PRO GLOBALIZAÇÃO

03-11-2009
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28 Nov07 ARTE GLOBAL SEC XXI miguel-westerberg Pintores na Rua Augusta em Lisboa

Dentro de um universo tão vasto a palavra globalização aparece apenas para se falar de economia, mas ao analisar diversos artigos sobre o assunto, observei vários pontos que me levam as seguintes indagações: será que a globalização é apenas economia? Será que as bases da verdadeira globalização estão lançadas? Que projetos existem? Que idéias e vantagem um mero cidadão do mundo pode tirar?Dentre tudo que foi possível compreender cheguei a esta conclusão: a globalização existe, mas não há bases sólidas nem suportes para que ela beneficie todos.Após um estudo minucioso sobre os aspectos positivos e negativos da globalização, decidi escrever sobre a parte que nos atinge de forma plural e não singular como ela é economicamente tratada, de forma que a humanidade fique esclarecida e acredite que ela é mais do que um monopólio de interesses econômicos, com o intuito de deixar um legado às gerações futuras e de forma que a era da globalização não se resuma a meras palavras tais como o capitalismo centralizado, existente somente nas mãos dos poderosos que detêm o “poder”.

Estou convencido e acredito que se existir uma base tanto de nível econômico quanto cultural e social, a globalização passará a ser mais significativa para todas as pessoas dentro de um curto período de tempo, pois é inegável que atingimos uma nova era, mas que estamos alheios a ela por nos manterem a parte e excluídos através dos aparelhos ideológicos de estado.Não estou convencido que a globalização pertença somente aos magistrados e potestades, acredito e tenho plena consciência que ela pertence a todos e que todos podem usufruir dela como um bem precioso a todos os níveis. A minha idéia é simples: reunir, conectar e nunca dispersar ou individualizar e para isso é necessário reunir um todo em todos de forma a dar corpo, forma e alma a algo que ate então é apenas uma palavra abstrata para a maioria das pessoas.O monopólio globalizado como padrão econômico, existe desde o século XIV entre os paises dominantes e que atualmente se encontra na mão do grupo denominado como G7.

Sendo assim, se considerarmos não só o aspecto econômico como também o social e cultural de forma global, levando em consideração as necessidades de todos, temos a possibilidade de descentralizar essa idéia abstrata e transforma-la em algo verdadeiramente real e plausível, pois apalavra globalização é uma das palavras mais atuais que existe e que provocam contestação a nível mundial. Tudo porque não existe um discurso positivo que edifique e traga mudanças para todos os povos. Este é apenas o principio de uma nova forma de pensamento global que nos leva a pensar e avançar rumo a um futuro bem próximo, que é inegável quando se esta bem à frente.

Certamente o bom senso e o intelecto de cada um os levará a solidificar esta idéia, unificando os a esse movimento que nos leva a uma nova era que não podemos ignorar. Estou convencido que se partirmos do principio que se a palavra globalização for vista de forma positiva, passara a ser aceita e compreendida, pois quando, a principio, Karl Marx deu corpo e forma ao pensamento coletivo o povo saiu à rua e a primeira greve aconteceu, abrindo assim caminho para a democracia। A minha idéia é seguinte: abrir caminho para a globalização no sentido amplo da palavra, de forma que ela chegue ao alcance de todos..

Miguel Westerberg MOVIMENTO ARTISTICO OS GLOBALISTAS Tags:

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28 Nov07 GLOBALIZAÇÃO E A CULTURA miguel-westerberg

Uma viagem a um lugar desconhecido levara me a tentar compreender por que de que numa era que a humanidade deu por nome contemporânea ainda se debate com uma das piores tabus o medo. Eu sei e tenho consciência disso que nasci de uma família pobre desorganizada e que em poucas palavras posso dizer caos. Nesta minha viagem com idade de 33 anos olhando para fora, pela janela do meu quarto, vi um mundo completamente diferente. Insegurança, receios numa só palavra: o caos ao que eu sempre estive habituado. . Faço uma pergunta para mim mesmo: será que tenho que me conformar com este caos? Será que o caos é a única forma da humanidade despertar de um sono profundo? Quando saio e misturo com as pessoas, quando me assento no banco de uma praça , quando tento dialogar com o meu próximo e vejo e sinto que há sem duvida em cada individuo que cruzo uma vontade para mudança. Hoje numa cidade pequena é que me encontro após muitas reflexões, interrogo me mais uma vez sobre isso: se há tanta vontade de mudança nos homens por que será que nada muda?

Por que será que a palavra medo persiste e obriga o ser humano a mergulhar muitas das vezes na solidão? Eu não falo de uma solidão qualquer, não falo de uma solidão de se estar verdadeiramente só..o que eu falo mesmo e de uma solidão profunda, da alma. Será que o medo ou os nossos receios são responsáveis por essa tão grande solidão que cada ser humano atravessa? Ontem a noite, repensei este todo, sobre o que ate aqui tenho escrito, da mesma forma que acredito que outros antes de mim já o tenham feito humanistas doutorados filósofos mestres intelectuais políticos e ate mesmo gente simples. Neste preciso momento eu mesmo tenho consciência daquilo que estou dizendo. Parece por vezes complicado...é como algo que esta vindo a mim pela primeira vez e eu mesmo apenas me predisponho a relatar o que posso apenas chamar de novo. Para a humanidade eu sei que o que é novo é sempre assustador, pois a humanidade teme as conseqüências de algum novo trajeto, não sabendo aonde os levará.

Afinal, o que me leva a falar sobre algo que eu acredito ser verdadeiramente novo. Que tipo de pensamento é este ou idéia será que vamos nos beneficiar dela? Será que vai trazer mais paz ao mundo? Será que a fundação para estes alicerces serão verdadeiramente fortes para fazer com que a humanidade possa sobreviver por mais cem anos e que depois desses cem anos ou antes deles, apareça alguém capaz de criar outros novos alicerces para uma geração futura a sua geração? Essa é a palavra nova que vos apresento: Globalização e o que é a globalização afinal de contas? Karl Marx através do socialismo determinara as bases para um pensamento coletivo, então a globalização tem por obrigação de ultrapassar esse coletivo quebrando um dos principais tabus que relatei anteriormente: o medo, mas medo de que afinal de contas? Medo que a humanidade, pela primeira vez se conscientize em um só pensamento aquele que ultrapassa o coletivo. Numa só palavra um pensamento global. Será que o pensamento global tem por obrigação seguir obrigatoriamente uma mentalidade que ate aqui se restringe a um meio comum a um conjunto de pessoas.tu que estas do outro lado poderás dizer para ti mesmo como é que ele que está do outro lado pode me dar uma resposta quando eu tenho uma cultura totalmente diferente?

