Louçã acusa opositores de esconder programas > Política > TVI24

29-05-2011
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O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, fez, esta terça-feira, uma forte aposta na ironia para criticar os opositores na corrida às legislativas de 5 de Junho. Num auditório do Instituto Português da Juventude (IPJ) de Faro com cerca de 150 pessoas, Francisco Louçã acusou PS, PSD e CDS de «esconderem» os respectivos programas eleitorais, por não terem nada para dizer. E prometeu fazer-lhes um favor: ser o Bloco a revelar os programas eleitorais dos «adversários troikistas».

«É uma forma de fazer política totalmente vaga. Não há uma ideia, um esboço de uma ideia. É tudo virado para o próprio umbigo», acusou, arrancando sorrisos da plateia.

«O programa, as ideias, as propostas... não querem que sejam conhecidas», prosseguiu.

Louçã criticou Portas e as propostas do líder do CDS para remunerar e taxar as horas extraordinárias e deixou-lhe um apelo: «mostre a outra mão. Não esconda a pedra atrás das costas».

Para o coordenador do Bloco, os três partidos não dão a conhecer as respectivas propostas eleitorais, porque estão comprometidos com a troika e com o memorando de ajuda externa. E voltou a defender a imediata renegociação da dívida. «Agora e não daqui a um ano, com juros muito maiores. Isso já não é renegociação. Isso é destruição», sublinhou.

Fortes e irónicas críticas para as contradições entre Sócrates e Teixeira dos Santos sobre as mexidas na Taxa Social Única. E mais uma vez a ironia, que arrancou gargalhadas, sobre a ausência de uma tradução oficial do memorando para o FMI. «Não conseguiu traduzir o segundo memorando para o FMI. Não conseguiu... um problema técnico... o Inglês Técnico tem destas coisas», disse.

Bem a sério foram as críticas às empresas de trabalho temporário: «não houve uma indústria que crescesse tanto como a indústria de alugar pessoas em Portugal. Alugam pessoas, ficando-lhes com parte do salário».

Antes de Louçã, tinha subido ao palco Cecília Honório, a cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Faro. A candidata começou por lembrar os «17 por cento dos desempregados» no distrito e «as famílias a passar enormes dificuldades», para, de seguida, atacar as portagens na Via do Infante, «essa infâmia, essa injustiça, que só vai agravar mais o desemprego».

Num discurso inflamado, Cecília Honório apelou ao combate das «políticas da troika de fora e da troika de dentro». A candidata do BE por Faro apontou baterias aos «sobrinhos da senhora Merkel e do senhor Sarkozi», que se limitaram «a acenar com a cabeça que sim». «O Engenheiro Sócrates merece estar no quadro de honra, porque foi um excelente aluno», ironizou.

Cecília Honório seguiu os discursos dos últimos dias do líder e insistiu na auditoria à dívida pública e na renegociação da mesma. E lembrou que figuras internacionais já deram razão ao Bloco. Cecília Honório considera que o BE «já ganhou esta batalha como vamos ganhar todas as batalhas».

O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, fez, esta terça-feira, uma forte aposta na ironia para criticar os opositores na corrida às legislativas de 5 de Junho. Num auditório do Instituto Português da Juventude (IPJ) de Faro com cerca de 150 pessoas, Francisco Louçã acusou PS, PSD e CDS de «esconderem» os respectivos programas eleitorais, por não terem nada para dizer. E prometeu fazer-lhes um favor: ser o Bloco a revelar os programas eleitorais dos «adversários troikistas».

«É uma forma de fazer política totalmente vaga. Não há uma ideia, um esboço de uma ideia. É tudo virado para o próprio umbigo», acusou, arrancando sorrisos da plateia.

«O programa, as ideias, as propostas... não querem que sejam conhecidas», prosseguiu.

Louçã criticou Portas e as propostas do líder do CDS para remunerar e taxar as horas extraordinárias e deixou-lhe um apelo: «mostre a outra mão. Não esconda a pedra atrás das costas».

Para o coordenador do Bloco, os três partidos não dão a conhecer as respectivas propostas eleitorais, porque estão comprometidos com a troika e com o memorando de ajuda externa. E voltou a defender a imediata renegociação da dívida. «Agora e não daqui a um ano, com juros muito maiores. Isso já não é renegociação. Isso é destruição», sublinhou.

Fortes e irónicas críticas para as contradições entre Sócrates e Teixeira dos Santos sobre as mexidas na Taxa Social Única. E mais uma vez a ironia, que arrancou gargalhadas, sobre a ausência de uma tradução oficial do memorando para o FMI. «Não conseguiu traduzir o segundo memorando para o FMI. Não conseguiu... um problema técnico... o Inglês Técnico tem destas coisas», disse.

Bem a sério foram as críticas às empresas de trabalho temporário: «não houve uma indústria que crescesse tanto como a indústria de alugar pessoas em Portugal. Alugam pessoas, ficando-lhes com parte do salário».

Antes de Louçã, tinha subido ao palco Cecília Honório, a cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Faro. A candidata começou por lembrar os «17 por cento dos desempregados» no distrito e «as famílias a passar enormes dificuldades», para, de seguida, atacar as portagens na Via do Infante, «essa infâmia, essa injustiça, que só vai agravar mais o desemprego».

Num discurso inflamado, Cecília Honório apelou ao combate das «políticas da troika de fora e da troika de dentro». A candidata do BE por Faro apontou baterias aos «sobrinhos da senhora Merkel e do senhor Sarkozi», que se limitaram «a acenar com a cabeça que sim». «O Engenheiro Sócrates merece estar no quadro de honra, porque foi um excelente aluno», ironizou.

Cecília Honório seguiu os discursos dos últimos dias do líder e insistiu na auditoria à dívida pública e na renegociação da mesma. E lembrou que figuras internacionais já deram razão ao Bloco. Cecília Honório considera que o BE «já ganhou esta batalha como vamos ganhar todas as batalhas».

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