Dias com árvores: Língua tropical

20-01-2011
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Asplenium nidus L.

Pelas suas grandes dimensões, este feto tropical de folhagem perene faz figura de irmão mais velho da língua-cervina [a propósito, não se esqueça do Grande Concurso que vai decorrendo por este meses], e por isso o juntamos ao nosso já populoso plantel linguístico-vegetal. Terá de ser porém um animal bem agigantado a receber essa língua que, em condições favoráveis, pode atingir metro e meio de comprimento. Dinossauro? Baleia? Ficam os zoólogos convidados a opinar sobre o assunto.

O Asplenium nidus, cujas folhas lembram as da bananeira pela forma e pelo tamanho, é nativo da África oriental, sudeste da Asia, Austrália e Polinésia. Vive empoleirado em árvores nas florestas húmidas, com as suas frondes dispostas em coroa formando um ninho resguardado onde se acumulam água e matéria orgânica. Não sabemos se há pássaros que ocupem tais ninhos pré-fabricados, mas é bem provável que sim, e aliás o Asplenium nidus é conhecido em inglês como bird's nest fern. Na mesma linha de ideias, alguns horticultores (entre eles José Marques Loureiro, já em 1865) optaram por completar o nome científico do feto para Asplenium nidus avis.

José Marques Loureiro recomendava o Asplenium nidus para cultivo em vaso e adorno de salões. Hoje em dia, com os invernos amenizados que vamos tendo, talvez ele se aguente ao ar livre em boa parte do litoral do país. De facto, o exemplar das fotos, embora envasado, é mantido sem qualquer protecção no exterior de uma das estufas do Jardim Botânico de Coimbra.

Asplenium nidus L.

Pelas suas grandes dimensões, este feto tropical de folhagem perene faz figura de irmão mais velho da língua-cervina [a propósito, não se esqueça do Grande Concurso que vai decorrendo por este meses], e por isso o juntamos ao nosso já populoso plantel linguístico-vegetal. Terá de ser porém um animal bem agigantado a receber essa língua que, em condições favoráveis, pode atingir metro e meio de comprimento. Dinossauro? Baleia? Ficam os zoólogos convidados a opinar sobre o assunto.

O Asplenium nidus, cujas folhas lembram as da bananeira pela forma e pelo tamanho, é nativo da África oriental, sudeste da Asia, Austrália e Polinésia. Vive empoleirado em árvores nas florestas húmidas, com as suas frondes dispostas em coroa formando um ninho resguardado onde se acumulam água e matéria orgânica. Não sabemos se há pássaros que ocupem tais ninhos pré-fabricados, mas é bem provável que sim, e aliás o Asplenium nidus é conhecido em inglês como bird's nest fern. Na mesma linha de ideias, alguns horticultores (entre eles José Marques Loureiro, já em 1865) optaram por completar o nome científico do feto para Asplenium nidus avis.

José Marques Loureiro recomendava o Asplenium nidus para cultivo em vaso e adorno de salões. Hoje em dia, com os invernos amenizados que vamos tendo, talvez ele se aguente ao ar livre em boa parte do litoral do país. De facto, o exemplar das fotos, embora envasado, é mantido sem qualquer protecção no exterior de uma das estufas do Jardim Botânico de Coimbra.

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