Jerónimo de Sousa: “O BE não se liberta da mania das grandezas”

08-05-2011
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“Água benta cada um toma a que quer”, disse o dirigente comunista num almoço com militantes em Bragança. Jerónimo de Sousa recusa-se a falar em CDU e Bloco de Esquerda lado a lado nas eleições que se aproximam, mas deixou críticas à afirmação do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, de que não governará com o PS. “As declarações de Passos Coelho não são muito fiáveis porque já vi a disponibilidade para entendimentos, para acordo, já vi admitir acordo com o PS sem Sócrates, agora nem uma coisa nem outra”, frisou.

Jerónimo de Sousa considerou que Passos Coelho tem “dificuldades de afirmação própria: diz uma coisa, diz outra amanhã”, mas o dirigente comunista afirma que “há uma coisa que todos nós sabemos: está de acordo com o PS na execução deste programa da troika”. “Podem fazer piruetas, podem fazer os discursos que quiserem, podem até acentuarem esta ou aquela medida, mas aquilo que estão obrigados e a que se submeteram é cumprir aquele programa comum imposto pelo estrangeiro”, disse.

Dirigiu ainda críticas ao PS, PSD e CDS por oferecerem ao país um “Governo de regência comandado pelo exterior” por estarem “amarrados” a um programa comum imposto pela “troika”.

Para o PCP, este é “um programa de exploração, de injustiça e de declínio económico e social a que PS, PSD e CDS deram o seu apoio e é com este programa que se oferecem para governar o país”.

Na opinião do líder comunista, “é para aplicar este brutal programa de austeridade contra os trabalhadores e o povo que falam de um governo de união, de um governo forte para fustigar os pequenos e médios agricultores e empresários, mas fraco para resolver os problemas do país”.

Jerónimo de Sousa reiterou que “o país precisa mais do que nunca de um governo patriótico e de esquerda” e que “isso faz-se dando força à CDU”, a coligação que se apresenta a eleições composta pelo PCP e os Verdes.

A CDU quer eleger nas legislativas o primeiro deputado pelo círculo eleitoral de Bragança e propõe como cabeça de lista, pela segunda vez, Manuela Cunha, dirigente do Partido Ecologista Os Verdes e activista pela Linha do Tua.

“Água benta cada um toma a que quer”, disse o dirigente comunista num almoço com militantes em Bragança. Jerónimo de Sousa recusa-se a falar em CDU e Bloco de Esquerda lado a lado nas eleições que se aproximam, mas deixou críticas à afirmação do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, de que não governará com o PS. “As declarações de Passos Coelho não são muito fiáveis porque já vi a disponibilidade para entendimentos, para acordo, já vi admitir acordo com o PS sem Sócrates, agora nem uma coisa nem outra”, frisou.

Jerónimo de Sousa considerou que Passos Coelho tem “dificuldades de afirmação própria: diz uma coisa, diz outra amanhã”, mas o dirigente comunista afirma que “há uma coisa que todos nós sabemos: está de acordo com o PS na execução deste programa da troika”. “Podem fazer piruetas, podem fazer os discursos que quiserem, podem até acentuarem esta ou aquela medida, mas aquilo que estão obrigados e a que se submeteram é cumprir aquele programa comum imposto pelo estrangeiro”, disse.

Dirigiu ainda críticas ao PS, PSD e CDS por oferecerem ao país um “Governo de regência comandado pelo exterior” por estarem “amarrados” a um programa comum imposto pela “troika”.

Para o PCP, este é “um programa de exploração, de injustiça e de declínio económico e social a que PS, PSD e CDS deram o seu apoio e é com este programa que se oferecem para governar o país”.

Na opinião do líder comunista, “é para aplicar este brutal programa de austeridade contra os trabalhadores e o povo que falam de um governo de união, de um governo forte para fustigar os pequenos e médios agricultores e empresários, mas fraco para resolver os problemas do país”.

Jerónimo de Sousa reiterou que “o país precisa mais do que nunca de um governo patriótico e de esquerda” e que “isso faz-se dando força à CDU”, a coligação que se apresenta a eleições composta pelo PCP e os Verdes.

A CDU quer eleger nas legislativas o primeiro deputado pelo círculo eleitoral de Bragança e propõe como cabeça de lista, pela segunda vez, Manuela Cunha, dirigente do Partido Ecologista Os Verdes e activista pela Linha do Tua.

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