Acmena smithiiAcmena deriva do grego akmaios que significa «no máximo vigor». Mas Acmenae é também outro nome para Afrodite, a deusa grega do amor que, como a palavra indica, nasceu da espuma do mar, filha de Zeus e Dione, a deusa dos carvalhos. E num banho de espuma é onde parecem estar mergulhados durante todo o Verão os espécimes de Acmena smithii: as inflorescências são paniculadas, as flores têm quatro ou cinco pétalas minúsculas e, como é usual nas mirtáceas, exibem numerosos estames em penachos. Esta exuberância alva e perfumada dá lugar no Inverno a mini-rabanetes suculentos, comestíveis mas ácidos, que mancham a árvore de roxo.Das cerca de quinze espécies do género Acmena, nativas da Austrália e do sul da Ásia, a A. smithii (ali tratada carinhosamente por lilly pilly) é das mais rústicas, servindo mesmo como quebra-vento. No Porto há exemplares de grande porte no Palácio de Cristal, no Colégio de N.S. de Lurdes e no Jardim Botânico (foto em cima). A placa que identifica este último tem ainda inscrito o nome Eugenia smithii, designação que os cientistas revogaram em 1938: com excepção de uma, as espécies de Eugenia foram transferidas para os géneros Acmena, Acmenosperma, Syzygium e Waterhousea.Sir James Edward Smith (1759-1828) foi botânico inglês, um dos fundadores da Linnean Society e autor da obra English Botany, em 36 volumes.
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Acmena smithiiAcmena deriva do grego akmaios que significa «no máximo vigor». Mas Acmenae é também outro nome para Afrodite, a deusa grega do amor que, como a palavra indica, nasceu da espuma do mar, filha de Zeus e Dione, a deusa dos carvalhos. E num banho de espuma é onde parecem estar mergulhados durante todo o Verão os espécimes de Acmena smithii: as inflorescências são paniculadas, as flores têm quatro ou cinco pétalas minúsculas e, como é usual nas mirtáceas, exibem numerosos estames em penachos. Esta exuberância alva e perfumada dá lugar no Inverno a mini-rabanetes suculentos, comestíveis mas ácidos, que mancham a árvore de roxo.Das cerca de quinze espécies do género Acmena, nativas da Austrália e do sul da Ásia, a A. smithii (ali tratada carinhosamente por lilly pilly) é das mais rústicas, servindo mesmo como quebra-vento. No Porto há exemplares de grande porte no Palácio de Cristal, no Colégio de N.S. de Lurdes e no Jardim Botânico (foto em cima). A placa que identifica este último tem ainda inscrito o nome Eugenia smithii, designação que os cientistas revogaram em 1938: com excepção de uma, as espécies de Eugenia foram transferidas para os géneros Acmena, Acmenosperma, Syzygium e Waterhousea.Sir James Edward Smith (1759-1828) foi botânico inglês, um dos fundadores da Linnean Society e autor da obra English Botany, em 36 volumes.