nortadas: Ota e otários I

31-05-2010
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Porque tenho poucas dúvidas que a Ota e o TGV são, de entre todas as questões estruturais e estruturantes, dois dos assuntos sobre os quais o País terá de fazer opções muito sérias nos próximos anos e nas quais é maior o risco de fazermos graves asneiras por más razões, aqui deixo o meu contributo para o assunto. Para que conste.Ota e otáriosO mais surpreendente em todo o debate à volta do novo aeroporto internacional de Lisboa e, aliás, também sobre o futuro da alta velocidade ferroviária (vulgo TGV), é o facto de praticamente não se discutir a razão de ser destas decisões. As coisas são caras ou não consoante os fins a que se destinam, não é possível avaliar da sua bondade ou justeza sem conhecer os resultados que visam ou vão produzir.Que o Governo tem legitimidade para tomar estas decisões, não restam dúvidas nem está em causa. Também parece claro que mais vale uma decisão infeliz do que decisão nenhuma.Mas também não pode ser questionado que se trata de matérias que justificam, pela sua dimensão e pelo impacto que acarretam, um particular escrutínio da opinião pública e mesmo um especial envolvimento dos cidadãos, empresas e instituições.Nesse sentido, creio que se justificaria aprofundar o debate sobre algumas questões que procurarei identificar, desmistificar ou levantar.


Porque tenho poucas dúvidas que a Ota e o TGV são, de entre todas as questões estruturais e estruturantes, dois dos assuntos sobre os quais o País terá de fazer opções muito sérias nos próximos anos e nas quais é maior o risco de fazermos graves asneiras por más razões, aqui deixo o meu contributo para o assunto. Para que conste.Ota e otáriosO mais surpreendente em todo o debate à volta do novo aeroporto internacional de Lisboa e, aliás, também sobre o futuro da alta velocidade ferroviária (vulgo TGV), é o facto de praticamente não se discutir a razão de ser destas decisões. As coisas são caras ou não consoante os fins a que se destinam, não é possível avaliar da sua bondade ou justeza sem conhecer os resultados que visam ou vão produzir.Que o Governo tem legitimidade para tomar estas decisões, não restam dúvidas nem está em causa. Também parece claro que mais vale uma decisão infeliz do que decisão nenhuma.Mas também não pode ser questionado que se trata de matérias que justificam, pela sua dimensão e pelo impacto que acarretam, um particular escrutínio da opinião pública e mesmo um especial envolvimento dos cidadãos, empresas e instituições.Nesse sentido, creio que se justificaria aprofundar o debate sobre algumas questões que procurarei identificar, desmistificar ou levantar.

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