CDS afirma que foi o primeiro-ministro quem provocou a crise política

16-03-2011
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“É surpreendente que o primeiro-ministro venha falar de crise política quando ele vem apresentar estas medidas – que aliás ficamos sem perceber se são propostas ou se são compromissos -, sem falar ou sequer informar o Presidente da República ou o Parlamento”, disse aos jornalistas a deputada democrata-cristã, comentando as declarações do primeiro-ministro, em entrevista à SIC.

Sócrates advertiu que, se o Parlamento aprovar uma moção contra o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), isso significa a abertura de uma crise política com consequências “terríveis” para Portugal.

“Não se percebe como é que o primeiro-ministro vem falar de crise política como se não tivesse sido ele precisamente a provocá-la, pela forma e pela substância daquilo que fez”, referiu Cecília Meireles, que condenou ainda que o primeiro-ministro se apresente “como uma vítima, como se não houvesse responsáveis por esta situação”.

A deputada salientou que “nos últimos cinco anos a dívida pública portuguesa passou de cerca de 80 mil milhões de euros para cerca de 150 mil milhões de euros”.

“Querer que a responsabilidade seja toda da crise financeira internacional e o primeiro-ministro apresentar-se como vítima, sem assumir as suas responsabilidades, parece-me manifestamente desadequado”, sustentou.

A deputada centrista considerou ainda que, na entrevista, “ficou por explicar o que é que correu mal” na execução orçamental.

“Há um mês, o primeiro-ministro dizia que tínhamos uma folga de 800 milhões de euros, agora ficamos a saber que faltam mais 1,4 mil milhões de euros”, afirmou.

Cecília Meireles lamentou ainda que não tenha havido “uma palavra para a questão social e para as pessoas que foram as mais sacrificadas por esta crise”.

“É surpreendente que o primeiro-ministro venha falar de crise política quando ele vem apresentar estas medidas – que aliás ficamos sem perceber se são propostas ou se são compromissos -, sem falar ou sequer informar o Presidente da República ou o Parlamento”, disse aos jornalistas a deputada democrata-cristã, comentando as declarações do primeiro-ministro, em entrevista à SIC.

Sócrates advertiu que, se o Parlamento aprovar uma moção contra o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), isso significa a abertura de uma crise política com consequências “terríveis” para Portugal.

“Não se percebe como é que o primeiro-ministro vem falar de crise política como se não tivesse sido ele precisamente a provocá-la, pela forma e pela substância daquilo que fez”, referiu Cecília Meireles, que condenou ainda que o primeiro-ministro se apresente “como uma vítima, como se não houvesse responsáveis por esta situação”.

A deputada salientou que “nos últimos cinco anos a dívida pública portuguesa passou de cerca de 80 mil milhões de euros para cerca de 150 mil milhões de euros”.

“Querer que a responsabilidade seja toda da crise financeira internacional e o primeiro-ministro apresentar-se como vítima, sem assumir as suas responsabilidades, parece-me manifestamente desadequado”, sustentou.

A deputada centrista considerou ainda que, na entrevista, “ficou por explicar o que é que correu mal” na execução orçamental.

“Há um mês, o primeiro-ministro dizia que tínhamos uma folga de 800 milhões de euros, agora ficamos a saber que faltam mais 1,4 mil milhões de euros”, afirmou.

Cecília Meireles lamentou ainda que não tenha havido “uma palavra para a questão social e para as pessoas que foram as mais sacrificadas por esta crise”.

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