Mas que sei eu das folhas no outonoao vento vorazmente arremessadasquando eu passo pelas madrugadastal como passaria qualquer dono? Eu sei que é vão o vento e lento o sonoe acabam coisas mal principiadasno ínvio precipício das geadasque pressinto no meu fundo abandonoNenhum súbito súbdito lamentaa dor de assim passar que me atormentae me ergue no ar como outra folhaqualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?As coisas vêm e vão e são tão vãscomo este olhar que ignoro que me olhaRuy Belo
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Mas que sei eu das folhas no outonoao vento vorazmente arremessadasquando eu passo pelas madrugadastal como passaria qualquer dono? Eu sei que é vão o vento e lento o sonoe acabam coisas mal principiadasno ínvio precipício das geadasque pressinto no meu fundo abandonoNenhum súbito súbdito lamentaa dor de assim passar que me atormentae me ergue no ar como outra folhaqualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?As coisas vêm e vão e são tão vãscomo este olhar que ignoro que me olhaRuy Belo