Enquanto o coletivo se restringe a idéias de mudanças comuns a um determinado grupo, o global ultrapassa essas barreiras atingindo um nível muito mais elevado do que possamos ter consciência, obrigando nos a pensar no próximo que não é tão próximo, mas que faz parte do complexo global a que estamos inserido, gerando uma linha de pensamento uníssona que determina um comportamento criado dentro desses parâmetros, ou seja, um sentimento de totalidade que é comum a todos os indivíduos existentes no globo terrestre.

Miguel Westerberg – S.Paulo - Brasil

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28 Nov07 O pintor adormeceu miguel-westerberg .

As águas correm apresadas As águas correm apresadas Dentro de mim, como um ribeiro revoltado... Tento esconder minhas dores Enganando a vida e a morte.

. Durante a madrugada dou voltas em meu leito Misturo memórias com sonhos impossíveis, Quando o meu coração que se tornara todo ele trevas. .

Quem sou eu hoje?...

Porque ainda persisto em viver, Amar e ser amado, Ou sorrir sem causa?... .

Interrogar tornou se para mim a coisa mais banal... Os meus sonhos são tão eternos que nem os alcanço, O meu coração nada mais vê e sente.

Aqueles que passam por mim e acreditam em mim, Não sabe que sou apenas um homem Que já morreu e com eles caminha perdido Entre as brumas deste estranho tempo. .

Mais tarde ou mais cedo o sol sobre mim se vai por... Porque tardas em por te ó sol?...

O pintor adormeceu e pintou o seu ultima tela. .

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28 Nov07 ARTISTA PLASTICO: ANDRE TELES - BRASIL miguel-westerberg

"Faça do seu trabalho a grande obra da sua vida. Indiferente a qual trabalho se faça, sempre busque fazê-lo com prazer e perfeição." Apaixonado pelas artes, o artista André Teles sempre procurou manter proximidade com este mundo maravilhoso, apesar de tê-lo deixado em segundo plano por inúmeras vezes no decorrer de seu caminho.Mas, em 2001, decidiu que iria seguir seus sentimentos deixando que seu dom aflorasse, dedicando todo seu amor e tempo unicamente à arte. Nesse mesmo ano montou sua oficina de restauração de móveis e com a certeza de que finalmente tinha encontrado seu caminho, no ano seguinte viajou para França onde estudou pintura com a Professora Márcia Novais.

Em sua volta a Curitiba, fez curso de designer de interiores na CEPDAP e aulas de pintura com a profª. Kátia, do espaço arte Curitiba.

A partir de então nunca mais abandonou a Arte, prova disso é que sua oficina funciona até os dias de hoje, local onde também funciona seu Atelier

Perfil escrito por: Ana Araujo

Nome completo: André Teles Domingues, Local de nascimento Curitiba-PR-Brasil - Data de nascimento 18 de outubro 1973

Técnica artística mais utilizada: Óleo sobre tela, acrílico sobre tela, técnica mista, vidro e resina, escultura em madeiraTemática predominante: figurativo abstracionado, abstrato, simbologia.

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http://www.andreteles.com.br/melhores.html Email: andre@andreteles.com.br - Loja Virtual (Visite e Escolha pela internet) http://www.novodenovora.com.br/ Tags:

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28 Nov07 ARTISTA PLASTICO: CATARINA GARCIA miguel-westerberg

Para melhor descrever o trabalho da Catarina só mesmo observado cada uma de suas obras. Cada detalhe tem em si uma mensagem que a meu bom ver define o papel da mulher na sociedade atual. Se a Catarina tivesse nascido na Inglaterra ou quem sabe nos Estados Unidos da América por certo o seu nome já estaria na capa da revista TEME, mas quis o destino que ela fosse portuguesa e como todo mundo sabe arte em Portugal esta reservada ainda a uma minoria. Os artistas mais conceituados, das duas, uma... Ou estão mortos ou vivem no exterior, Paula Rego, Pomar e Nadir Afonso entre outros se hoje tem certo reconhecimento devesse em parte a sua persistência. Atualmente são poucos os artistas portugueses que conseguem ver os seus trabalhos reconhecidos, as galerias em sim só aceitam pintores como certo renome. Quantas vezes muitos de nós artistas temos levado com a porta na cara e outros há que só após logos anos é que conseguem ver suas obras reconhecidas.

A Catarina Garcia tem esta particularidade, em cada uma das suas obras ela consegue representar o lado mais intimo do ser humano, nos seus muitos auto-retratos ela aparece debruçada sobre um espaço vazio, tentando protestar contra sistema ou contra uma era que ainda vive sobre a capa de tantos preconceitos. Não é de estranhar que a grande maioria de suas obras sejam mulheres. A mulher nos países latinos ainda luta por um lugar ao sol. Já que o sol é aqui representado como fonte de luz de inspiração e liberdade.

Tenho consciência que mais tarde ou mais cedo as obras da Catarina Garcia terão um lugar mais que simbólico no futuro, nos possiveis museus de todo mundo. As suas obras terão este lema. Ela foi a voz dos amordaçados.

http://systematakada.deviantart.com/

Escrito por: Miguel Westerberg PINTORA PORTUGUESA EXPRESIVA VIVE EM LISBOAEscrito por: Miguel Westerberg Tags:

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28 Nov07 Artista Plástico: Lud - Ludgero Viegas Pinto miguel-westerberg

