Dias com árvores: Lamparina-de-cuco

20-05-2011
marcar artigo

Silene laeta (Aiton) Godr.

Silenus foi aio, ou tutor, de Baco e uma divindade alegre ligada à floresta. As representações que dele a arte nos tem deixado enaltecem-lhe a jovialidade, o carácter satírico e o humor mordaz. Simboliza, na música (neste quadro, é a figura à esquerda), a sabedoria do que é espontâneo, criado de improviso, em contraste com o que é planeado e se elabora meticulosamente. Mas estes poderes concedidos pelo vinho têm um custo e, em todas as imagens, Silenus surge, rodeado de gente embebida de igual folia, como um herói burlesco, sem elegância, cambaleante e barrigudo. E é este detalhe físico que o cálice das silenes evoca.

Pelo contrário, a S. laeta, com flores quase sempre solitárias, de pétalas com cerca de 7 mm e cor delida, prefere a água. Habita solos turfosos, terrenos alagadiços, margens de lagoas de água doce e marismas, florescendo entre Maio e Julho. Talvez por isso o cálice seja menos pançudo - tanto que a julgámos um cravo e já esteve no género Lychnis - e a planta dure pouco, não mais que um ano.

É uma planta glabra e cespitosa, com folhas lanceoladas que terminam numa ponta curta e aguçada. Nativa da região mediterrânica e do sudoeste da zona eurosiberiana, ocorre na metade oeste da Península Ibérica e, por cá, de norte a sul perto do litoral.

Silene laeta (Aiton) Godr.

Silenus foi aio, ou tutor, de Baco e uma divindade alegre ligada à floresta. As representações que dele a arte nos tem deixado enaltecem-lhe a jovialidade, o carácter satírico e o humor mordaz. Simboliza, na música (neste quadro, é a figura à esquerda), a sabedoria do que é espontâneo, criado de improviso, em contraste com o que é planeado e se elabora meticulosamente. Mas estes poderes concedidos pelo vinho têm um custo e, em todas as imagens, Silenus surge, rodeado de gente embebida de igual folia, como um herói burlesco, sem elegância, cambaleante e barrigudo. E é este detalhe físico que o cálice das silenes evoca.

Pelo contrário, a S. laeta, com flores quase sempre solitárias, de pétalas com cerca de 7 mm e cor delida, prefere a água. Habita solos turfosos, terrenos alagadiços, margens de lagoas de água doce e marismas, florescendo entre Maio e Julho. Talvez por isso o cálice seja menos pançudo - tanto que a julgámos um cravo e já esteve no género Lychnis - e a planta dure pouco, não mais que um ano.

É uma planta glabra e cespitosa, com folhas lanceoladas que terminam numa ponta curta e aguçada. Nativa da região mediterrânica e do sudoeste da zona eurosiberiana, ocorre na metade oeste da Península Ibérica e, por cá, de norte a sul perto do litoral.

marcar artigo