Pedido de inconstitucionalidade aos cortes salariais no TC a 27 de Janeiro

20-01-2011
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O pedido teve que ser acordado com o PCP, já que exigia a subscrição de 23 deputados, não dispondo o BE do número suficiente de parlamentares para avançar com o pedido sozinho.

O BE usou hoje o período reservado a declarações políticas no plenário da Assembleia da República para condenar os cortes salariais, defendendo, através da deputada Cecília Honório, que configuram um “ataque à democracia”.

“Cortar salários não é próprio de um país europeu, mas o Governo do Partido Socialista traçou esse caminho: escolheu ficar caladinho perante o autoritarismo das políticas recessivas da senhora Merkel, e atacar os rendimentos do trabalho”, argumentou.

Cecília Honório fez, depois, uma ponte para as eleições presidenciais, em que o BE apoia o socialista Manuel Alegre, considerando que Cavaco Silva chorou “lágrimas de crocodilo” em relação a estes cortes salariais, ao ter “assinado por baixo” do acordo entre PS e PSD que os permitiu, para depois afirmar que há neles “alguma injustiça”.

Segundo a deputada bloquista, “no próximo domingo o país escolhe se quer responder à crise ou pôr a cabeça debaixo da areia, se olha para o futuro ou se austeridade é o fado”.

O único partido que pediu esclarecimentos ao BE foi o PS, que também apoia Manuel Alegre, mas que, pela voz da deputada Sónia Fertuzinhos, deixou as presidenciais de parte, para acusar o Bloco de “irresponsabilidade”, colocando-o na categoria de “uma esquerda incapaz de reconhecer as dificuldades que o país enfrenta”.

“É um ataque à democracia uma esquerda que não sabe estar à altura das suas responsabilidades”, atacou Sónia Fertuzinhos, sublinhando: “Ataque á democracia era termos um Governo que não fosse capaz de enfrentar a realidade”.

“Há países europeus que, não só cortaram salários, mas despediram funcionários públicos”, frisou, afirmando que “quem tem salários mais altos fará um sacrifício maior, quem tem salários mais baixos terá um sacrifício menor”.

O pedido teve que ser acordado com o PCP, já que exigia a subscrição de 23 deputados, não dispondo o BE do número suficiente de parlamentares para avançar com o pedido sozinho.

O BE usou hoje o período reservado a declarações políticas no plenário da Assembleia da República para condenar os cortes salariais, defendendo, através da deputada Cecília Honório, que configuram um “ataque à democracia”.

“Cortar salários não é próprio de um país europeu, mas o Governo do Partido Socialista traçou esse caminho: escolheu ficar caladinho perante o autoritarismo das políticas recessivas da senhora Merkel, e atacar os rendimentos do trabalho”, argumentou.

Cecília Honório fez, depois, uma ponte para as eleições presidenciais, em que o BE apoia o socialista Manuel Alegre, considerando que Cavaco Silva chorou “lágrimas de crocodilo” em relação a estes cortes salariais, ao ter “assinado por baixo” do acordo entre PS e PSD que os permitiu, para depois afirmar que há neles “alguma injustiça”.

Segundo a deputada bloquista, “no próximo domingo o país escolhe se quer responder à crise ou pôr a cabeça debaixo da areia, se olha para o futuro ou se austeridade é o fado”.

O único partido que pediu esclarecimentos ao BE foi o PS, que também apoia Manuel Alegre, mas que, pela voz da deputada Sónia Fertuzinhos, deixou as presidenciais de parte, para acusar o Bloco de “irresponsabilidade”, colocando-o na categoria de “uma esquerda incapaz de reconhecer as dificuldades que o país enfrenta”.

“É um ataque à democracia uma esquerda que não sabe estar à altura das suas responsabilidades”, atacou Sónia Fertuzinhos, sublinhando: “Ataque á democracia era termos um Governo que não fosse capaz de enfrentar a realidade”.

“Há países europeus que, não só cortaram salários, mas despediram funcionários públicos”, frisou, afirmando que “quem tem salários mais altos fará um sacrifício maior, quem tem salários mais baixos terá um sacrifício menor”.

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