Um dos mais esquecidos artistas do Movimento Surrealista em Portugal, Lud (pseudônimo de Ludgero Viegas Pinto) nasceu a 3 de Junho de 1948, no bairro de Alfama, em Lisboa, tendo falecido em 2001 em Lisboa com 53 anos, participou em dezenas de exposições, e foi também ilustrador de vários jornais e revistas, nomeadamente os já desaparecidos "Diário de Lisboa" e "Republica". Cursou pintura na escola António Arroio, transitando para a secção preparatória para admissão a Belas-Artes. Tem especialização em Arquitetura de Interiores, Artes Gráficas, Cerâmica, Ilustração e Técnicas de Gravura Manual.Colaborou como ilustrador em vários jornais e revistas, nomeadamente: Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Jornal do Fundão, Rabeca (de Portalegre), República, Sema e & etc.Ilustrou páginas de livros e compôs capas dos seguintes autores: Pedro Oom, Baptista-Bastos, Miguel Barbosa, Virgílio Martinho, Manuel da Fonseca, Paulo da Costa Domingos, José Martins, Joaquim Luís Alves, Adriano de Carvalho, Adelino Tavares da Silva, Mário Henrique Leiria, Nicolau Saião, José Manuel Capelo, Pablo Neruda, Artur Couto e Santos, entre outros. Realizou exposições individuais, tais como: na Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1968); na Galeria Panorama, Alfragide (1972); na Galeria Libris, Lisboa (1982); “Padrão dos Descobrimentos” /Homenagem a Vieira da Silva, C.M.L., Lisboa (1992); entre outras. Tal como, exposições coletivas: Representação no Salão de Março, da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1974); Exposição com Moita Macedo na Galeria Libris, Lisboa (1976); no Salão Cultural da Câmara Municipal de Aveiro, Aveiro (1986); entre outras. Um dos mais esquecidos artistas do Movimento Surrealista em Portugal, Lud (pseudônimo de Ludgero Viegas Pinto) nasceu a 3 de Junho de 1948, no bairro de Alfama, em Lisboa, tendo falecido em 2001 em Lisboa com 53 anos, participou em dezenas de exposições, e foi também ilustrador de vários jornais e revistas, nomeadamente os já desaparecidos "Diário de Lisboa" e "Republica". Cursou pintura na escola António Arroio, transitando para a secção preparatória para admissão a Belas-Artes. Tem especialização em Arquitetura de Interiores, Artes Gráficas, Cerâmica, Ilustração e Técnicas de Gravura Manual.Colaborou como ilustrador em vários jornais e revistas, nomeadamente: Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Jornal do Fundão, Rabeca (de Portalegre), República, Sema e & etc.Ilustrou páginas de livros e compôs capas dos seguintes autores: Pedro Oom, Baptista-Bastos, Miguel Barbosa, Virgílio Martinho, Manuel da Fonseca, Paulo da Costa Domingos, José Martins, Joaquim Luís Alves, Adriano de Carvalho, Adelino Tavares da Silva, Mário Henrique Leiria, Nicolau Saião, José Manuel Capelo, Pablo Neruda, Artur Couto e Santos, entre outros. Realizou exposições individuais, tais como: na Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1968); na Galeria Panorama, Alfragide (1972); na Galeria Libris, Lisboa (1982); “Padrão dos Descobrimentos” /Homenagem a Vieira da Silva, C.M.L., Lisboa (1992); entre outras. Tal como, exposições coletivas: Representação no Salão de Março, da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1974); Exposição com Moita Macedo na Galeria Libris, Lisboa (1976); no Salão Cultural da Câmara Municipal de Aveiro, Aveiro (1986); entre outras. Carlos Cabral Nunes Direção Artística Maio 2006

"Foi dos artistas muito pouco divulgados, e que morreu na miséria, mas no início da sua carreira, mantiveram contactos com Vieira da Silva, Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny". A sua obra encontrasse no esquecimento, ate hoje só a Galeria Perve teve a coragem de prestar uma singela homenagem, com a mostra ao público de vinte de suas melhores obras, sendo o ponto de partida deste "Encontro de Periferias”. Lud, pintor maldito, desprezado em boa parte por muitos, pode ser na verdade comparado a um Modigliani, Van Gogh dentre outros, sua vida um tanto ao pouco contestada por muitos do seu tempo, faz com que seu nome acabe no esquecimento, já que a grande maioria dos negociantes de obras de arte apenas se dedicam a compra de artistas com nome. Contado por um velho amigo, João Eduardo Campos, proprietário da Livraria e Galeria Campos que fica na Baixa – Chiado: Lud era um puro boêmio, que fazia parte do movimento Surrealista em Portugal, alcoólatra, cambaleava pelas vielas de alfama, chiado e castelo, foi homem de grande coragem que desafiou as autoridades e seus dirigentes, numa época de grande represam. Portugal domine-o de uma forte ditadura fascista imposta por então primeiro ministro Oliveira Salazar.

Nessa época os movimentos artísticos tinham um propósito, que era de combater esses mesmo idéias através das artes, Lud juntamente com outros artistas plásticos: Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, Julio Pomar, Teresa Robalo, Nadir Afonso entre outros, se tornaram opositores. Só 25 de abril de 1974 é que o regime fora definitivamente derrotado por os Capitães de Abril. Na visão da maioria dos críticos "Lud está um pouco arredado do mercado, devido à sua atitude independente”, realçou o artista plástico e comissário, Carlos Cabral Nunes, a Agencia Lusa. “E afirma o mesmo artista” – que a visão de Lud era de “olhar o mundo com vistas descomprometidas de ligações a estereótipos forjados em alma-mater, significantes cambiais, dísticos clubísticos ou idiossincráticas relações de género, crença ou afectos pessoais”.

Em memória de Lud

Disseram-me há dias - talvez o ano passado porque o tempo já nem o meço - que morreras. Não me surpreendi. Nunca avisaste ninguém de coisa nenhuma. Aceito este teu último capricho. E respeito-o. A morte teve sempre todos os direitos, tal como já alguém o disse. Disso sempre soubemos e rimo-nos. E afinal que tipo de fêmea fatal seria a morte? Termos acumulado consciência das coisas e da sua orgânica não nos tornaram maiores, mas simplesmente mais dolorosamente sensíveis.Atravessaste manhãs com a alma transbordando por esses olhos imensos raiados de amor. Tudo sempre sem retorno possível. Sem tara ou depósito previsto pela lei. Avançaste sobre o Mundo com o sentir do outro lado do Universo e com a compaixão grávida de poder abraçar toda a Humanidade no simples regaço da varina mais infeliz ou do bêbedo mais desprevenido. . Se a obra não foi prolífera ou talentosa como os abutres catalogam dores o exigem, o teu coração, alagado de Lisboas matinais a rasgarem-se em cor, onde os seres surgem como aventesmas corpóreas e o Sol lambem encostas e colinas, há-de superar para sempre a mendicidade intelectual dos encadernadores do espírito. Ultrapassaste em visão acelerada a enxurrada de imagens múltiplas e repetidas duma realidade gasta. Extravasaste todo o Ser possível em metáforas mais duras que as pedras destas calçadas que sempre percorreste. O que viveste, eles nunca o suporão. E se por acaso o fizerem, ficarão, a saber, o mesmo. Isso já ninguém to rouba. Único; deveras ulceroso-espiritual.

