Dias com árvores: Poda inadmissível

18-12-2009
marcar artigo


.Mais uma... podemos acrescentar.Neste caso também não se trata de velhas árvores (plátanos, tílias, choupos...) a que anualmente se cortam os novos ramos e cuja primeira rolagem ocorreu numa época em que as "ideias" sobre arboricultura moderna só existiam na mente visonária (e nos livros) de alguns.As árvores são jovens, a cidade é o Porto no início do século XXI e as equipas de poda são constituídas -assim foi o cidadão comum informado pelos jornais - por jardineiros formados e supervisionados por especialistas. Ou não? Talvez neste dia estivessem todos de folga e o inadmissível aconteceu. Mais uma vez. Podas em áceres (Acer sp.) na rua do Beato Tiago Azevedo - Março 2005«Qualquer supressão de que resulta um aspecto definitivamente mutilado da árvore deve considerar-se inadmissível visto comprometer definitivamente a finalidade estética da planta ornamental. É preferível nesse caso a supressão pura e simples do indivíduo. Apenas se exceptuarão os casos raros de indivíduos ligados a factos históricos ou quando se pense que seja possível uma reconstituição aceitável da planta.Normalmente os cortes devem fazer-se de modo a não se notarem. O maior elogio que se pode fazer a um podador de árvores ornamentais é que não se perceba que a árvore foi podada. A forma da árvore é perfeita e portanto não é necessário corrigi-la no sentido estético nem fisiológico.» «Se não há espaço para a árvore é preferível plantar só o arbusto, ou mesmo só a flor e não contar depois com a tesoura para manter com proporções de criança o gigante que se escolheu impensadamente»in A Árvore em Portugal de Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Telles (Assírio & Alvim, 1999. 2ª ed.) p. 161 Adenda (30-03-05)A Árvore em Portugal é a 2ª edição do livro que nos catálogos bibliográficos aparece com o título de A Árvore, publicado em Lisboa pelo Centro de Estudos de Urbanismo, em 1960.


.Mais uma... podemos acrescentar.Neste caso também não se trata de velhas árvores (plátanos, tílias, choupos...) a que anualmente se cortam os novos ramos e cuja primeira rolagem ocorreu numa época em que as "ideias" sobre arboricultura moderna só existiam na mente visonária (e nos livros) de alguns.As árvores são jovens, a cidade é o Porto no início do século XXI e as equipas de poda são constituídas -assim foi o cidadão comum informado pelos jornais - por jardineiros formados e supervisionados por especialistas. Ou não? Talvez neste dia estivessem todos de folga e o inadmissível aconteceu. Mais uma vez. Podas em áceres (Acer sp.) na rua do Beato Tiago Azevedo - Março 2005«Qualquer supressão de que resulta um aspecto definitivamente mutilado da árvore deve considerar-se inadmissível visto comprometer definitivamente a finalidade estética da planta ornamental. É preferível nesse caso a supressão pura e simples do indivíduo. Apenas se exceptuarão os casos raros de indivíduos ligados a factos históricos ou quando se pense que seja possível uma reconstituição aceitável da planta.Normalmente os cortes devem fazer-se de modo a não se notarem. O maior elogio que se pode fazer a um podador de árvores ornamentais é que não se perceba que a árvore foi podada. A forma da árvore é perfeita e portanto não é necessário corrigi-la no sentido estético nem fisiológico.» «Se não há espaço para a árvore é preferível plantar só o arbusto, ou mesmo só a flor e não contar depois com a tesoura para manter com proporções de criança o gigante que se escolheu impensadamente»in A Árvore em Portugal de Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Telles (Assírio & Alvim, 1999. 2ª ed.) p. 161 Adenda (30-03-05)A Árvore em Portugal é a 2ª edição do livro que nos catálogos bibliográficos aparece com o título de A Árvore, publicado em Lisboa pelo Centro de Estudos de Urbanismo, em 1960.

marcar artigo