PSD insiste na necessidade das reformas estruturaisNotícia secundária ligada a outra notícia nível A ou B

05-03-2011
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Num tom cauteloso, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, disse ontem que o encontro entre os dois chefes de governo, em Berlim, "não saiu dentro daquilo que era previsível". Perante a perspectiva de mais medidas de austeridade, Macedo insistiu na necessidade de Portugal fazer reformas estruturais - um dos parâmetros do PSD para avaliar a actuação do Governo.

"O PSD tem insistentemente reclamado que o Governo encete de forma mais decidida um conjunto de reformas estruturais. Não basta fazer um aumento de receita no país, através dos impostos sobre os cidadãos e as empresas. É necessário, para que este ajustamento orçamental seja prosseguido de forma sustentável, que essas medidas sejam acompanhadas de reformas estruturais", sustentou Miguel Macedo. O líder parlamentar social-democrata sublinhou ser necessário que a Europa tome medidas para "esta situação difícil", mas isso "não pode dispensar Portugal de fazer o seu trabalho".

À esquerda, tanto Bloco como PCP falam em "vassalagem" do Governo português à chanceler alemã, Angela Merkl. "O primeiro-ministro reforça a vassalagem à imperatriz Merkel", afirmou a deputada Cecília Honório, do BE, criticando o "contentamento" de Sócrates, "quando o país vive o drama das políticas de austeridade". Para Ângelo Alves, do PCP, o encontro entre o primeiro-ministro português e a chanceler alemã "foi um acto de vassalagem e de prestação de contas" e "um passo mais no processo de imposição de medidas com a cumplicidade do Governo". Aquilo que Sócrates levou a Berlim foi "mais dependência económica, novos ataques contra quem trabalha, mais subserviência política e menos soberania, e uma garantia de lucros e privilégios para o grande capital", afirmou Ângelo Alves, citado pela agência Lusa.

Num tom optimista, o líder da bancada do PS, Francisco Assis, saudou o encontro em Berlim, considerando que indicia que se está a caminhar no bom sentido, no sentido de uma aproximação de posições que permita também reforçar o espírito europeu para "encontrar uma solução mais solidária". Da esquerda à direita, os partidos da oposição criticaram a divulgação parcial dos números da execução orçamental através da comunicação social. Miguel Frasquilho, do PSD, assinalou, no entanto, que a despesa corrente primária desceu 3,7 por cento, "quando devia ter descido 6,6 por cento", que é o objectivo inscrito no Orçamento do Estado.

Num tom cauteloso, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, disse ontem que o encontro entre os dois chefes de governo, em Berlim, "não saiu dentro daquilo que era previsível". Perante a perspectiva de mais medidas de austeridade, Macedo insistiu na necessidade de Portugal fazer reformas estruturais - um dos parâmetros do PSD para avaliar a actuação do Governo.

"O PSD tem insistentemente reclamado que o Governo encete de forma mais decidida um conjunto de reformas estruturais. Não basta fazer um aumento de receita no país, através dos impostos sobre os cidadãos e as empresas. É necessário, para que este ajustamento orçamental seja prosseguido de forma sustentável, que essas medidas sejam acompanhadas de reformas estruturais", sustentou Miguel Macedo. O líder parlamentar social-democrata sublinhou ser necessário que a Europa tome medidas para "esta situação difícil", mas isso "não pode dispensar Portugal de fazer o seu trabalho".

À esquerda, tanto Bloco como PCP falam em "vassalagem" do Governo português à chanceler alemã, Angela Merkl. "O primeiro-ministro reforça a vassalagem à imperatriz Merkel", afirmou a deputada Cecília Honório, do BE, criticando o "contentamento" de Sócrates, "quando o país vive o drama das políticas de austeridade". Para Ângelo Alves, do PCP, o encontro entre o primeiro-ministro português e a chanceler alemã "foi um acto de vassalagem e de prestação de contas" e "um passo mais no processo de imposição de medidas com a cumplicidade do Governo". Aquilo que Sócrates levou a Berlim foi "mais dependência económica, novos ataques contra quem trabalha, mais subserviência política e menos soberania, e uma garantia de lucros e privilégios para o grande capital", afirmou Ângelo Alves, citado pela agência Lusa.

Num tom optimista, o líder da bancada do PS, Francisco Assis, saudou o encontro em Berlim, considerando que indicia que se está a caminhar no bom sentido, no sentido de uma aproximação de posições que permita também reforçar o espírito europeu para "encontrar uma solução mais solidária". Da esquerda à direita, os partidos da oposição criticaram a divulgação parcial dos números da execução orçamental através da comunicação social. Miguel Frasquilho, do PSD, assinalou, no entanto, que a despesa corrente primária desceu 3,7 por cento, "quando devia ter descido 6,6 por cento", que é o objectivo inscrito no Orçamento do Estado.

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