Disseste-me uma manhã: "Não há razão ou criação, há simplesmente o explodir das mãos em incessante descoberta." Nessa mesma manhã, onde os pássaros estúpidos posavam sob a tua janela em demanda de milho. Precisamente os mesmos pombos que por sujarem o carro do Senhor Oficial da Marinha, fizeram-te criar a solução para os seus excrementos: "rolhinhas nos ânus dos animais, fabricadas pela Câmara Municipal!"Talvez não soubesses mais do que tudo o que naturalmente te acedeu encontrar - e soubeste encontrar o muito da tua vida, mas na atitude sábia de estar-se quieto e tudo observar, a qual nos compete e sempre nos deveria nortear, tiveste a noção suprema do inconsciente (surreal se eles assim o quiserem ditar), dentro da medida exacta de tudo. E acredito que Deus, no seu tédio imenso, há-de perdoar esse olhar afoito e por demais crítico sobre a realidade. Presumo que já possas ter conhecido personagens influentes no Domínio Celestial e, como tal, a decoração de tais espaços possa começar a ser uma obra maior a realizar pelo teu gênio manso. A frase feita a dois e por demais filosófica - "Ó carago! Que poderia ser tudo menos isto...", vou agora utilizá-la nos bancos, repartições, esquadras, ministérios, circunstâncias sociais, restaurantes e tascas, em qualquer praça pública, ocasiões de solidão e, quem sabe, no momento da minha morte.Saudades e outras tantas saudades das salutares vãs conversas, agora para sempre ausentes, ficando eu com o horror de nunca mais acontecerem.

Posted by Elmano @ 10/11/2004

http://sulturas.blogspot.com/2004_10_01_sulturas_archive.html

http://horasdispersas.blogspot.com/2006/06/encontro-de-periferias.html

Pintor surrealista português ignorado, numa só palavra, Pintor maldito. Tags:

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28 Nov07 Artista plastico - Amadeo de Souza Cardoso miguel-westerberg

Nasceu a 14 de Novembro de 1887 em Manhufe, concelho de Amarante. Frequentou a Academia de Belas Artes de Lisboa em 1905, tentando seguir o curso de Arquitectura que interrompeu para partir para Paris, em 1906, instalando-se, então, em Montparnasse. Frequentou ateliers preparatórios para o concurso de admissão às Beaux-Arts parisienses, ainda, com destino a Arquitectura, vindo, no entanto, a dedicar-se exclusivamente à Pintura, tendo frequentado a Academia Viti do pintor espanhol Anglada Camarasa. Nesta primeira época realizou várias caricaturas e algumas pinturas marcadas por aspectos naturalistas e impressionistas. Em 1910 fez uma estadia de alguns meses em Bruxelas e em 1911 expôs trabalhos no Salon des Indépendants, em Paris, havendo-se aproximado progressivamente das vanguardas e de artistas como Modigliani, Brancusi, Archipenko, Juan Gris, Robert e Sonia Delaunay.

Em 1912 publicou o álbum XX Dessins e expôs no Salon des Indépendants e no Salon d’Automne. Em 1913 tomou parte, com oito trabalhos, nos Estados Unidos da América, no Armory Show, aí restando algumas das obras expostas, hoje patentes ao público nos museus americanos. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim. Em 1914 encontrou-se em Barcelona com Gaudi, parte para Madrid onde é surpreendido pela guerra. Regressou a Portugal, instalando-se em Manhufe e casou no Porto com Lucia Pecetto que conhecera em Paris, já, em 1908.

Pintou com grande constância, refez algumas obras no seu atelier da Casa do Ribeiro, cultivou a amizade com Eduardo Viana, Almada Negreiros e os Delaunay (que então se instalaram em Vila do Conde). Em 1916 expõe no Porto 114 obras como título Abstraccionismo que serão também expostas em Lisboa, num e noutro caso com novidade e algum escândalo.

Em 25 de Outubro de 1918 Amadeo morre em Espinho vítima da "pneumónica" que então grassava em Portugal, apenas com a idade de 31 anos.

Museu Amadeo de Souza Cardoso Tags:

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28 Nov07 Artista Plasico: Anna Paula Veiga miguel-westerberg

Anna Paula Veiga, pintora, poetiza e autodidata portuguesa, vive na margem sul de Lisboa, BARREIRO. O seu trabalho artístico é de uma sensibilidade incrível, tocante e ao mesmo tempo belo. As suas pinturas têm um toque poético. Pintar para ela é como escrever um poema.Conheço Anna a mais de 10 anos e desde o dia que a conheci no Chiado, senti que a nossa amizade seria desde ali e para sempre única. A forma como ela vê arte e se exprime é única, pois ela conhece um pouco de tudo sobre todos os movimentos artísticos e tem consciência da falta deles no nosso século, o século XXI, da era globalização.

Quando lhe convidei para que ela fizesse parte do movimento artístico os globalistas, a sua reação foi de imediato um sim, o que na verdade não me espantara em nada.Acredito que de uma forma ou outra Anna Veiga será sem sombra de duvida um marco entre os globalistas. Ela melhor do que ninguém acredita neste movimento e sabe que a união faz a força.

escrito por : Miguel Westerberg - Portugal Tags:

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28 Nov07 ARTISTA PLASTICO : MARCOS NAKASONE miguel-westerberg

Marcos Nakasone tem apenas 27 anos, contudo o seu estilo aos poucos esta a tornar dentro de um mundo visual e de uma linha surrealista incomparável. Conheci este artista plástico pessoalmente e tenho que admitir que a sua visão esta para lá de algo que ate agora tão poucos tem desbravado, átomos, esferas transparentes, a mistura de imagens clássicas, um jogo de formas, que se interligam entre si e dão a espectador um panorama único e ao mesmo tempo belo, puro surrealismo.

Se um dia Salvador Dali tivesse conhecido este artista, tenho em crer que o adotava como um dos seus pupilos. Vencedor de vários prêmios em s. Paulo, destacando se sempre entre os primeiros , ele cativa o publico e os júris de tal forma que a sua pintura entra assim na vanguarda do tope dos grandes artistas nível mundial. Acredito que marcos nakasone será considerado em curto espaço de tempo o melhor dos artistas plásticos brasileiros, mesmo tendo origens nipônicas.

Se hoje tivesse que adquirir uma obra de arte não pensava duas vezes, o trabalho artístico dele, não só e belo como tem algo enigmático, algo de sobrenatural, enfim, aqueles que entendem de arte, poderão ver como seus próprios olhos e fazer juntamente comigo, um melhor juízo sobre o que aqui vos escrevo.

