Corte na aldeia: O vento vem vindo de longe

26-01-2011
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Pus o meu sonho num navioe o navio em cima do mar;- depois, abri o mar com as mãos,para o meu sonho naufragarMinhas mãos ainda estão molhadasdo azul das ondas entreabertas,e a cor que escorre de meus dedoscolore as areias desertas.O vento vem vindo de longe,a noite se curva de frio;debaixo da água vai morrendomeu sonho, dentro de um navio...Chorarei quanto for preciso,para fazer com que o mar cresça,e o meu navio chegue ao fundoe o meu sonho desapareça.Depois, tudo estará perfeito;praia lisa, águas ordenadas,meus olhos secos como pedrase as minhas duas mãos quebradas.Cecília Meirelespindaro


Pus o meu sonho num navioe o navio em cima do mar;- depois, abri o mar com as mãos,para o meu sonho naufragarMinhas mãos ainda estão molhadasdo azul das ondas entreabertas,e a cor que escorre de meus dedoscolore as areias desertas.O vento vem vindo de longe,a noite se curva de frio;debaixo da água vai morrendomeu sonho, dentro de um navio...Chorarei quanto for preciso,para fazer com que o mar cresça,e o meu navio chegue ao fundoe o meu sonho desapareça.Depois, tudo estará perfeito;praia lisa, águas ordenadas,meus olhos secos como pedrase as minhas duas mãos quebradas.Cecília Meirelespindaro

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