“É muito preocupante que só agora o Governo venha reconhecer que vamos entrar na segunda recessão em dois anos. Aliás, o Governo não só se enganou como enganou os portugueses”, afirmou Cecília Meireles.
Questionada pelos jornalistas, a deputada não clarificou como votará a bancada os projectos de resolução do PCP e do BE sobre o chamado PEC IV hoje entregues.
Cecília Meireles disse que a bancada está a trabalhar no texto do projecto de resolução “caso seja preciso” – ou seja, o projeto de resolução que entregará quarta-feira caso o PS não o faça.
“Estivemos a analisar o PEC e agora estamos a estudar o nosso próprio texto, caso seja preciso”, disse.
Sobre a revisão do PEC IV entregue no Parlamento, a deputada considerou que é “manifestamente anti-social”.
A deputada argumentou que apesar de o Governo “emendar a mão no texto” quanto ao congelamento das pensões mínimas, no que toca aos números, “o corte é exactamente o mesmo número” o que “comprova que o corte nas pensões está em cima da mesa”.
“Para além disso, o Governo é sempre muito concreto no que toca a cortar pensões, salários e impostos, no que toca ao emagrecimento do Estado é sempre muito difuso. O corte de despesas sociais é de 1,8 por cento. Na redução do consumo do Estado que não inclui salários ou pensões estamos a falar 0,9”, lamentou.
Cecília Meireles indicou que a redução do consumo do Estado “era o caminho que o CDS entendia que se devia ir”.
A deputada democrata-cristã destacou ainda “o problema do endividamento”, questionando “quantos PEC serão precisos até que o Governo perceba que é preciso parar o TGV e suspender as parcerias público-privadas”.
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“É muito preocupante que só agora o Governo venha reconhecer que vamos entrar na segunda recessão em dois anos. Aliás, o Governo não só se enganou como enganou os portugueses”, afirmou Cecília Meireles.
Questionada pelos jornalistas, a deputada não clarificou como votará a bancada os projectos de resolução do PCP e do BE sobre o chamado PEC IV hoje entregues.
Cecília Meireles disse que a bancada está a trabalhar no texto do projecto de resolução “caso seja preciso” – ou seja, o projeto de resolução que entregará quarta-feira caso o PS não o faça.
“Estivemos a analisar o PEC e agora estamos a estudar o nosso próprio texto, caso seja preciso”, disse.
Sobre a revisão do PEC IV entregue no Parlamento, a deputada considerou que é “manifestamente anti-social”.
A deputada argumentou que apesar de o Governo “emendar a mão no texto” quanto ao congelamento das pensões mínimas, no que toca aos números, “o corte é exactamente o mesmo número” o que “comprova que o corte nas pensões está em cima da mesa”.
“Para além disso, o Governo é sempre muito concreto no que toca a cortar pensões, salários e impostos, no que toca ao emagrecimento do Estado é sempre muito difuso. O corte de despesas sociais é de 1,8 por cento. Na redução do consumo do Estado que não inclui salários ou pensões estamos a falar 0,9”, lamentou.
Cecília Meireles indicou que a redução do consumo do Estado “era o caminho que o CDS entendia que se devia ir”.
A deputada democrata-cristã destacou ainda “o problema do endividamento”, questionando “quantos PEC serão precisos até que o Governo perceba que é preciso parar o TGV e suspender as parcerias público-privadas”.