PINTOR SURREALISTAS QUE VIVE EM SP/ BRASIL

Escrito por artista plástico e amigo Miguel Westerberg

http://www.miguelwest.multiply.com/ PASSION" pintura óleo sobre tela - 2007Escrito por artista plástico e amigo Miguel Westerberg Marcos Nakasone tem apenas 27 anos, contudo o seu estilo aos poucos esta a tornar dentro de um mundo visual e de uma linha surrealista incomparável. Conheci este artista plástico pessoalmente e tenho que admitir que a sua visão esta para lá de algo que ate agora tão poucos tem desbravado, átomos, esferas transparentes, a mistura de imagens clássicas, um jogo de formas, que se interligam entre si e dão a espectador um panorama único e ao mesmo tempo belo, puro surrealismo. Tags:

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28 Nov07 ARTE GLOBAL SEC XXI miguel-westerberg Pintores na Rua Augusta em Lisboa

Dentro de um universo tão vasto a palavra globalização aparece apenas para se falar de economia, mas ao analisar diversos artigos sobre o assunto, observei vários pontos que me levam as seguintes indagações: será que a globalização é apenas economia? Será que as bases da verdadeira globalização estão lançadas? Que projetos existem? Que idéias e vantagem um mero cidadão do mundo pode tirar?Dentre tudo que foi possível compreender cheguei a esta conclusão: a globalização existe, mas não há bases sólidas nem suportes para que ela beneficie todos.Após um estudo minucioso sobre os aspectos positivos e negativos da globalização, decidi escrever sobre a parte que nos atinge de forma plural e não singular como ela é economicamente tratada, de forma que a humanidade fique esclarecida e acredite que ela é mais do que um monopólio de interesses econômicos, com o intuito de deixar um legado às gerações futuras e de forma que a era da globalização não se resuma a meras palavras tais como o capitalismo centralizado, existente somente nas mãos dos poderosos que detêm o “poder”.

Estou convencido e acredito que se existir uma base tanto de nível econômico quanto cultural e social, a globalização passará a ser mais significativa para todas as pessoas dentro de um curto período de tempo, pois é inegável que atingimos uma nova era, mas que estamos alheios a ela por nos manterem a parte e excluídos através dos aparelhos ideológicos de estado.Não estou convencido que a globalização pertença somente aos magistrados e potestades, acredito e tenho plena consciência que ela pertence a todos e que todos podem usufruir dela como um bem precioso a todos os níveis. A minha idéia é simples: reunir, conectar e nunca dispersar ou individualizar e para isso é necessário reunir um todo em todos de forma a dar corpo, forma e alma a algo que ate então é apenas uma palavra abstrata para a maioria das pessoas.O monopólio globalizado como padrão econômico, existe desde o século XIV entre os paises dominantes e que atualmente se encontra na mão do grupo denominado como G7.

Sendo assim, se considerarmos não só o aspecto econômico como também o social e cultural de forma global, levando em consideração as necessidades de todos, temos a possibilidade de descentralizar essa idéia abstrata e transforma-la em algo verdadeiramente real e plausível, pois apalavra globalização é uma das palavras mais atuais que existe e que provocam contestação a nível mundial. Tudo porque não existe um discurso positivo que edifique e traga mudanças para todos os povos. Este é apenas o principio de uma nova forma de pensamento global que nos leva a pensar e avançar rumo a um futuro bem próximo, que é inegável quando se esta bem à frente.

Certamente o bom senso e o intelecto de cada um os levará a solidificar esta idéia, unificando os a esse movimento que nos leva a uma nova era que não podemos ignorar. Estou convencido que se partirmos do principio que se a palavra globalização for vista de forma positiva, passara a ser aceita e compreendida, pois quando, a principio, Karl Marx deu corpo e forma ao pensamento coletivo o povo saiu à rua e a primeira greve aconteceu, abrindo assim caminho para a democracia। A minha idéia é seguinte: abrir caminho para a globalização no sentido amplo da palavra, de forma que ela chegue ao alcance de todos..

Miguel Westerberg MOVIMENTO ARTISTICO OS GLOBALISTAS Tags:

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28 Nov07 GLOBALIZAÇÃO E A CULTURA miguel-westerberg

Uma viagem a um lugar desconhecido levara me a tentar compreender por que de que numa era que a humanidade deu por nome contemporânea ainda se debate com uma das piores tabus o medo. Eu sei e tenho consciência disso que nasci de uma família pobre desorganizada e que em poucas palavras posso dizer caos. Nesta minha viagem com idade de 33 anos olhando para fora, pela janela do meu quarto, vi um mundo completamente diferente. Insegurança, receios numa só palavra: o caos ao que eu sempre estive habituado. . Faço uma pergunta para mim mesmo: será que tenho que me conformar com este caos? Será que o caos é a única forma da humanidade despertar de um sono profundo? Quando saio e misturo com as pessoas, quando me assento no banco de uma praça , quando tento dialogar com o meu próximo e vejo e sinto que há sem duvida em cada individuo que cruzo uma vontade para mudança. Hoje numa cidade pequena é que me encontro após muitas reflexões, interrogo me mais uma vez sobre isso: se há tanta vontade de mudança nos homens por que será que nada muda?

Por que será que a palavra medo persiste e obriga o ser humano a mergulhar muitas das vezes na solidão? Eu não falo de uma solidão qualquer, não falo de uma solidão de se estar verdadeiramente só..o que eu falo mesmo e de uma solidão profunda, da alma. Será que o medo ou os nossos receios são responsáveis por essa tão grande solidão que cada ser humano atravessa? Ontem a noite, repensei este todo, sobre o que ate aqui tenho escrito, da mesma forma que acredito que outros antes de mim já o tenham feito humanistas doutorados filósofos mestres intelectuais políticos e ate mesmo gente simples. Neste preciso momento eu mesmo tenho consciência daquilo que estou dizendo. Parece por vezes complicado...é como algo que esta vindo a mim pela primeira vez e eu mesmo apenas me predisponho a relatar o que posso apenas chamar de novo. Para a humanidade eu sei que o que é novo é sempre assustador, pois a humanidade teme as conseqüências de algum novo trajeto, não sabendo aonde os levará.

Afinal, o que me leva a falar sobre algo que eu acredito ser verdadeiramente novo. Que tipo de pensamento é este ou idéia será que vamos nos beneficiar dela? Será que vai trazer mais paz ao mundo? Será que a fundação para estes alicerces serão verdadeiramente fortes para fazer com que a humanidade possa sobreviver por mais cem anos e que depois desses cem anos ou antes deles, apareça alguém capaz de criar outros novos alicerces para uma geração futura a sua geração? Essa é a palavra nova que vos apresento: Globalização e o que é a globalização afinal de contas? Karl Marx através do socialismo determinara as bases para um pensamento coletivo, então a globalização tem por obrigação de ultrapassar esse coletivo quebrando um dos principais tabus que relatei anteriormente: o medo, mas medo de que afinal de contas? Medo que a humanidade, pela primeira vez se conscientize em um só pensamento aquele que ultrapassa o coletivo. Numa só palavra um pensamento global. Será que o pensamento global tem por obrigação seguir obrigatoriamente uma mentalidade que ate aqui se restringe a um meio comum a um conjunto de pessoas.tu que estas do outro lado poderás dizer para ti mesmo como é que ele que está do outro lado pode me dar uma resposta quando eu tenho uma cultura totalmente diferente?

