Vem aí mais um Observatório. Seguramente, para fazer companhia às dezenas de outros Observatórios que medram como cogumelos depois das chuvas e dão pluri-emprego a uma catrefa de burocratas ou secretários de Estado em gestação.Desta feita a coisa chama-se (não se riam) "Barómetro da Qualidade da Democracia em Portugal". Este aborto nasce em Lisboa (não na serra da Estrela) e vai por lá vegetar, como é costume em tudo o que é gasto e despesa pateta à conta do contribuinte. Os barometreiros são artitas conhecidos: António Costa Pinto, Luís de Sousa e o inefável e omnipresente Pedro Magalhães.Dizem que a União Europeia paga parte da despesa para os relatórios bi-anuais, sinal de que encontraram umas notas nas gavetas nobres, pois a dos ossos perdeu um, depois de o terem lançado ao cão, lá no Haiti.Recomendo-lhes que andem depressinha, pois pelo andar da carruagem não sei se a democracia consegue sobreviver dois anos para ser observada.
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Vem aí mais um Observatório. Seguramente, para fazer companhia às dezenas de outros Observatórios que medram como cogumelos depois das chuvas e dão pluri-emprego a uma catrefa de burocratas ou secretários de Estado em gestação.Desta feita a coisa chama-se (não se riam) "Barómetro da Qualidade da Democracia em Portugal". Este aborto nasce em Lisboa (não na serra da Estrela) e vai por lá vegetar, como é costume em tudo o que é gasto e despesa pateta à conta do contribuinte. Os barometreiros são artitas conhecidos: António Costa Pinto, Luís de Sousa e o inefável e omnipresente Pedro Magalhães.Dizem que a União Europeia paga parte da despesa para os relatórios bi-anuais, sinal de que encontraram umas notas nas gavetas nobres, pois a dos ossos perdeu um, depois de o terem lançado ao cão, lá no Haiti.Recomendo-lhes que andem depressinha, pois pelo andar da carruagem não sei se a democracia consegue sobreviver dois anos para ser observada.