joaomartins.entropiadesign.org: "Mal Vistos"

18-12-2009
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Visões Úteis
Estreia Nacional : Maio de 2006 no Porto
XXIX FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
“mal vistos”
de Gemma Rodríguez
Prémio Maria Teresa Léon 2002
Porto – 31 de Maio e 1 de Junho – Teatro Carlos Alberto
Aveiro – 4 de Junho – Teatro Aveirense
Coimbra – 7 e 8 de Junho – Teatro Académico Gil Vicente

“A globalização é claustrofóbica. A deslocalização não sai do mesmo sítio. O mundo é uma exclusão. A democracia é apertada. As empresas são sorvedouros. A vida é uma tristeza. Quem ler a peça de Gemma Rodriguez arrisca-se a isto mesmo: a encontrar personagens medíocres porque banais, situações absurdas porque verdadeiras, acontecimentos parados que são como são. É a vida, dizia um personagem de uma outra peça.”
Francisco Louçã
in Prefácio à edição de “Mal Vistos”
sobre o texto:
“Mal vistos” (no original “Estamos Quedando Fatal”) de Gemma Rodríguez é um texto surpreendente onde, tendo como pano de fundo os processos de globalização e deslocalização do trabalho, a jovem dramaturga espanhola explora o insólito e o grotesco a que se podem reduzir as atitudes e relações humanas quando desfiguradas pela competitividade, pelo remorso e pelo medo do falhanço. Com este espectáculo Gemma Rodríguez será pela primeira vez apresentada ao público português.
“Mal Vistos” recebeu o “Prémio Maria Teresa Léon 2002”.

sobre a autora:
Gemma Rodríguez Villanueva nasceu em Barcelona em 1973. Licenciou-se em Direito na Universidade de Barcelona, estudou interpretação e iniciou-se na escrita dramática nos ateliers da Sala Beckett, em Barcelona, com Sanchis Sinisterra e posteriormente com Carles Batle, Sergi Belbel, Laura Fernández e Víctor Molina.
Em 1998 fundou, com outras profissionais, a Associación de Creadoras Escénicas (Projecte VACA), para a promoção da actividade da mulher nas artes cénicas. Durante quatro anos integrou a direcção do Festival Internacional de Teatro de Sitges.
Trabalhou como assistente de encenação e recentemente como guionista na televisão. Publicou vários textos que foram já traduzidos para francês e italiano. Foi autora residente do Teatre Nacional de Catalunya (TNC) durante a temporada 2003- 2004, onde estreou em Fevereiro de 2004 o seu último texto “T’estimaré infinittt”.
É autora dos textos “Alicia en el país de las maravillas” (1997), “Matar al gallo” (1998), “Outono” (2000) e “Forat 19”, “SL” (2001), todos eles alvo de leituras dramatizadas em Espanha, Itália e Bélgica. “Mal Vistos” é o seu segundo texto longo.

Sinopse
Em redor das instalações da sucursal de uma multinacional alemã, uma multidão avoluma-se e protesta contra os despedimentos massivos, o inevitável encerramento, a previsível deslocalização. Lá dentro vive-se mais um dia sem trabalho. Num clima de crescente tensão e desconfiança, mimam-se os procedimentos necessários à manutenção das aparências.
Quatro homens, quadros superiores da empresa, evitam a tudo o custo admitir abertamente o fracasso e a sua impotência face à situação. Agarrando-se à ideia da sua superioridade hierárquica, debatendo-se com a frustração, o sentimento de culpa e a incerteza do seu futuro, tentam esconder uma verdade gritante: estão ultrapassados e são dispensáveis.