Enquanto o coletivo se restringe a idéias de mudanças comuns a um determinado grupo, o global ultrapassa essas barreiras atingindo um nível muito mais elevado do que possamos ter consciência, obrigando nos a pensar no próximo que não é tão próximo, mas que faz parte do complexo global a que estamos inserido, gerando uma linha de pensamento uníssona que determina um comportamento criado dentro desses parâmetros, ou seja, um sentimento de totalidade que é comum a todos os indivíduos existentes no globo terrestre.

Miguel Westerberg – S.Paulo - Brasil

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28 Nov07 O pintor adormeceu miguel-westerberg .

As águas correm apresadas As águas correm apresadas Dentro de mim, como um ribeiro revoltado... Tento esconder minhas dores Enganando a vida e a morte.

. Durante a madrugada dou voltas em meu leito Misturo memórias com sonhos impossíveis, Quando o meu coração que se tornara todo ele trevas. .

Quem sou eu hoje?...

Porque ainda persisto em viver, Amar e ser amado, Ou sorrir sem causa?... .

Interrogar tornou se para mim a coisa mais banal... Os meus sonhos são tão eternos que nem os alcanço, O meu coração nada mais vê e sente.

Aqueles que passam por mim e acreditam em mim, Não sabe que sou apenas um homem Que já morreu e com eles caminha perdido Entre as brumas deste estranho tempo. .

Mais tarde ou mais cedo o sol sobre mim se vai por... Porque tardas em por te ó sol?...

O pintor adormeceu e pintou o seu ultima tela. .

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28 Nov07 ARTISTA PLASTICO: ANDRE TELES - BRASIL miguel-westerberg

"Faça do seu trabalho a grande obra da sua vida. Indiferente a qual trabalho se faça, sempre busque fazê-lo com prazer e perfeição." Apaixonado pelas artes, o artista André Teles sempre procurou manter proximidade com este mundo maravilhoso, apesar de tê-lo deixado em segundo plano por inúmeras vezes no decorrer de seu caminho.Mas, em 2001, decidiu que iria seguir seus sentimentos deixando que seu dom aflorasse, dedicando todo seu amor e tempo unicamente à arte. Nesse mesmo ano montou sua oficina de restauração de móveis e com a certeza de que finalmente tinha encontrado seu caminho, no ano seguinte viajou para França onde estudou pintura com a Professora Márcia Novais.

Em sua volta a Curitiba, fez curso de designer de interiores na CEPDAP e aulas de pintura com a profª. Kátia, do espaço arte Curitiba.

A partir de então nunca mais abandonou a Arte, prova disso é que sua oficina funciona até os dias de hoje, local onde também funciona seu Atelier

Perfil escrito por: Ana Araujo

Nome completo: André Teles Domingues, Local de nascimento Curitiba-PR-Brasil - Data de nascimento 18 de outubro 1973

Técnica artística mais utilizada: Óleo sobre tela, acrílico sobre tela, técnica mista, vidro e resina, escultura em madeiraTemática predominante: figurativo abstracionado, abstrato, simbologia.

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http://www.andreteles.com.br/melhores.html Email: andre@andreteles.com.br - Loja Virtual (Visite e Escolha pela internet) http://www.novodenovora.com.br/ Tags:

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28 Nov07 ARTISTA PLASTICO: CATARINA GARCIA miguel-westerberg

Para melhor descrever o trabalho da Catarina só mesmo observado cada uma de suas obras. Cada detalhe tem em si uma mensagem que a meu bom ver define o papel da mulher na sociedade atual. Se a Catarina tivesse nascido na Inglaterra ou quem sabe nos Estados Unidos da América por certo o seu nome já estaria na capa da revista TEME, mas quis o destino que ela fosse portuguesa e como todo mundo sabe arte em Portugal esta reservada ainda a uma minoria. Os artistas mais conceituados, das duas, uma... Ou estão mortos ou vivem no exterior, Paula Rego, Pomar e Nadir Afonso entre outros se hoje tem certo reconhecimento devesse em parte a sua persistência. Atualmente são poucos os artistas portugueses que conseguem ver os seus trabalhos reconhecidos, as galerias em sim só aceitam pintores como certo renome. Quantas vezes muitos de nós artistas temos levado com a porta na cara e outros há que só após logos anos é que conseguem ver suas obras reconhecidas.

A Catarina Garcia tem esta particularidade, em cada uma das suas obras ela consegue representar o lado mais intimo do ser humano, nos seus muitos auto-retratos ela aparece debruçada sobre um espaço vazio, tentando protestar contra sistema ou contra uma era que ainda vive sobre a capa de tantos preconceitos. Não é de estranhar que a grande maioria de suas obras sejam mulheres. A mulher nos países latinos ainda luta por um lugar ao sol. Já que o sol é aqui representado como fonte de luz de inspiração e liberdade.

Tenho consciência que mais tarde ou mais cedo as obras da Catarina Garcia terão um lugar mais que simbólico no futuro, nos possiveis museus de todo mundo. As suas obras terão este lema. Ela foi a voz dos amordaçados.

http://systematakada.deviantart.com/

Escrito por: Miguel Westerberg PINTORA PORTUGUESA EXPRESIVA VIVE EM LISBOAEscrito por: Miguel Westerberg Tags:

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28 Nov07 Artista Plástico: Lud - Ludgero Viegas Pinto miguel-westerberg

