Na sua intervenção durante os trabalhos da tarde da VII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, que até domingo decorre em Lisboa, Miguel Portas questionou “como é que um povo mais pobre e um país empobrecido pode pagar juros de cinco por cento”. “É tão simples a resposta: não pode”, disse, perentoriamente.
Segundo o eurodeputado bloquista, “o que se discute não é se vai haver reestruturação da dívida” mas sim a questão da “renegociação da dívida” que “qualquer economista sabe que é inevitável”. “A questão é quando e o Bloco de Esquerda responde: quanto antes, melhor”, sublinhou.
Miguel Portas justifica esta proposta do bloco com o facto desta ser a forma que “custa menos ao país e à economia”, sendo “mais justa e menos dolorosa”. “E é isto que o povo vai perceber daqui até 5 de Junho porque este país mudou. Este país entrou numa era de protectorado mas o povo não vai querer e por uma razão muito simples: ninguém vota contra os seus próprios interesses”, enfatizou.
Segundo Portas, o programa de ajuda externa assinado entre o Governo e troika “é um roubo organizado, que trata os pobres como lixo, que entala as classes médias e trabalhadoras”. “Nós temos uma alternativa. Esta alternativa até por fontes insuspeitas é partilhada: à esquerda, a economia com o Bloco de Esquerda e esta eleição é sobre a economia ou seja sobre as nossas vidas”, garantiu.
O eurodeputado ainda falou das sondagens. “Parece que há gente preocupada com sondagens: é sempre a subir até 5 de Junho”, declarou.
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Na sua intervenção durante os trabalhos da tarde da VII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, que até domingo decorre em Lisboa, Miguel Portas questionou “como é que um povo mais pobre e um país empobrecido pode pagar juros de cinco por cento”. “É tão simples a resposta: não pode”, disse, perentoriamente.
Segundo o eurodeputado bloquista, “o que se discute não é se vai haver reestruturação da dívida” mas sim a questão da “renegociação da dívida” que “qualquer economista sabe que é inevitável”. “A questão é quando e o Bloco de Esquerda responde: quanto antes, melhor”, sublinhou.
Miguel Portas justifica esta proposta do bloco com o facto desta ser a forma que “custa menos ao país e à economia”, sendo “mais justa e menos dolorosa”. “E é isto que o povo vai perceber daqui até 5 de Junho porque este país mudou. Este país entrou numa era de protectorado mas o povo não vai querer e por uma razão muito simples: ninguém vota contra os seus próprios interesses”, enfatizou.
Segundo Portas, o programa de ajuda externa assinado entre o Governo e troika “é um roubo organizado, que trata os pobres como lixo, que entala as classes médias e trabalhadoras”. “Nós temos uma alternativa. Esta alternativa até por fontes insuspeitas é partilhada: à esquerda, a economia com o Bloco de Esquerda e esta eleição é sobre a economia ou seja sobre as nossas vidas”, garantiu.
O eurodeputado ainda falou das sondagens. “Parece que há gente preocupada com sondagens: é sempre a subir até 5 de Junho”, declarou.