Dias com árvores: Dendronudismo (2.ª lição)

19-12-2009
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Catalpa bignonioides - Jardim do Morro - Vila Nova de GaiaEm contraste com o plátano, que não muda de personalidade conforme a estação do ano, a catalpa tem duas faces bem distintas, mas ambas perfeitamente reconhecíveis. Ela é talvez, de entre as árvores ornamentais comuns nos nossos jardins, a que apresenta folhas de maior tamanho: ovais e de ápice pronunciado, podem medir até 30 cm. As suas flores - brancas com manchas amarelas e roxas, delicadamente fragrantes, semelhantes na forma às do jacarandá (que pertence à mesma familia, a das Bignoniáceas) - ganham em ser vistas de perto, ao contrário das do seu primo tropical, que valem mais pelo conjunto. Os frutos da catalpa são falsas vagens, estreitas e muito compridas; levam um ano a amadurecer e atingem os 40 cm, permanecendo na árvore durante todo o Inverno. Essa profusão de «vagens» pendentes, lembrando pedaços de corda que algum brincalhão com infinita paciência se lembrou de pendurar nos galhos, permite-nos identificar sem hesitação a árvore despida. (Clique na foto da esquerda para ver melhor.)A catalpa é originária dos EUA. É uma árvore de porte médio que desenvolve uma copa ampla, juntando assim ao valor ornamental a utilidade de uma boa sombra. Além dos exemplares no Jardim do Morro, em Gaia, encontramo-la do outro lado do rio bem representada no bairro Gomes da Costa, junto a Serralves, onde é usada na arborização de algumas ruas. No próprio Parque de Serralves há duas ou três bonitas catalpas; e, ainda no Porto, há outra, digna de realce pela sua envergadura, perto do largo do Padrão, na rua D. João IV.


Catalpa bignonioides - Jardim do Morro - Vila Nova de GaiaEm contraste com o plátano, que não muda de personalidade conforme a estação do ano, a catalpa tem duas faces bem distintas, mas ambas perfeitamente reconhecíveis. Ela é talvez, de entre as árvores ornamentais comuns nos nossos jardins, a que apresenta folhas de maior tamanho: ovais e de ápice pronunciado, podem medir até 30 cm. As suas flores - brancas com manchas amarelas e roxas, delicadamente fragrantes, semelhantes na forma às do jacarandá (que pertence à mesma familia, a das Bignoniáceas) - ganham em ser vistas de perto, ao contrário das do seu primo tropical, que valem mais pelo conjunto. Os frutos da catalpa são falsas vagens, estreitas e muito compridas; levam um ano a amadurecer e atingem os 40 cm, permanecendo na árvore durante todo o Inverno. Essa profusão de «vagens» pendentes, lembrando pedaços de corda que algum brincalhão com infinita paciência se lembrou de pendurar nos galhos, permite-nos identificar sem hesitação a árvore despida. (Clique na foto da esquerda para ver melhor.)A catalpa é originária dos EUA. É uma árvore de porte médio que desenvolve uma copa ampla, juntando assim ao valor ornamental a utilidade de uma boa sombra. Além dos exemplares no Jardim do Morro, em Gaia, encontramo-la do outro lado do rio bem representada no bairro Gomes da Costa, junto a Serralves, onde é usada na arborização de algumas ruas. No próprio Parque de Serralves há duas ou três bonitas catalpas; e, ainda no Porto, há outra, digna de realce pela sua envergadura, perto do largo do Padrão, na rua D. João IV.

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