BE quer que Governo negoceie extinção do Serviço de Belas-Artes da Gulbenkian

14-10-2010
marcar artigo

Numa declaração política feita esta tarde no Parlamento, a deputada bloquista Catarina Martins defendeu a intervenção do Governo, especificamente do Ministério da Cultura, para travar a intenção, já noticiada na terça-feira pelo PÚBLICO, de encerrar o Serviço de Belas-Artes da Gulbenkian. Os bloquistas querem assim evitar “mais um prego no caixão em que se tornou a política cultural em Portugal”.

Apesar de admitir que a extinção do serviço “é uma escolha legítima de uma fundação privada”, a parlamentar sublinha que as consequências “devem ser discutidas publicamente e sem tabus”. “A hecatombe que a rede artística nacional sofreu nos últimos dez anos torna hoje este sector, estratégico segundo o programa do Governo e o principal erro da governação do primeiro Governo de Sócrates, nas sempre efusivas palavras do primeiro-ministro, incapaz de qualquer resposta sustentada à crise”, justificou a bloquista.

Depois de evocar a extinção do Ballet Gulbenkian, há cerca de quatro anos, Catarina Martins questionou: “devemos perguntar se as estruturas centrais para a vida cultural do país como a Orquestra e o Coro Gulbenkian serão mantidas com uma política de 20, 30, 50 anos, ou deveremos antes esperar uma reavaliação de 3 em 3 anos de toda a sua estrutura e consequente extinção?”.

Numa declaração política feita esta tarde no Parlamento, a deputada bloquista Catarina Martins defendeu a intervenção do Governo, especificamente do Ministério da Cultura, para travar a intenção, já noticiada na terça-feira pelo PÚBLICO, de encerrar o Serviço de Belas-Artes da Gulbenkian. Os bloquistas querem assim evitar “mais um prego no caixão em que se tornou a política cultural em Portugal”.

Apesar de admitir que a extinção do serviço “é uma escolha legítima de uma fundação privada”, a parlamentar sublinha que as consequências “devem ser discutidas publicamente e sem tabus”. “A hecatombe que a rede artística nacional sofreu nos últimos dez anos torna hoje este sector, estratégico segundo o programa do Governo e o principal erro da governação do primeiro Governo de Sócrates, nas sempre efusivas palavras do primeiro-ministro, incapaz de qualquer resposta sustentada à crise”, justificou a bloquista.

Depois de evocar a extinção do Ballet Gulbenkian, há cerca de quatro anos, Catarina Martins questionou: “devemos perguntar se as estruturas centrais para a vida cultural do país como a Orquestra e o Coro Gulbenkian serão mantidas com uma política de 20, 30, 50 anos, ou deveremos antes esperar uma reavaliação de 3 em 3 anos de toda a sua estrutura e consequente extinção?”.

marcar artigo