Quem tramou Peter Pan?

20-04-2011
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Confesso não perceber a piada de Quem Tramou Peter Pan?. O programa que Catarina Furtado apresenta na RTP aos sábados à noite coloca um painel de crianças em idade da escolaridade primária a entrevistar figuras públicas, actualizando uma emissão que a própria apresentadora conduziu há mais de uma década na SIC, Pequenos e Terríveis, a partir de um formato italiano. Quem Tramou Peter Pan? é entretenimento inofensivo, com a família dos petizes a assistir embevecida na audência, e uma Catarina Furtado profissional como poucas e muito à vontade no formato. E a conjugação "Catarina+miúdos" é perfeita para o público genericamente mais velho que acompanha os serões da RTP (os resultados da primeira emissão confirmam-no). Mas para lá da questão (estritamente pessoal, é certo) de eu não achar graça ao formato (o interesse de ver crianças a fazer perguntas à estilista Fátima Lopes, ou de as ver a ensaiar uma passagem de modelos no cenário, transcende-me), o programa respira à distância o aroma de ser um daqueles formatos "tapa-buracos" em que a RTP insiste regularmente para preencher uma lacuna na sua grelha e ao qual, depois, não dá grande continuidade.

http//blogs.publico.pt/aminhatv jorge.mourinha@gmail.com

Confesso não perceber a piada de Quem Tramou Peter Pan?. O programa que Catarina Furtado apresenta na RTP aos sábados à noite coloca um painel de crianças em idade da escolaridade primária a entrevistar figuras públicas, actualizando uma emissão que a própria apresentadora conduziu há mais de uma década na SIC, Pequenos e Terríveis, a partir de um formato italiano. Quem Tramou Peter Pan? é entretenimento inofensivo, com a família dos petizes a assistir embevecida na audência, e uma Catarina Furtado profissional como poucas e muito à vontade no formato. E a conjugação "Catarina+miúdos" é perfeita para o público genericamente mais velho que acompanha os serões da RTP (os resultados da primeira emissão confirmam-no). Mas para lá da questão (estritamente pessoal, é certo) de eu não achar graça ao formato (o interesse de ver crianças a fazer perguntas à estilista Fátima Lopes, ou de as ver a ensaiar uma passagem de modelos no cenário, transcende-me), o programa respira à distância o aroma de ser um daqueles formatos "tapa-buracos" em que a RTP insiste regularmente para preencher uma lacuna na sua grelha e ao qual, depois, não dá grande continuidade.

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