Um dos mais esquecidos artistas do Movimento Surrealista em Portugal, Lud (pseudônimo de Ludgero Viegas Pinto) nasceu a 3 de Junho de 1948, no bairro de Alfama, em Lisboa, tendo falecido em 2001 em Lisboa com 53 anos, participou em dezenas de exposições, e foi também ilustrador de vários jornais e revistas, nomeadamente os já desaparecidos "Diário de Lisboa" e "Republica". Cursou pintura na escola António Arroio, transitando para a secção preparatória para admissão a Belas-Artes. Tem especialização em Arquitetura de Interiores, Artes Gráficas, Cerâmica, Ilustração e Técnicas de Gravura Manual.Colaborou como ilustrador em vários jornais e revistas, nomeadamente: Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Jornal do Fundão, Rabeca (de Portalegre), República, Sema e & etc.Ilustrou páginas de livros e compôs capas dos seguintes autores: Pedro Oom, Baptista-Bastos, Miguel Barbosa, Virgílio Martinho, Manuel da Fonseca, Paulo da Costa Domingos, José Martins, Joaquim Luís Alves, Adriano de Carvalho, Adelino Tavares da Silva, Mário Henrique Leiria, Nicolau Saião, José Manuel Capelo, Pablo Neruda, Artur Couto e Santos, entre outros. Realizou exposições individuais, tais como: na Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1968); na Galeria Panorama, Alfragide (1972); na Galeria Libris, Lisboa (1982); “Padrão dos Descobrimentos” /Homenagem a Vieira da Silva, C.M.L., Lisboa (1992); entre outras. Tal como, exposições coletivas: Representação no Salão de Março, da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1974); Exposição com Moita Macedo na Galeria Libris, Lisboa (1976); no Salão Cultural da Câmara Municipal de Aveiro, Aveiro (1986); entre outras. Um dos mais esquecidos artistas do Movimento Surrealista em Portugal, Lud (pseudônimo de Ludgero Viegas Pinto) nasceu a 3 de Junho de 1948, no bairro de Alfama, em Lisboa, tendo falecido em 2001 em Lisboa com 53 anos, participou em dezenas de exposições, e foi também ilustrador de vários jornais e revistas, nomeadamente os já desaparecidos "Diário de Lisboa" e "Republica". Cursou pintura na escola António Arroio, transitando para a secção preparatória para admissão a Belas-Artes. Tem especialização em Arquitetura de Interiores, Artes Gráficas, Cerâmica, Ilustração e Técnicas de Gravura Manual.Colaborou como ilustrador em vários jornais e revistas, nomeadamente: Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Jornal do Fundão, Rabeca (de Portalegre), República, Sema e & etc.Ilustrou páginas de livros e compôs capas dos seguintes autores: Pedro Oom, Baptista-Bastos, Miguel Barbosa, Virgílio Martinho, Manuel da Fonseca, Paulo da Costa Domingos, José Martins, Joaquim Luís Alves, Adriano de Carvalho, Adelino Tavares da Silva, Mário Henrique Leiria, Nicolau Saião, José Manuel Capelo, Pablo Neruda, Artur Couto e Santos, entre outros. Realizou exposições individuais, tais como: na Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1968); na Galeria Panorama, Alfragide (1972); na Galeria Libris, Lisboa (1982); “Padrão dos Descobrimentos” /Homenagem a Vieira da Silva, C.M.L., Lisboa (1992); entre outras. Tal como, exposições coletivas: Representação no Salão de Março, da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1974); Exposição com Moita Macedo na Galeria Libris, Lisboa (1976); no Salão Cultural da Câmara Municipal de Aveiro, Aveiro (1986); entre outras. Carlos Cabral Nunes Direção Artística Maio 2006

"Foi dos artistas muito pouco divulgados, e que morreu na miséria, mas no início da sua carreira, mantiveram contactos com Vieira da Silva, Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny". A sua obra encontrasse no esquecimento, ate hoje só a Galeria Perve teve a coragem de prestar uma singela homenagem, com a mostra ao público de vinte de suas melhores obras, sendo o ponto de partida deste "Encontro de Periferias”. Lud, pintor maldito, desprezado em boa parte por muitos, pode ser na verdade comparado a um Modigliani, Van Gogh dentre outros, sua vida um tanto ao pouco contestada por muitos do seu tempo, faz com que seu nome acabe no esquecimento, já que a grande maioria dos negociantes de obras de arte apenas se dedicam a compra de artistas com nome. Contado por um velho amigo, João Eduardo Campos, proprietário da Livraria e Galeria Campos que fica na Baixa – Chiado: Lud era um puro boêmio, que fazia parte do movimento Surrealista em Portugal, alcoólatra, cambaleava pelas vielas de alfama, chiado e castelo, foi homem de grande coragem que desafiou as autoridades e seus dirigentes, numa época de grande represam. Portugal domine-o de uma forte ditadura fascista imposta por então primeiro ministro Oliveira Salazar.

Nessa época os movimentos artísticos tinham um propósito, que era de combater esses mesmo idéias através das artes, Lud juntamente com outros artistas plásticos: Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, Julio Pomar, Teresa Robalo, Nadir Afonso entre outros, se tornaram opositores. Só 25 de abril de 1974 é que o regime fora definitivamente derrotado por os Capitães de Abril. Na visão da maioria dos críticos "Lud está um pouco arredado do mercado, devido à sua atitude independente”, realçou o artista plástico e comissário, Carlos Cabral Nunes, a Agencia Lusa. “E afirma o mesmo artista” – que a visão de Lud era de “olhar o mundo com vistas descomprometidas de ligações a estereótipos forjados em alma-mater, significantes cambiais, dísticos clubísticos ou idiossincráticas relações de género, crença ou afectos pessoais”.

Em memória de Lud

Disseram-me há dias - talvez o ano passado porque o tempo já nem o meço - que morreras. Não me surpreendi. Nunca avisaste ninguém de coisa nenhuma. Aceito este teu último capricho. E respeito-o. A morte teve sempre todos os direitos, tal como já alguém o disse. Disso sempre soubemos e rimo-nos. E afinal que tipo de fêmea fatal seria a morte? Termos acumulado consciência das coisas e da sua orgânica não nos tornaram maiores, mas simplesmente mais dolorosamente sensíveis.Atravessaste manhãs com a alma transbordando por esses olhos imensos raiados de amor. Tudo sempre sem retorno possível. Sem tara ou depósito previsto pela lei. Avançaste sobre o Mundo com o sentir do outro lado do Universo e com a compaixão grávida de poder abraçar toda a Humanidade no simples regaço da varina mais infeliz ou do bêbedo mais desprevenido. . Se a obra não foi prolífera ou talentosa como os abutres catalogam dores o exigem, o teu coração, alagado de Lisboas matinais a rasgarem-se em cor, onde os seres surgem como aventesmas corpóreas e o Sol lambem encostas e colinas, há-de superar para sempre a mendicidade intelectual dos encadernadores do espírito. Ultrapassaste em visão acelerada a enxurrada de imagens múltiplas e repetidas duma realidade gasta. Extravasaste todo o Ser possível em metáforas mais duras que as pedras destas calçadas que sempre percorreste. O que viveste, eles nunca o suporão. E se por acaso o fizerem, ficarão, a saber, o mesmo. Isso já ninguém to rouba. Único; deveras ulceroso-espiritual.

