Quartos blindados para contaminados

20-04-2011
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Desde 1983 que o centro de radiopatologia e radioprotecção do Hospital Gregório Marañón, de Madrid, é a unidade designada pelo Conselho de Segurança Nuclear (CSN) de Espanha para a assistência sanitária a vítimas de radiação ou contaminação por elementos radioactivos. Por ali já passaram 140 habitantes de Tchernobil, depois do acidente daquela central em Abril de 1986, e foram analisados 105 casos suspeitos de terem estado submetidos a radiações ionizantes: 98 eram negativos e sete positivos.

"Este é um centro virtual que só se activa em caso de necessidade", explica, ao PÚBLICO, o médico Rafael Herranz, chefe do serviço de oncologia e de protecção radiológica do hospital. São 12 quartos individuais blindados, de paredes e tectos de betão, com uma espessura de 30 a 40 centímetros, tripla da normal, e portas e vidros também blindados. Até hoje, nunca receberam vítimas de centrais nucleares espanholas.

A unidade integra a Rede de Emergência Médica e Assistência de Radiações da Organização Mundial de Saúde, a par de outras três: uma em São Petersburgo, uma em Tóquio e outra no estado do Tennessee, nos EUA. N.R., Madrid

Desde 1983 que o centro de radiopatologia e radioprotecção do Hospital Gregório Marañón, de Madrid, é a unidade designada pelo Conselho de Segurança Nuclear (CSN) de Espanha para a assistência sanitária a vítimas de radiação ou contaminação por elementos radioactivos. Por ali já passaram 140 habitantes de Tchernobil, depois do acidente daquela central em Abril de 1986, e foram analisados 105 casos suspeitos de terem estado submetidos a radiações ionizantes: 98 eram negativos e sete positivos.

"Este é um centro virtual que só se activa em caso de necessidade", explica, ao PÚBLICO, o médico Rafael Herranz, chefe do serviço de oncologia e de protecção radiológica do hospital. São 12 quartos individuais blindados, de paredes e tectos de betão, com uma espessura de 30 a 40 centímetros, tripla da normal, e portas e vidros também blindados. Até hoje, nunca receberam vítimas de centrais nucleares espanholas.

A unidade integra a Rede de Emergência Médica e Assistência de Radiações da Organização Mundial de Saúde, a par de outras três: uma em São Petersburgo, uma em Tóquio e outra no estado do Tennessee, nos EUA. N.R., Madrid

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