Dias com árvores: Folhas novas #2

28-05-2010
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Foto: pva 0503 - folhas e flores do Quercus roburO verde fresco e vibrante das folhas novas do carvalho-alvarinho (Quercus robur) é a mais promissora das cores iniciais da Primavera: árvore emblemática do norte e centro do país, o carvalho é vida pujante pela sua longevidade e resistência, e firme sustento de vida pela abundância das suas sementes.No Porto não há muitos dos nossos carvalhos, mas os poucos que há bem merecem uma visita:1) O Largo Abel Salazar (ao Hospital de Santo António) viu terminar em Outubro passado, com três anos e dez meses de atraso, a odisseia da sua requalificação. Apesar de o arranjo do Largo, na continuidade do novo Jardim da Cordoaria, ser um desgosto, quase todos os carvalhos sobreviveram às obras e aos maus tratos, e quatro jovens exemplares foram acrescentados ao conjunto. Tirando estes últimos, já todos os carvalhos do largo exibem folhagem nova.2) Ainda na cidade, há bonitos carvalhais no Parque de Serralves e na Quinta do Covelo. Aliás, um dos propósitos das obras em curso em Serralves é o reforço da flora autóctone, com natural destaque para os carvalhos. Quanto à Quinta do Covelo, é deplorável que em anos recentes tenham sido plantados na mata vários carvalhos americanos (Quercus rubra): ora essa mata é um dos últimos resíduos de vegetação natural em todo o Grande Porto, e é óbvio que a sua renovação se deve fazer com plantas autóctones (carvalho-alvarinho, sobreiro, pinheiro-manso, etc.) criadas a partir de sementes colhidas no local.3) É preciso sair do Porto para encontrar carvalhos centenários que encham as medidas da nossa admiração. Os nossos favoritos são os de Viseu (Quinta do Fontelo e Parque Aquilino Ribeiro) e os da Quinta da Aveleda, em Penafiel.


Foto: pva 0503 - folhas e flores do Quercus roburO verde fresco e vibrante das folhas novas do carvalho-alvarinho (Quercus robur) é a mais promissora das cores iniciais da Primavera: árvore emblemática do norte e centro do país, o carvalho é vida pujante pela sua longevidade e resistência, e firme sustento de vida pela abundância das suas sementes.No Porto não há muitos dos nossos carvalhos, mas os poucos que há bem merecem uma visita:1) O Largo Abel Salazar (ao Hospital de Santo António) viu terminar em Outubro passado, com três anos e dez meses de atraso, a odisseia da sua requalificação. Apesar de o arranjo do Largo, na continuidade do novo Jardim da Cordoaria, ser um desgosto, quase todos os carvalhos sobreviveram às obras e aos maus tratos, e quatro jovens exemplares foram acrescentados ao conjunto. Tirando estes últimos, já todos os carvalhos do largo exibem folhagem nova.2) Ainda na cidade, há bonitos carvalhais no Parque de Serralves e na Quinta do Covelo. Aliás, um dos propósitos das obras em curso em Serralves é o reforço da flora autóctone, com natural destaque para os carvalhos. Quanto à Quinta do Covelo, é deplorável que em anos recentes tenham sido plantados na mata vários carvalhos americanos (Quercus rubra): ora essa mata é um dos últimos resíduos de vegetação natural em todo o Grande Porto, e é óbvio que a sua renovação se deve fazer com plantas autóctones (carvalho-alvarinho, sobreiro, pinheiro-manso, etc.) criadas a partir de sementes colhidas no local.3) É preciso sair do Porto para encontrar carvalhos centenários que encham as medidas da nossa admiração. Os nossos favoritos são os de Viseu (Quinta do Fontelo e Parque Aquilino Ribeiro) e os da Quinta da Aveleda, em Penafiel.

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