Disseste-me uma manhã: "Não há razão ou criação, há simplesmente o explodir das mãos em incessante descoberta." Nessa mesma manhã, onde os pássaros estúpidos posavam sob a tua janela em demanda de milho. Precisamente os mesmos pombos que por sujarem o carro do Senhor Oficial da Marinha, fizeram-te criar a solução para os seus excrementos: "rolhinhas nos ânus dos animais, fabricadas pela Câmara Municipal!"Talvez não soubesses mais do que tudo o que naturalmente te acedeu encontrar - e soubeste encontrar o muito da tua vida, mas na atitude sábia de estar-se quieto e tudo observar, a qual nos compete e sempre nos deveria nortear, tiveste a noção suprema do inconsciente (surreal se eles assim o quiserem ditar), dentro da medida exacta de tudo. E acredito que Deus, no seu tédio imenso, há-de perdoar esse olhar afoito e por demais crítico sobre a realidade. Presumo que já possas ter conhecido personagens influentes no Domínio Celestial e, como tal, a decoração de tais espaços possa começar a ser uma obra maior a realizar pelo teu gênio manso. A frase feita a dois e por demais filosófica - "Ó carago! Que poderia ser tudo menos isto...", vou agora utilizá-la nos bancos, repartições, esquadras, ministérios, circunstâncias sociais, restaurantes e tascas, em qualquer praça pública, ocasiões de solidão e, quem sabe, no momento da minha morte.Saudades e outras tantas saudades das salutares vãs conversas, agora para sempre ausentes, ficando eu com o horror de nunca mais acontecerem.

Posted by Elmano @ 10/11/2004

http://sulturas.blogspot.com/2004_10_01_sulturas_archive.html

http://horasdispersas.blogspot.com/2006/06/encontro-de-periferias.html

Pintor surrealista português ignorado, numa só palavra, Pintor maldito. Tags:

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28 Nov07 Artista plastico - Amadeo de Souza Cardoso miguel-westerberg

Nasceu a 14 de Novembro de 1887 em Manhufe, concelho de Amarante. Frequentou a Academia de Belas Artes de Lisboa em 1905, tentando seguir o curso de Arquitectura que interrompeu para partir para Paris, em 1906, instalando-se, então, em Montparnasse. Frequentou ateliers preparatórios para o concurso de admissão às Beaux-Arts parisienses, ainda, com destino a Arquitectura, vindo, no entanto, a dedicar-se exclusivamente à Pintura, tendo frequentado a Academia Viti do pintor espanhol Anglada Camarasa. Nesta primeira época realizou várias caricaturas e algumas pinturas marcadas por aspectos naturalistas e impressionistas. Em 1910 fez uma estadia de alguns meses em Bruxelas e em 1911 expôs trabalhos no Salon des Indépendants, em Paris, havendo-se aproximado progressivamente das vanguardas e de artistas como Modigliani, Brancusi, Archipenko, Juan Gris, Robert e Sonia Delaunay.

Em 1912 publicou o álbum XX Dessins e expôs no Salon des Indépendants e no Salon d’Automne. Em 1913 tomou parte, com oito trabalhos, nos Estados Unidos da América, no Armory Show, aí restando algumas das obras expostas, hoje patentes ao público nos museus americanos. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim. Em 1914 encontrou-se em Barcelona com Gaudi, parte para Madrid onde é surpreendido pela guerra. Regressou a Portugal, instalando-se em Manhufe e casou no Porto com Lucia Pecetto que conhecera em Paris, já, em 1908.

Pintou com grande constância, refez algumas obras no seu atelier da Casa do Ribeiro, cultivou a amizade com Eduardo Viana, Almada Negreiros e os Delaunay (que então se instalaram em Vila do Conde). Em 1916 expõe no Porto 114 obras como título Abstraccionismo que serão também expostas em Lisboa, num e noutro caso com novidade e algum escândalo.

Em 25 de Outubro de 1918 Amadeo morre em Espinho vítima da "pneumónica" que então grassava em Portugal, apenas com a idade de 31 anos.

Museu Amadeo de Souza Cardoso Tags:

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28 Nov07 Artista Plasico: Anna Paula Veiga miguel-westerberg

Anna Paula Veiga, pintora, poetiza e autodidata portuguesa, vive na margem sul de Lisboa, BARREIRO. O seu trabalho artístico é de uma sensibilidade incrível, tocante e ao mesmo tempo belo. As suas pinturas têm um toque poético. Pintar para ela é como escrever um poema.Conheço Anna a mais de 10 anos e desde o dia que a conheci no Chiado, senti que a nossa amizade seria desde ali e para sempre única. A forma como ela vê arte e se exprime é única, pois ela conhece um pouco de tudo sobre todos os movimentos artísticos e tem consciência da falta deles no nosso século, o século XXI, da era globalização.

Quando lhe convidei para que ela fizesse parte do movimento artístico os globalistas, a sua reação foi de imediato um sim, o que na verdade não me espantara em nada.Acredito que de uma forma ou outra Anna Veiga será sem sombra de duvida um marco entre os globalistas. Ela melhor do que ninguém acredita neste movimento e sabe que a união faz a força.

escrito por : Miguel Westerberg - Portugal Tags:

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28 Nov07 ARTISTA PLASTICO : MARCOS NAKASONE miguel-westerberg

Marcos Nakasone tem apenas 27 anos, contudo o seu estilo aos poucos esta a tornar dentro de um mundo visual e de uma linha surrealista incomparável. Conheci este artista plástico pessoalmente e tenho que admitir que a sua visão esta para lá de algo que ate agora tão poucos tem desbravado, átomos, esferas transparentes, a mistura de imagens clássicas, um jogo de formas, que se interligam entre si e dão a espectador um panorama único e ao mesmo tempo belo, puro surrealismo.

Se um dia Salvador Dali tivesse conhecido este artista, tenho em crer que o adotava como um dos seus pupilos. Vencedor de vários prêmios em s. Paulo, destacando se sempre entre os primeiros , ele cativa o publico e os júris de tal forma que a sua pintura entra assim na vanguarda do tope dos grandes artistas nível mundial. Acredito que marcos nakasone será considerado em curto espaço de tempo o melhor dos artistas plásticos brasileiros, mesmo tendo origens nipônicas.

Se hoje tivesse que adquirir uma obra de arte não pensava duas vezes, o trabalho artístico dele, não só e belo como tem algo enigmático, algo de sobrenatural, enfim, aqueles que entendem de arte, poderão ver como seus próprios olhos e fazer juntamente comigo, um melhor juízo sobre o que aqui vos escrevo.

PINTOR SURREALISTAS QUE VIVE EM SP/ BRASIL

Escrito por artista plástico e amigo Miguel Westerberg

http://www.miguelwest.multiply.com/ PASSION" pintura óleo sobre tela - 2007Escrito por artista plástico e amigo Miguel Westerberg Marcos Nakasone tem apenas 27 anos, contudo o seu estilo aos poucos esta a tornar dentro de um mundo visual e de uma linha surrealista incomparável. Conheci este artista plástico pessoalmente e tenho que admitir que a sua visão esta para lá de algo que ate agora tão poucos tem desbravado, átomos, esferas transparentes, a mistura de imagens clássicas, um jogo de formas, que se interligam entre si e dão a espectador um panorama único e ao mesmo tempo belo, puro surrealismo. Tags:

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