Jorge Wemans define RTP2 como alternativa em conteúdos, género televisivo e público

28-01-2011
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“A alternativa faz parte do ADN da RTP2”, declarou Jorge Wemans aos deputados da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, onde foi ouvido esta manhã.

O ano de 2011 será de contenção de custos, reconhece o director da estação, o que obrigará a uma maior criatividade de modo a fazer “mais e melhor” com menos recursos financeiros, sendo o objectivo do primeiro semestre o de “consolidar as alterações de grelha” efectuadas recentemente, nomeadamente na área da informação, com a criação do espaço Hoje, com duas emissões diárias.

O apoio à produção audiovisual independente foi também realçado por Jorge Wemans, que sublinhou que a RTP2 está a trabalhar para públicos “bem definidos, específicos”, e não tem como lema “alcançar a cada minuto o maior número de público disponível” nesse momento.

“A RTP2 procura que grande parte da sua actividade possa constituir uma biblioteca audiovisual que permita à língua e cultura portuguesa viverem e existirem neste espaço audiovisual”, disse o director de programas aos deputados.

Depois da intervenção inicial de Jorge Wemans, as diferentes bancadas abordaram o papel que a RTP2 deverá ter integrada no serviço público de televisão.

O deputado João Serrano, pelo PS, defendeu o papel da complementaridade entre os dois canais de televisão da RTP, realçando que analisar só o papel do canal 1 como prestador de serviço público é “redutor”.

O PSD, por sua vez, questionou o capital público investido na RTP, que assume “proporções assustadoras” para mais num cenário de “contenção de custos” em Portugal.

“Não percebemos onde está o papel da RTP neste esforço de solidariedade nacional”, declarou a deputada Carla Rodrigues.

Cecília Meireles, do CDS-PP, questionou a “filosofia” inerente à RTP2, ao que Jorge Wemans respondeu sublinhando que a identificação própria de cada canal da RTP é “condição para a complementaridade” entre ambos.

O BE, por Catarina Martins, apontou o cinema como uma área que devia ser mais explorada pela RTP2, valorizando ainda a produção independente emitida pela estação.

A deputada do PCP Rita Rato destacou, por outro lado, o papel do serviço público na “formação cultural e cívica” dos portugueses.

Na resposta aos deputados, Jorge Wemans disse que a RTP tem cumprido “melhor que se previa” o plano de reestruturação financeira iniciado em 2003, reiterando a qualidade da oferta dos conteúdos dos canais da televisão pública mesmo depois de iniciado o processo de consolidação financeira.

“Não tenho dúvidas de que o serviço público de televisão e rádio é hoje muito melhor do que há oito anos”, disse o responsável.

“A alternativa faz parte do ADN da RTP2”, declarou Jorge Wemans aos deputados da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, onde foi ouvido esta manhã.

O ano de 2011 será de contenção de custos, reconhece o director da estação, o que obrigará a uma maior criatividade de modo a fazer “mais e melhor” com menos recursos financeiros, sendo o objectivo do primeiro semestre o de “consolidar as alterações de grelha” efectuadas recentemente, nomeadamente na área da informação, com a criação do espaço Hoje, com duas emissões diárias.

O apoio à produção audiovisual independente foi também realçado por Jorge Wemans, que sublinhou que a RTP2 está a trabalhar para públicos “bem definidos, específicos”, e não tem como lema “alcançar a cada minuto o maior número de público disponível” nesse momento.

“A RTP2 procura que grande parte da sua actividade possa constituir uma biblioteca audiovisual que permita à língua e cultura portuguesa viverem e existirem neste espaço audiovisual”, disse o director de programas aos deputados.

Depois da intervenção inicial de Jorge Wemans, as diferentes bancadas abordaram o papel que a RTP2 deverá ter integrada no serviço público de televisão.

O deputado João Serrano, pelo PS, defendeu o papel da complementaridade entre os dois canais de televisão da RTP, realçando que analisar só o papel do canal 1 como prestador de serviço público é “redutor”.

O PSD, por sua vez, questionou o capital público investido na RTP, que assume “proporções assustadoras” para mais num cenário de “contenção de custos” em Portugal.

“Não percebemos onde está o papel da RTP neste esforço de solidariedade nacional”, declarou a deputada Carla Rodrigues.

Cecília Meireles, do CDS-PP, questionou a “filosofia” inerente à RTP2, ao que Jorge Wemans respondeu sublinhando que a identificação própria de cada canal da RTP é “condição para a complementaridade” entre ambos.

O BE, por Catarina Martins, apontou o cinema como uma área que devia ser mais explorada pela RTP2, valorizando ainda a produção independente emitida pela estação.

A deputada do PCP Rita Rato destacou, por outro lado, o papel do serviço público na “formação cultural e cívica” dos portugueses.

Na resposta aos deputados, Jorge Wemans disse que a RTP tem cumprido “melhor que se previa” o plano de reestruturação financeira iniciado em 2003, reiterando a qualidade da oferta dos conteúdos dos canais da televisão pública mesmo depois de iniciado o processo de consolidação financeira.

“Não tenho dúvidas de que o serviço público de televisão e rádio é hoje muito melhor do que há oito anos”, disse o responsável.

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