Milhares saíram à rua contra portagens no Algarve

20-03-2011
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Milhares de pessoas participaram ontem na marcha lenta "Algarve Livre sem Portagens", entre Vila Real de Santo António e Lagos, que visou contestar a introdução de portagens na Via do Infante (A22). Aos muitos populares juntaram-se autarcas como Macário Correia, integrando um cortejo automóvel que chegou a atingir a extensão de dez quilómetros. O protesto "superou as expectativas" dos organizadores, que já anunciaram novas acções para Abril.

Macário Correia, presidente da Câmara de Faro e da Comunidade Intermunicipal do Algarve, denunciou a forma "desonesta" como o Governo tem tratado este processo: "No dia em que estávamos a ser ouvidos sobre a colocação dos pórticos, já eles estavam colocados", contou.

Milhares de automobilistas, aproveitando o bom dia de sol primaveril, contaram durante o protesto com a generosidade da GNR, que permitiu curtas paragens ao longo da via. A fila foi assim engrossando, chegando ao ponto de quase bloquear a circulação entre o nó de Boliqueime e Albufeira, no sentido Faro-Portimão.

Convocado pela comissão de utentes contra as portagens e por um grupo de cidadãos através do Facebook, o protesto começou por volta das 16h00, com concentrações em quatro localidades algarvias, e prolongou-se durante duas horas e meia nos dois sentidos da Via do Infante.

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Na origem da contestação está o facto de "grande parte da via estar paga e de não existir alternativa", justificou Macário Correia. As obras de requalificação da Estrada Nacional n.º 125, prometidas há dois anos, resumem-se a "uma terraplenagem em volta de Faro e indícios de montagens de estaleiros", denunciou o autarca, para quem a Via do Infante não tem perfil de auto-estrada. A deputada do BE Cecília Honório foi outra das figuras que se associaram ao protesto.

Para o próximo dia 8 está prevista uma nova acção na ponte sobre o Guadiana, envolvendo automobilistas dos dois lados da fronteira. "Isto foi um balão de ensaio, vamos continuar a lutar", disse Henrique André, um dos organizadores da manifestação.

Milhares de pessoas participaram ontem na marcha lenta "Algarve Livre sem Portagens", entre Vila Real de Santo António e Lagos, que visou contestar a introdução de portagens na Via do Infante (A22). Aos muitos populares juntaram-se autarcas como Macário Correia, integrando um cortejo automóvel que chegou a atingir a extensão de dez quilómetros. O protesto "superou as expectativas" dos organizadores, que já anunciaram novas acções para Abril.

Macário Correia, presidente da Câmara de Faro e da Comunidade Intermunicipal do Algarve, denunciou a forma "desonesta" como o Governo tem tratado este processo: "No dia em que estávamos a ser ouvidos sobre a colocação dos pórticos, já eles estavam colocados", contou.

Milhares de automobilistas, aproveitando o bom dia de sol primaveril, contaram durante o protesto com a generosidade da GNR, que permitiu curtas paragens ao longo da via. A fila foi assim engrossando, chegando ao ponto de quase bloquear a circulação entre o nó de Boliqueime e Albufeira, no sentido Faro-Portimão.

Convocado pela comissão de utentes contra as portagens e por um grupo de cidadãos através do Facebook, o protesto começou por volta das 16h00, com concentrações em quatro localidades algarvias, e prolongou-se durante duas horas e meia nos dois sentidos da Via do Infante.

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Na origem da contestação está o facto de "grande parte da via estar paga e de não existir alternativa", justificou Macário Correia. As obras de requalificação da Estrada Nacional n.º 125, prometidas há dois anos, resumem-se a "uma terraplenagem em volta de Faro e indícios de montagens de estaleiros", denunciou o autarca, para quem a Via do Infante não tem perfil de auto-estrada. A deputada do BE Cecília Honório foi outra das figuras que se associaram ao protesto.

Para o próximo dia 8 está prevista uma nova acção na ponte sobre o Guadiana, envolvendo automobilistas dos dois lados da fronteira. "Isto foi um balão de ensaio, vamos continuar a lutar", disse Henrique André, um dos organizadores da manifestação.

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