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O presidente executivo da PT confirmou na comissão de inquérito que queria manter José Eduardo Moniz caso a tentativa de compra da TVI se tivesse concretizado.
«Tivemos uma reunião para tentar garantir que ele olhasse para um projecto que podia acontecer caso a PT concretizasse a transacção [compra da TVI]. Acreditávamos que nós e ele podíamos criar uma plataforma de conteúdos», afirmou.
Questionado pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles, Zeinal Bava confirmou também que chegou a haver um «esboço de contrato», que garante ter sido elaborado «com o apoio» dos juristas da PT. Recorde-se que Paulo Penedos disse nesta comissão que ele próprio tinha participado na análise desse contrato «antes de Maio» de 2009.
«Moniz era absolutamente crucial para nós, quer na Media Capital, quer no apoio que queríamos que ele desse à PT», reforçou.
Para justificar o timing do convite - a reunião foi no dia 23 de Junho -, Zeinal lembrou que «todo o país» sabia da «crispação» de José Eduardo Moniz com a Media Capital «após se ter falado que ele podia ter sido candidato a presidente do Benfica».
No entanto, o presidente executivo da PT ouviu um «não» do ex-director-geral da TVI, que já esta quinta-feira revelou que não aceitou a proposta porque «não ia suportar interferências de natureza editorial».
«Quero lembrar que nós estávamos a tentar comprar uma participação minoritária. Íamos nomear apenas um administrador financeiro. Não íamos ter direitos de alteração da linha editorial», frisou.
Aliás, segundo Zeinal Bava, «se houvesse problemas de pluralismo» após o negócio PT/TVI, a «transacção ainda teria de passar pela Autoridade de Concorrência e pela ERC», pelo que os receios de Moniz não se podiam ter confirmado.
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O presidente executivo da PT confirmou na comissão de inquérito que queria manter José Eduardo Moniz caso a tentativa de compra da TVI se tivesse concretizado.
«Tivemos uma reunião para tentar garantir que ele olhasse para um projecto que podia acontecer caso a PT concretizasse a transacção [compra da TVI]. Acreditávamos que nós e ele podíamos criar uma plataforma de conteúdos», afirmou.
Questionado pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles, Zeinal Bava confirmou também que chegou a haver um «esboço de contrato», que garante ter sido elaborado «com o apoio» dos juristas da PT. Recorde-se que Paulo Penedos disse nesta comissão que ele próprio tinha participado na análise desse contrato «antes de Maio» de 2009.
«Moniz era absolutamente crucial para nós, quer na Media Capital, quer no apoio que queríamos que ele desse à PT», reforçou.
Para justificar o timing do convite - a reunião foi no dia 23 de Junho -, Zeinal lembrou que «todo o país» sabia da «crispação» de José Eduardo Moniz com a Media Capital «após se ter falado que ele podia ter sido candidato a presidente do Benfica».
No entanto, o presidente executivo da PT ouviu um «não» do ex-director-geral da TVI, que já esta quinta-feira revelou que não aceitou a proposta porque «não ia suportar interferências de natureza editorial».
«Quero lembrar que nós estávamos a tentar comprar uma participação minoritária. Íamos nomear apenas um administrador financeiro. Não íamos ter direitos de alteração da linha editorial», frisou.
Aliás, segundo Zeinal Bava, «se houvesse problemas de pluralismo» após o negócio PT/TVI, a «transacção ainda teria de passar pela Autoridade de Concorrência e pela ERC», pelo que os receios de Moniz não se podiam ter confirmado.
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