A ponto de nem o presidente da comissão, o social-democrata Couto dos Santos, ter dado conta de que o documento já tinha sido entregue. Como o PÚBLICO noticiou ontem, o Ministério da Saúde falhou o prazo de entrega do documento no Parlamento, que terminara a 31 de Maio. O relatório, no entanto, foi entregue ao ministro dos Assuntos Parlamentares no dia 14 de Julho (e não em Agosto, como por lapso noticiámos) e remetido a 22 do mesmo mês ao gabinete do presidente da Assembleia da República.
Segundo Eduardo Âmbar, chefe de gabinete de Jaime Gama, no dia seguinte (o primeiro das férias parlamentares) o documento foi entregue em mãos aos serviços da comissão de Saúde. Estes, por sua vez, limitaram-se a dar conta disso mesmo aos deputados na informação sobre correspondência entrada, sem, no entanto, anexarem o documento, devido ao seu volume e por apenas estar em papel, explicou ontem ao PÚBLICO Couto dos Santos. "Isto não é forma de enviar um relatório com centenas de páginas", critica João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, frisando que mesmo assim o prazo não foi cumprido.
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A ponto de nem o presidente da comissão, o social-democrata Couto dos Santos, ter dado conta de que o documento já tinha sido entregue. Como o PÚBLICO noticiou ontem, o Ministério da Saúde falhou o prazo de entrega do documento no Parlamento, que terminara a 31 de Maio. O relatório, no entanto, foi entregue ao ministro dos Assuntos Parlamentares no dia 14 de Julho (e não em Agosto, como por lapso noticiámos) e remetido a 22 do mesmo mês ao gabinete do presidente da Assembleia da República.
Segundo Eduardo Âmbar, chefe de gabinete de Jaime Gama, no dia seguinte (o primeiro das férias parlamentares) o documento foi entregue em mãos aos serviços da comissão de Saúde. Estes, por sua vez, limitaram-se a dar conta disso mesmo aos deputados na informação sobre correspondência entrada, sem, no entanto, anexarem o documento, devido ao seu volume e por apenas estar em papel, explicou ontem ao PÚBLICO Couto dos Santos. "Isto não é forma de enviar um relatório com centenas de páginas", critica João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, frisando que mesmo assim o prazo não foi cumprido.