Francisco Louçã acusa José Sócrates de ser “biombo” do bloco central

10-06-2010
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“Amanhã [quinta feira] há uma nova reunião entre Sócrates e Passos Coelho. Curiosamente, antes do Conselho de Ministros. Na verdade não sei porque é que é preciso nesta altura porque quem decide sobre o país são as reuniões episódicas que vão ocorrendo entre Passos Coelho e José Sócrates”, acusou Francisco Louçã, num comício que o BE realizou hoje no Porto.

Segundo o líder do BE, “o primeiro ministro é o biombo atrás de que se esconde este gigantesco, ameaçador bloco PS/PSD, este bloco central renascido, que de uma forma absolutamente impositiva procura reduzir a economia portuguesa ao pagamento dos juros para o sistema financeiro”.

“Eu tenho um plano, diz o primeiro ministro. Só que o plano que tinha há 15 dias garantia que não aumentava o IVA. Amanhã [quinta feira] vai anunciar o aumento do IVA, que é o imposto mais injusto de todos. O aumento do IVA significa mais recessão, significa estrangular a economia”, afirmou Louçã.

Para o líder bloquista, “com estes ataques ao salário, com a desistência da política de emprego, com a promoção da precariedade, com o ataque à pobreza, com esta perseguição social, o primeiro ministro torna-se numa espécie de regente”.

“Em toda União Europeia há uma guerra aberta com o salário, ataca-se o trabalhador e é exactamente isso que está a acontecer em Portugal no PEC 1, que nós tínhamos até hoje, e no PEC 2, que será anunciado ao país no encontro matinal de amanhã [quinta feira] entre o eng. Sócrates e o dr. Passos Coelho”, acusou.

Francisco Louçã pediu à plateia que hoje se reuniu no cinema Batalha, no Porto, que se tornasse “especialista em economia, em números, em contabilidade, em orçamentos”, considerando que “o grande debate na sociedade portuguesa é o debate da justiça na economia”.

“Conhecendo os números podemos dizer que não aceitamos que ataquem os salários, que reduzam as pensões, que reduzam o investimento que é indispensável para a criação de emprego e que sobretudo não aceitamos que esteja a ser feito um esforço que destrói a economia nacional em nome da agiotagem de pagamento de juros para os especuladores internacionais e portugueses”, realçou.

O líder do BE recordou que o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) - que, segundo ele, acabou na noite de quarta feira - tem como três medidas fundamentais a redução de salários, a redução da política de emprego e as privatizações.

“Desde o primeiro dia em que José Sócrates tomou posse até ao último dia do PEC 1, cada trabalhador deixou de receber, em cada ano, o salário de um mês. Uma redução de dez por cento”, salientou.

Segundo Louçã, José Sócrates “tem um plano, contas é que não tem”, garantindo que o BE sabe que tem “pela frente o privilégio” e que o partido se bate “contra o privilégio em nome da democracia”.

João Teixeira Lopes, que nas últimas eleições autárquicas concorreu pelo Bloco de Esquerda à Câmara do Porto, abriu o comício, tendo-se seguido o deputado José Soeiro e a deputada Catarina Martins.

O Bloco de Esquerda realizou hoje, no cinema Batalha, no Porto, um comício com o tema “Quem deve pagar a crise?”, onde foram discutidas as novas medidas propostas pelo Governo para antecipar a redução do défice.

“Amanhã [quinta feira] há uma nova reunião entre Sócrates e Passos Coelho. Curiosamente, antes do Conselho de Ministros. Na verdade não sei porque é que é preciso nesta altura porque quem decide sobre o país são as reuniões episódicas que vão ocorrendo entre Passos Coelho e José Sócrates”, acusou Francisco Louçã, num comício que o BE realizou hoje no Porto.

Segundo o líder do BE, “o primeiro ministro é o biombo atrás de que se esconde este gigantesco, ameaçador bloco PS/PSD, este bloco central renascido, que de uma forma absolutamente impositiva procura reduzir a economia portuguesa ao pagamento dos juros para o sistema financeiro”.

“Eu tenho um plano, diz o primeiro ministro. Só que o plano que tinha há 15 dias garantia que não aumentava o IVA. Amanhã [quinta feira] vai anunciar o aumento do IVA, que é o imposto mais injusto de todos. O aumento do IVA significa mais recessão, significa estrangular a economia”, afirmou Louçã.

Para o líder bloquista, “com estes ataques ao salário, com a desistência da política de emprego, com a promoção da precariedade, com o ataque à pobreza, com esta perseguição social, o primeiro ministro torna-se numa espécie de regente”.

“Em toda União Europeia há uma guerra aberta com o salário, ataca-se o trabalhador e é exactamente isso que está a acontecer em Portugal no PEC 1, que nós tínhamos até hoje, e no PEC 2, que será anunciado ao país no encontro matinal de amanhã [quinta feira] entre o eng. Sócrates e o dr. Passos Coelho”, acusou.

Francisco Louçã pediu à plateia que hoje se reuniu no cinema Batalha, no Porto, que se tornasse “especialista em economia, em números, em contabilidade, em orçamentos”, considerando que “o grande debate na sociedade portuguesa é o debate da justiça na economia”.

“Conhecendo os números podemos dizer que não aceitamos que ataquem os salários, que reduzam as pensões, que reduzam o investimento que é indispensável para a criação de emprego e que sobretudo não aceitamos que esteja a ser feito um esforço que destrói a economia nacional em nome da agiotagem de pagamento de juros para os especuladores internacionais e portugueses”, realçou.

O líder do BE recordou que o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) - que, segundo ele, acabou na noite de quarta feira - tem como três medidas fundamentais a redução de salários, a redução da política de emprego e as privatizações.

“Desde o primeiro dia em que José Sócrates tomou posse até ao último dia do PEC 1, cada trabalhador deixou de receber, em cada ano, o salário de um mês. Uma redução de dez por cento”, salientou.

Segundo Louçã, José Sócrates “tem um plano, contas é que não tem”, garantindo que o BE sabe que tem “pela frente o privilégio” e que o partido se bate “contra o privilégio em nome da democracia”.

João Teixeira Lopes, que nas últimas eleições autárquicas concorreu pelo Bloco de Esquerda à Câmara do Porto, abriu o comício, tendo-se seguido o deputado José Soeiro e a deputada Catarina Martins.

O Bloco de Esquerda realizou hoje, no cinema Batalha, no Porto, um comício com o tema “Quem deve pagar a crise?”, onde foram discutidas as novas medidas propostas pelo Governo para antecipar a redução do défice.

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