube político qualquer.É evidente que uns e outros quererão levar com eles o busto de Sá Carneiro mas não há drama nisso. O que me parece importante é que se separem de uma vez as águas naquele partido e que se ponha termo à unidade tóxica que tolhe uns e outros.


A escolha do líder do PSD é importante?Penso que sim, penso que é muito importante, pois vai clarificar se ainda podemos esperar algo daquele partido ou se é melhor deixá-los apodrecer e tratar de pôr em pé e de raiz algo de decente.Tenho como uma evidência, e perdoem-me a sobranceria de o afirmar, que ou o PSD elege Paulo Rangel e arrepia caminho, ou então a agremiação se transformará definitivamente numa agência de colocações, de braço dado com a central de negócios socratina. De qualquer forma, há um certo PSD que nunca confiará nem aceitará ser orientado por um Passos Coelho ou congénere. E nem falo do AB, pois acho-o de uma irrelevância confrangedora que nem uma nota de pé-de-página merece.A ala do PSD que se revê em Passos Coelho tem plena legitimidade, se ganhar as eleições, de dirigir o partido e, até ver, a oposição. Mas isso não obsta a que os apoiantes de Paulo Rangel, se perderem as eleições, tirem todas as ilações do evento e decidam pura e simplesmente sair do partido e ir para outro lado preparar uma alternativa. Em boa verdade é o que penso que deviam fazer, da mesma forma que compreendo que os eventuais derrotados coelhistas optem por fundar outro clube político qualquer.É evidente que uns e outros quererão levar com eles o busto de Sá Carneiro mas não há drama nisso. O que me parece importante é que se separem de uma vez as águas naquele partido e que se ponha termo à unidade tóxica que tolhe uns e outros.

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