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01-10-2010
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A Oposição apressou-se a reagir às medidas anunciadas pelo Governo esta quarta-feira. O sentimento é unânime: discordância com opções do Executivo e receios do seu impacto. Oposição arrasa cortes do Governo A Oposição apressou-se a reagir às medidas anunciadas pelo Governo esta quarta-feira. O sentimento é unânime: discordância com opções do Executivo e receios do seu impacto..

O PSD apelou esta quarta-feira ao Governo para que reconsidere o novo aumento de impostos esta quarta-feira anunciado e manifestou-se "disponível para apreciar" o Orçamento do Estado para 2011 quando este for apresentado no Parlamento. "Apelamos ao Governo para que reconsidere este novo e gravoso aumento de impostos", declarou o conselheiro nacional social democrata António Nogueira Leite, na sede nacional do PSD, em Lisboa. Falando em nome do PSD, Nogueira Leite afirmou: "Registamos as novas e muito duras medidas de contenção da despesa. O PSD nunca rejeitou que apoiaria um Orçamento que desse primazia ao ajustamento pelo lado da despesa. E mantém, como sempre manteve, essa sua posição". "Reiteramos também que consideramos um mau princípio recorrer a sucessivos aumentos de impostos", pondo famílias e empresas a "pagar a inoperância do Governo na gestão da coisa pública", acrescentou. CDS-PP: MEDIDAS PROVAM QUE GOVERNO FALHOU A deputada do CDS-PP Cecília Meireles considerou "surpreendente" que o Governo determine a suspensão do investimento público mantendo o TGV, e defendeu que as novas medidas de austeridade provam que o Governo falhou. Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Cecília Meireles defendeu que o Governo "deve assumir a responsabilidade de ter falhado", frisando que os anúncios feitos pelo primeiro-ministro "são a prova disso mesmo" e de que "estava errado" o caminho seguido "no PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] I e no PEC II". Numa "análise preliminar" às medidas de austeridade anunciadas, Cecília Meireles assinalou como "surpreendente" que o Governo tenha decidido manter o TGV, a terceira travessia do Tejo e o novo aeroporto. "Quando se fala em suspensão do investimento público é surpreendente que agora neste novo Orçamento, todas estas medidas sejam compagináveis com a manutenção do TGV, da terceira travessia e do novo aeroporto, e isso é importante que seja realçado", defendeu. Outro elemento de "surpresa" para o CDS-PP, disse, é "o facto de nada ter sido dito quanto ao endividamento".

PCP FALA EM "OFENSIVA BRUTAL"O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse rejeitar as medidas de austeridade anunciadas, que classificou como "uma ofensiva brutal" aos rendimentos do trabalho que "nada vai resolver". "Trata-se de uma brutal ofensiva contra os rendimentos do trabalho, tanto na parte da receita como particularmente na parte da despesa. Vai levar à desvalorização dos salários, a mais desemprego", disse Jerónimo de Sousa, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República. Para Jerónimo de Sousa, o corte nos salários da função pública, nos apoios sociais e o aumento do IVA, com o consequente aumento generalizado os preços, são medidas que "não vão resolver nenhum dos grandes problemas nacionais" e vão contribuir para aumentar o desemprego. O secretário geral comunista defendeu que as medidas de austeridade, quer para 2010, quer as anunciadas para o Orçamento do Estado para 2011, deverão ter "uma resposta" por parte dos trabalhadores. "Isto não vai resolver nenhum dos grandes problemas nacionais. Os cortes no investimento, a redução de salários, o aumento do custo de vida vai ter consequências dramáticas na nossa economia e no desemprego que vai continuar a aumentar", disse. BLOCO: RECEITA ACRESCENTA "RECESSÃO À RECESSÃO"Por sua vez, o Bloco de Esquerca considerou que o aumento dos impostos e o corte nos apoios sociais "não era uma inevitabilidade" e condenou as medidas anunciadas pelo Governo, afirmando que esta "receita é antiga" e acrescenta "recessão à recessão". Aos jornalistas, a deputada Helena Pinto salientou que Portugal passa a ter o IVA "mais alto de toda a União Europeia (UE)", com o aumento da taxa de 21 para 23 por cento. "Há cinco meses, José Sócrates apertou a mão a Passos Coelho e anunciou o aumento de impostos e o corte nos apoios sociais como a solução para a crise que o País atravessava e como solução para cumprir o défice até ao final do ano, passados cinco meses vem José Sócrates e o ministro Teixeira dos Santos apresentar novamente a mesma receita que, tinha-nos dito há cinco meses, era a solução", criticou a deputada bloquista. "Estamos perante um aumento brutal dos impostos, nomeadamente do IVA, ficaremos com o IVA mais alto de toda a União Europeia, com um aumento de outros impostos por arrasto e com um corte nos salários, mais um corte brutal nos apoios sociais", sustentou."Basta ver que acaba com dois escalões do abono de família, o que significa simplesmente que um casal em que ganhem pouco mais 600 euros cada um fica sem abono", notou. Fechar

A Oposição apressou-se a reagir às medidas anunciadas pelo Governo esta quarta-feira. O sentimento é unânime: discordância com opções do Executivo e receios do seu impacto. Oposição arrasa cortes do Governo A Oposição apressou-se a reagir às medidas anunciadas pelo Governo esta quarta-feira. O sentimento é unânime: discordância com opções do Executivo e receios do seu impacto..

