A Página do Mário: Catedral pequena

23-12-2009
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As imagens reproduzem parcialmente as capas de hoje do "Diário de Coimbra" e do "Correio da Manhã".A situação que se viveu ontem na Sé Nova (e à porta da Sé Nova...) é inaceitável. Os familiares dos jovens (cerca de 2.000 pessoas) não puderam participar na celebração. Inconcebível!A este propósito, reproduzo um texto que publiquei há dois anos no "Jornal da Universidade".o«Às 9h00 já centenas de pessoas aguardavam, debaixo de um sol forte, a entrada na Sé Nova. E ali permaneceram durante quase mais duas horas, porque as portas só se abriram muito perto do início da celebração. E entre empurrões e os tradicionais “golpes”, até os mais calmos foram perdendo a paciência.Quando as três portas foram abertas, às 10h45, muitas centenas de pessoas disputaram os poucos lugares disponíveis (os finalistas ocupavam mais de 2/3 dos bancos, para alem de todo o altar-mor...). Uma entrada ruidosa, pouco compatível com a solenidade do espaço.Muita gente ficou de pé. E muita outra ficou do lado de fora da Sé, impossibilitada de entrar. Alguns resignaram-se à sorte seguindo a Bênção das Pastas através do écran de televisão colocado junto à escadaria.Esta situação não é nova; repete-se ano após ano. Mas os responsáveis pela organização fingem não ver.É tempo de mudar de local. Parece-me não haver melhor escolha que o mesmo Pátio da Universidade que serviu para a Academia receber João Paulo II e ouvir o célebre “Olá, malta!”.»


As imagens reproduzem parcialmente as capas de hoje do "Diário de Coimbra" e do "Correio da Manhã".A situação que se viveu ontem na Sé Nova (e à porta da Sé Nova...) é inaceitável. Os familiares dos jovens (cerca de 2.000 pessoas) não puderam participar na celebração. Inconcebível!A este propósito, reproduzo um texto que publiquei há dois anos no "Jornal da Universidade".o«Às 9h00 já centenas de pessoas aguardavam, debaixo de um sol forte, a entrada na Sé Nova. E ali permaneceram durante quase mais duas horas, porque as portas só se abriram muito perto do início da celebração. E entre empurrões e os tradicionais “golpes”, até os mais calmos foram perdendo a paciência.Quando as três portas foram abertas, às 10h45, muitas centenas de pessoas disputaram os poucos lugares disponíveis (os finalistas ocupavam mais de 2/3 dos bancos, para alem de todo o altar-mor...). Uma entrada ruidosa, pouco compatível com a solenidade do espaço.Muita gente ficou de pé. E muita outra ficou do lado de fora da Sé, impossibilitada de entrar. Alguns resignaram-se à sorte seguindo a Bênção das Pastas através do écran de televisão colocado junto à escadaria.Esta situação não é nova; repete-se ano após ano. Mas os responsáveis pela organização fingem não ver.É tempo de mudar de local. Parece-me não haver melhor escolha que o mesmo Pátio da Universidade que serviu para a Academia receber João Paulo II e ouvir o célebre “Olá, malta!”.»

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