Risco de derrocadas preocupa deputada

09-04-2010
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A conhecida praia Maria Luísa, no Algarve, foi cenário, em Agosto último, de um grave acidente, quando a derrocada de uma parte da falésia fez cinco mortos. Agora, o Bloco de Esquerda questiona o Ministério do Ambiente sobre o que foi feito para contrariar o risco máximo de derrocada em cinco outras praias algarvias (Santa Eulália, Inatel, Baleeira, Vale Olival e Burgau), além da própria Maria Luísa.

O partido lamenta, num requerimento entregue no Parlamento, que só três praias tenham intervenções previstas, mas o ministério diz desconhecer as perguntas do BE. O requerimento da deputada Cecília Honório questiona o ministério sobre que "medidas urgentes e imediatas pretende o Governo desenvolver para garantir a segurança dos utentes da região do Algarve". O ministério disse à Lusa que é público que estão a decorrer em "toda a orla costeira, incluindo o Algarve, dezenas de trabalhos para a sua recuperação". Em 2010, o Algarve já teve "o dobro ou mesmo o triplo das derrocadas de um ano normal", afirma o geólogo Sebastião Teixeira, da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, citado pelo BE. "O problema é gravíssimo porque se criaram sapas (concavidades) na base de muitas arribas que ficaram com a frente em falso e que podem ruir". Diz a geóloga Delminda Moura, da Universidade do Algarve, que a situação é "perigosíssima" de Albufeira aos Olhos d"Água.

A conhecida praia Maria Luísa, no Algarve, foi cenário, em Agosto último, de um grave acidente, quando a derrocada de uma parte da falésia fez cinco mortos. Agora, o Bloco de Esquerda questiona o Ministério do Ambiente sobre o que foi feito para contrariar o risco máximo de derrocada em cinco outras praias algarvias (Santa Eulália, Inatel, Baleeira, Vale Olival e Burgau), além da própria Maria Luísa.

O partido lamenta, num requerimento entregue no Parlamento, que só três praias tenham intervenções previstas, mas o ministério diz desconhecer as perguntas do BE. O requerimento da deputada Cecília Honório questiona o ministério sobre que "medidas urgentes e imediatas pretende o Governo desenvolver para garantir a segurança dos utentes da região do Algarve". O ministério disse à Lusa que é público que estão a decorrer em "toda a orla costeira, incluindo o Algarve, dezenas de trabalhos para a sua recuperação". Em 2010, o Algarve já teve "o dobro ou mesmo o triplo das derrocadas de um ano normal", afirma o geólogo Sebastião Teixeira, da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, citado pelo BE. "O problema é gravíssimo porque se criaram sapas (concavidades) na base de muitas arribas que ficaram com a frente em falso e que podem ruir". Diz a geóloga Delminda Moura, da Universidade do Algarve, que a situação é "perigosíssima" de Albufeira aos Olhos d"Água.

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