O PSD apelou esta quarta-feira ao Governo para que reconsidere o novo aumento de impostos esta quarta-feira anunciado e manifestou-se "disponível para apreciar" o Orçamento do Estado para 2011 quando este for apresentado no Parlamento. "Apelamos ao Governo para que reconsidere este novo e gravoso aumento de impostos", declarou o conselheiro nacional social democrata António Nogueira Leite, na sede nacional do PSD, em Lisboa. Falando em nome do PSD, Nogueira Leite afirmou: "Registamos as novas e muito duras medidas de contenção da despesa. O PSD nunca rejeitou que apoiaria um Orçamento que desse primazia ao ajustamento pelo lado da despesa. E mantém, como sempre manteve, essa sua posição". "Reiteramos também que consideramos um mau princípio recorrer a sucessivos aumentos de impostos", pondo famílias e empresas a "pagar a inoperância do Governo na gestão da coisa pública", acrescentou. CDS-PP: MEDIDAS PROVAM QUE GOVERNO FALHOU A deputada do CDS-PP Cecília Meireles considerou "surpreendente" que o Governo determine a suspensão do investimento público mantendo o TGV, e defendeu que as novas medidas de austeridade provam que o Governo falhou. Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Cecília Meireles defendeu que o Governo "deve assumir a responsabilidade de ter falhado", frisando que os anúncios feitos pelo primeiro-ministro "são a prova disso mesmo" e de que "estava errado" o caminho seguido "no PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] I e no PEC II". Numa "análise preliminar" às medidas de austeridade anunciadas, Cecília Meireles assinalou como "surpreendente" que o Governo tenha decidido manter o TGV, a terceira travessia do Tejo e o novo aeroporto. "Quando se fala em suspensão do investimento público é surpreendente que agora neste novo Orçamento, todas estas medidas sejam compagináveis com a manutenção do TGV, da terceira travessia e do novo aeroporto, e isso é importante que seja realçado", defendeu. Outro elemento de "surpresa" para o CDS-PP, disse, é "o facto de nada ter sido dito quanto ao endividamento".

PCP FALA EM "OFENSIVA BRUTAL"O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse rejeitar as medidas de austeridade anunciadas, que classificou como "uma ofensiva brutal" aos rendimentos do trabalho que "nada vai resolver". "Trata-se de uma brutal ofensiva contra os rendimentos do trabalho, tanto na parte da receita como particularmente na parte da despesa. Vai levar à desvalorização dos salários, a mais desemprego", disse Jerónimo de Sousa, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República. Para Jerónimo de Sousa, o corte nos salários da função pública, nos apoios sociais e o aumento do IVA, com o consequente aumento generalizado os preços, são medidas que "não vão resolver nenhum dos grandes problemas nacionais" e vão contribuir para aumentar o desemprego. O secretário geral comunista defendeu que as medidas de austeridade, quer para 2010, quer as anunciadas para o Orçamento do Estado para 2011, deverão ter "uma resposta" por parte dos trabalhadores. "Isto não vai resolver nenhum dos grandes problemas nacionais. Os cortes no investimento, a redução de salários, o aumento do custo de vida vai ter consequências dramáticas na nossa economia e no desemprego que vai continuar a aumentar", disse. BLOCO: RECEITA ACRESCENTA "RECESSÃO À RECESSÃO"Por sua vez, o Bloco de Esquerca considerou que o aumento dos impostos e o corte nos apoios sociais "não era uma inevitabilidade" e condenou as medidas anunciadas pelo Governo, afirmando que esta "receita é antiga" e acrescenta "recessão à recessão". Aos jornalistas, a deputada Helena Pinto salientou que Portugal passa a ter o IVA "mais alto de toda a União Europeia (UE)", com o aumento da taxa de 21 para 23 por cento. "Há cinco meses, José Sócrates apertou a mão a Passos Coelho e anunciou o aumento de impostos e o corte nos apoios sociais como a solução para a crise que o País atravessava e como solução para cumprir o défice até ao final do ano, passados cinco meses vem José Sócrates e o ministro Teixeira dos Santos apresentar novamente a mesma receita que, tinha-nos dito há cinco meses, era a solução", criticou a deputada bloquista. "Estamos perante um aumento brutal dos impostos, nomeadamente do IVA, ficaremos com o IVA mais alto de toda a União Europeia, com um aumento de outros impostos por arrasto e com um corte nos salários, mais um corte brutal nos apoios sociais", sustentou."Basta ver que acaba com dois escalões do abono de família, o que significa simplesmente que um casal em que ganhem pouco mais 600 euros cada um fica sem abono", notou. Fechar

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