Miguel Relvas, o roto, fala dos nus

21-05-2011
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Numa altura em que é preciso decidir, as lições da História não podem ser esquecidas, como não podem ser esquecidas as histórias. Com eleições à vista, é importante encontrar culpados e responsáveis, não porque seja absolutamente necessário condenar, apenas porque é importante escolher.

O estado a que chegou o país está ligado àqueles que têm alternado na governação. Não são apenas partidos que têm alternado, são pessoas desses mesmos partidos que têm entrado e saído dos sucessivos governos, regressando sempre aos lugares onde já foram incompetentes para voltarem a sê-lo, para colocarem os recursos do Estado ao serviço dos clubes a que pertencem, com consequências que vão da morte do tecido produtivo até à situação económica em que nos encontramos.

Miguel Relvas classifica os cabeças de lista do PS como “aqueles que conduziram Portugal à situação em que hoje se encontra”, juízo que não me merece discordância. No entanto, e voltando ao princípio, se aceitarmos que as responsabilidades da eterna crise portuguesa são divisíveis por PSD e PS, que dizer de Couto dos Santos, Miguel Macedo ou José Manuel Canavarro, figuras que desempenharam funções governativas noutros tempos nada longínquos?

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Numa altura em que é preciso decidir, as lições da História não podem ser esquecidas, como não podem ser esquecidas as histórias. Com eleições à vista, é importante encontrar culpados e responsáveis, não porque seja absolutamente necessário condenar, apenas porque é importante escolher.

O estado a que chegou o país está ligado àqueles que têm alternado na governação. Não são apenas partidos que têm alternado, são pessoas desses mesmos partidos que têm entrado e saído dos sucessivos governos, regressando sempre aos lugares onde já foram incompetentes para voltarem a sê-lo, para colocarem os recursos do Estado ao serviço dos clubes a que pertencem, com consequências que vão da morte do tecido produtivo até à situação económica em que nos encontramos.

Miguel Relvas classifica os cabeças de lista do PS como “aqueles que conduziram Portugal à situação em que hoje se encontra”, juízo que não me merece discordância. No entanto, e voltando ao princípio, se aceitarmos que as responsabilidades da eterna crise portuguesa são divisíveis por PSD e PS, que dizer de Couto dos Santos, Miguel Macedo ou José Manuel Canavarro, figuras que desempenharam funções governativas noutros tempos nada longínquos?

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