a pomba livre: professores e asfixia ora a verdade é esta

22-05-2011
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Pois era. Era sim senhor que eu lembro-me e sou testemunha de muita coisinha má feita contra os professores , até porque nessa altura muitos dos meus amigos eram professores e alguns tramaram-se bem por dizerem o que pensavam. A verdade é que cavaco silva asfixiou e de que maneira e se as pessoas quiserem ser verdaeiras têm que fazer um exercicio de memória e recordarem o que foram esses anos que a violência policial esteve no auge e em que a ninguém era dada a liberdade de se manifestar sem que as consequências se fizessem sentir nas suas vidas. Pelo meu lado tive vários amigos e amigas que foram postos á margem por se expressarem contra a falta de qualidade no ensino e das escolas e que pagaram bem caro a sua liberdade e agora ando a apanhar com os adeptos do professor charrua que outra coisa não foi senão mau exemplo de má língua e de péssima educação. Esta gente que anda para aí a apregoar sobre a lá o que é a verdadeira asfixia. E não fora saber o que estas direitas sôfregas fariam, se apanhassem outra vez o poder nas mãos, quase diria que era bem merecido para alguns apanharem com essas mesmas direitas para saberem o que é bom , apanhando as valentes cargas de cacetete que cairam sobre todos os que tiveram a coragem de dizer não a cavaco silva e aos que fizeram parte do governo dele. Esta coisa da má memória é uma chatice. Era ministro da Educação de Cavaco Couto dos Santos, actual cabeça de lista do PSD pelo distrito de Aveiro (e cônsul da Rússia de Putin no Porto). Professores e estudantes em luta não deixavam Cavaco (e o seu Governo) trabalhar. Nada que não se resolvesse com um despacho a proibir, sem a prévia autorização do ministro Couto dos Santos, resposta a pedidos de esclarecimentos e de informações, fornecimento de dados ou de quaisquer outros elementos, todas as declarações, entrevistas ou quaisquer outras intervenções. É assim que foi publicado o Despacho nº 18-I/ME/92, de 2 de Abril de 1992. A Dr.ª Manuela, tendo substituído Couto dos Santos no auge da balbúrdia no Ministério da Educação, deu-se bem com o despacho da mordaça que proibia que funcionários e professores falassem aos media.


Pois era. Era sim senhor que eu lembro-me e sou testemunha de muita coisinha má feita contra os professores , até porque nessa altura muitos dos meus amigos eram professores e alguns tramaram-se bem por dizerem o que pensavam. A verdade é que cavaco silva asfixiou e de que maneira e se as pessoas quiserem ser verdaeiras têm que fazer um exercicio de memória e recordarem o que foram esses anos que a violência policial esteve no auge e em que a ninguém era dada a liberdade de se manifestar sem que as consequências se fizessem sentir nas suas vidas. Pelo meu lado tive vários amigos e amigas que foram postos á margem por se expressarem contra a falta de qualidade no ensino e das escolas e que pagaram bem caro a sua liberdade e agora ando a apanhar com os adeptos do professor charrua que outra coisa não foi senão mau exemplo de má língua e de péssima educação. Esta gente que anda para aí a apregoar sobre a lá o que é a verdadeira asfixia. E não fora saber o que estas direitas sôfregas fariam, se apanhassem outra vez o poder nas mãos, quase diria que era bem merecido para alguns apanharem com essas mesmas direitas para saberem o que é bom , apanhando as valentes cargas de cacetete que cairam sobre todos os que tiveram a coragem de dizer não a cavaco silva e aos que fizeram parte do governo dele. Esta coisa da má memória é uma chatice. Era ministro da Educação de Cavaco Couto dos Santos, actual cabeça de lista do PSD pelo distrito de Aveiro (e cônsul da Rússia de Putin no Porto). Professores e estudantes em luta não deixavam Cavaco (e o seu Governo) trabalhar. Nada que não se resolvesse com um despacho a proibir, sem a prévia autorização do ministro Couto dos Santos, resposta a pedidos de esclarecimentos e de informações, fornecimento de dados ou de quaisquer outros elementos, todas as declarações, entrevistas ou quaisquer outras intervenções. É assim que foi publicado o Despacho nº 18-I/ME/92, de 2 de Abril de 1992. A Dr.ª Manuela, tendo substituído Couto dos Santos no auge da balbúrdia no Ministério da Educação, deu-se bem com o despacho da mordaça que proibia que funcionários e professores falassem aos media.

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