nortadas: Contas eleitorais (reformulado)

29-05-2010
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Eleições que se prezem dão sempre azo a profundas ilações e a um rol imenso de análises. As ultimas europeias não escaparam a esse turbilhão. E a mais uma tentativa de criar atritos na coligação governamental.
É certo que na prática o PSD ficou com menos 2 deputados e o CDS manteve os 2 que tinha. É igualmente verdade que nas eleições de 1998 o 9º deputado do PSD foi o último a entrar, tendo essa sorte cabido desta vez a Ribeiro e Castro do CDS eleito na coligação "Força Portugal". Convém lembrar também que neste acto eleitoral se elegiam apenas 24 deputados contra os 25 das eleições de 1994 e de 1989. Ou seja, havia desde logo um a menos, que se fizessemos a extrapolação caberia a sorte a um deputado do PSD. Assim teríamos que o PSD só elegeria 8, contra os 7 que efectivamente elegeu.
Se conseguirem ler o quadro abaixo, é possível verificar que a coligação perdeu 232.530 votos, o que repartidos pelo peso de cada partido em 1998, PSD valendo 79% e o CDS 21%, teriamos que divididas as perdas daria respectivamente 184.188 e 48.342. Ora se assim fosse, o CDS mantinha os dois deputados e o PSD perderia 1, mais o perdido pela redução de eleitos. Ou seja os 2.
Confusos? Talvez, mas esta é a matemática, ciência exacta, mas que aqui pode falhar. Mas é uma explicação que vai de encontro às defendidas por Telmo Correia e que prova que a coligação não foi uma má aposta.
partidoEU 1998EU 2004DIF  EU04/EU98var %ps1.493.1461.511.10217.9560,012psd1.078.5280  cds283.0670  pcp357.671308.858-48.813-0,136be61.920167.032105.1121,698psd/cds1.361.5951.129.065-232.530-0,171 abst52147695354244139.4750,027votantes34670853394356-72.729-0,021brancos632818719423.9130,378nulos4985347343-2.510-0,050


Eleições que se prezem dão sempre azo a profundas ilações e a um rol imenso de análises. As ultimas europeias não escaparam a esse turbilhão. E a mais uma tentativa de criar atritos na coligação governamental.
É certo que na prática o PSD ficou com menos 2 deputados e o CDS manteve os 2 que tinha. É igualmente verdade que nas eleições de 1998 o 9º deputado do PSD foi o último a entrar, tendo essa sorte cabido desta vez a Ribeiro e Castro do CDS eleito na coligação "Força Portugal". Convém lembrar também que neste acto eleitoral se elegiam apenas 24 deputados contra os 25 das eleições de 1994 e de 1989. Ou seja, havia desde logo um a menos, que se fizessemos a extrapolação caberia a sorte a um deputado do PSD. Assim teríamos que o PSD só elegeria 8, contra os 7 que efectivamente elegeu.
Se conseguirem ler o quadro abaixo, é possível verificar que a coligação perdeu 232.530 votos, o que repartidos pelo peso de cada partido em 1998, PSD valendo 79% e o CDS 21%, teriamos que divididas as perdas daria respectivamente 184.188 e 48.342. Ora se assim fosse, o CDS mantinha os dois deputados e o PSD perderia 1, mais o perdido pela redução de eleitos. Ou seja os 2.
Confusos? Talvez, mas esta é a matemática, ciência exacta, mas que aqui pode falhar. Mas é uma explicação que vai de encontro às defendidas por Telmo Correia e que prova que a coligação não foi uma má aposta.
partidoEU 1998EU 2004DIF  EU04/EU98var %ps1.493.1461.511.10217.9560,012psd1.078.5280  cds283.0670  pcp357.671308.858-48.813-0,136be61.920167.032105.1121,698psd/cds1.361.5951.129.065-232.530-0,171 abst52147695354244139.4750,027votantes34670853394356-72.729-0,021brancos632818719423.9130,378nulos4985347343-2.510-0,050

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