Manifestação da “revolta” contra as portagens na Via do Infante

20-03-2011
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“Temos que manifestar a nossa revolta”, disse o presidente da Câmara de Faro, insurgindo-se contra a “falta de respeito para com os algarvios e os autarcas em particular”, não apenas pelo pagamento de portagens, mas sobretudo pela forma de relacionamento da administração central com os municípios.

O autarca de Faro, também presidente da Comunidade Intermunicipal de Algarve – Amal, denunciou a forma “desonesta” como o Governo tem tratado este processo: “No dia em que estamos a ser ouvidos sobre a colocação dos pórticos, já eles estavam colocados”. Os automobilistas algarvios, hoje, aproveitando o bom dia de sol primaveril, promoveram uma marcha/passeio pela Via do Infante, contando com a generosidade da GNR que permitiu curtas paragens ao longo da via, e assim a fila foi engrossando, chegando ao ponto de quase bloquear a circulação entre o nó de Boliqueime e Albufeira, no sentido de Faro- Portimão.

A contestação, no Algarve, tem por base o facto de no Algarve, “grande parte da Via do Infante estar paga, e de não existir alternativa”. As obras de requalificação da Estrada Nacional (EN) 125, prometidas há dois anos, resumem-se a “uma terraplanagem em volta de Faro e indícios de montagens de estaleiros”, denunciou Macário Correia, antes de integrar o cortejo de protesto.

A deputada do Bloco de Esquerda (BE), Cecília Honório, foi outra das figuras que se associou à manifestação, convocada pela comissão de utentes contra as portagens e um grupo de cidadãos através do facebook. Para o próximo dia 8, disse Henrique André – um dos organizadores do protesto – está prevista uma nova manifestação na ponte sobre o Guadiana, envolvendo automobilistas dos dois lados da fronteira. “Isto foi um balão de ensaio, vamos continuar a lutar “, disse.

Macário Correia sublinha que a via do Infante, do ponto de vista técnico, não tem o perfil de auto-estrada, no que diz respeito à segurança e qualidade da via. “O Governo numa ânsia de procurar faz portagens em todo o lado”, diz. O secretário de Estado das obras públicas, Paulo Campos, denuncia, teve um comportamento que considera reprovável. “Quando estava a falar comigo e com o presidente da câmara de Loulé, Seruca Emídio, a pedir opinião para colocar os pórticos, já obra tinha avançado”. Entre as duas cidades, para percorrer uma distância de cinco quilómetros o sistema electrónico montado, “obriga ao pagamento de 12 quilómetros.

“Temos que manifestar a nossa revolta”, disse o presidente da Câmara de Faro, insurgindo-se contra a “falta de respeito para com os algarvios e os autarcas em particular”, não apenas pelo pagamento de portagens, mas sobretudo pela forma de relacionamento da administração central com os municípios.

O autarca de Faro, também presidente da Comunidade Intermunicipal de Algarve – Amal, denunciou a forma “desonesta” como o Governo tem tratado este processo: “No dia em que estamos a ser ouvidos sobre a colocação dos pórticos, já eles estavam colocados”. Os automobilistas algarvios, hoje, aproveitando o bom dia de sol primaveril, promoveram uma marcha/passeio pela Via do Infante, contando com a generosidade da GNR que permitiu curtas paragens ao longo da via, e assim a fila foi engrossando, chegando ao ponto de quase bloquear a circulação entre o nó de Boliqueime e Albufeira, no sentido de Faro- Portimão.

A contestação, no Algarve, tem por base o facto de no Algarve, “grande parte da Via do Infante estar paga, e de não existir alternativa”. As obras de requalificação da Estrada Nacional (EN) 125, prometidas há dois anos, resumem-se a “uma terraplanagem em volta de Faro e indícios de montagens de estaleiros”, denunciou Macário Correia, antes de integrar o cortejo de protesto.

A deputada do Bloco de Esquerda (BE), Cecília Honório, foi outra das figuras que se associou à manifestação, convocada pela comissão de utentes contra as portagens e um grupo de cidadãos através do facebook. Para o próximo dia 8, disse Henrique André – um dos organizadores do protesto – está prevista uma nova manifestação na ponte sobre o Guadiana, envolvendo automobilistas dos dois lados da fronteira. “Isto foi um balão de ensaio, vamos continuar a lutar “, disse.

Macário Correia sublinha que a via do Infante, do ponto de vista técnico, não tem o perfil de auto-estrada, no que diz respeito à segurança e qualidade da via. “O Governo numa ânsia de procurar faz portagens em todo o lado”, diz. O secretário de Estado das obras públicas, Paulo Campos, denuncia, teve um comportamento que considera reprovável. “Quando estava a falar comigo e com o presidente da câmara de Loulé, Seruca Emídio, a pedir opinião para colocar os pórticos, já obra tinha avançado”. Entre as duas cidades, para percorrer uma distância de cinco quilómetros o sistema electrónico montado, “obriga ao pagamento de 12 quilómetros.

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