FICHA ARTÍSTICA:
Tradução:
Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins, a partir do original castelhano de 2003 e do original catalão na versão de 2006

Direcção:
Ana Vitorino e Carlos Costa

Cenografia, Adereços e Figurinos:
Ana Luena

Desenho de Luz:
José Carlos Coelho

Banda Sonora Original, Sonoplastia e Desenho de Som:
João Martins

Interpretação:
Ana Vitorino, Carlos Costa, Miguel Rosas, Nuno Simões, Pedro Carreira e Valdemar Santos

Design Gráfico:
Vitor Azevedo

Coordenação de Montagem:
Luís Ribeiro

Assistente de Cenografia:
Júlio Alves

Produção Executiva:
Marina Freitas

Produção:
Visões Úteis

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Estreia Nacional : Maio de 2006 no Porto
XXIX FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
“mal vistos”
de Gemma Rodríguez
Prémio Maria Teresa Léon 2002
Porto – 31 de Maio e 1 de Junho – Teatro Carlos Alberto
Aveiro – 4 de Junho – Teatro Aveirense
Coimbra – 7 e 8 de Junho – Teatro Académico Gil Vicente

“A globalização é claustrofóbica. A deslocalização não sai do mesmo sítio. O mundo é uma exclusão. A democracia é apertada. As empresas são sorvedouros. A vida é uma tristeza. Quem ler a peça de Gemma Rodriguez arrisca-se a isto mesmo: a encontrar personagens medíocres porque banais, situações absurdas porque verdadeiras, acontecimentos parados que são como são. É a vida, dizia um personagem de uma outra peça.”
Francisco Louçã
in Prefácio à edição de “Mal Vistos”
sobre o texto:
“Mal vistos” (no original “Estamos Quedando Fatal”) de Gemma Rodríguez é um texto surpreendente onde, tendo como pano de fundo os processos de globalização e deslocalização do trabalho, a jovem dramaturga espanhola explora o insólito e o grotesco a que se podem reduzir as atitudes e relações humanas quando desfiguradas pela competitividade, pelo remorso e pelo medo do falhanço. Com este espectáculo Gemma Rodríguez será pela primeira vez apresentada ao público português.
“Mal Vistos” recebeu o “Prémio Maria Teresa Léon 2002”.

sobre a autora:
Gemma Rodríguez Villanueva nasceu em Barcelona em 1973. Licenciou-se em Direito na Universidade de Barcelona, estudou interpretação e iniciou-se na escrita dramática nos ateliers da Sala Beckett, em Barcelona, com Sanchis Sinisterra e posteriormente com Carles Batle, Sergi Belbel, Laura Fernández e Víctor Molina.
Em 1998 fundou, com outras profissionais, a Associación de Creadoras Escénicas (Projecte VACA), para a promoção da actividade da mulher nas artes cénicas. Durante quatro anos integrou a direcção do Festival Internacional de Teatro de Sitges.
Trabalhou como assistente de encenação e recentemente como guionista na televisão. Publicou vários textos que foram já traduzidos para francês e italiano. Foi autora residente do Teatre Nacional de Catalunya (TNC) durante a temporada 2003- 2004, onde estreou em Fevereiro de 2004 o seu último texto “T’estimaré infinittt”.
É autora dos textos “Alicia en el país de las maravillas” (1997), “Matar al gallo” (1998), “Outono” (2000) e “Forat 19”, “SL” (2001), todos eles alvo de leituras dramatizadas em Espanha, Itália e Bélgica. “Mal Vistos” é o seu segundo texto longo.

Sinopse
Em redor das instalações da sucursal de uma multinacional alemã, uma multidão avoluma-se e protesta contra os despedimentos massivos, o inevitável encerramento, a previsível deslocalização. Lá dentro vive-se mais um dia sem trabalho. Num clima de crescente tensão e desconfiança, mimam-se os procedimentos necessários à manutenção das aparências.
Quatro homens, quadros superiores da empresa, evitam a tudo o custo admitir abertamente o fracasso e a sua impotência face à situação. Agarrando-se à ideia da sua superioridade hierárquica, debatendo-se com a frustração, o sentimento de culpa e a incerteza do seu futuro, tentam esconder uma verdade gritante: estão ultrapassados e são dispensáveis.

FICHA ARTÍSTICA:
Tradução:
Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins, a partir do original castelhano de 2003 e do original catalão na versão de 2006

Direcção:
Ana Vitorino e Carlos Costa

Cenografia, Adereços e Figurinos:
Ana Luena

Desenho de Luz:
José Carlos Coelho

Banda Sonora Original, Sonoplastia e Desenho de Som:
João Martins

Interpretação:
Ana Vitorino, Carlos Costa, Miguel Rosas, Nuno Simões, Pedro Carreira e Valdemar Santos

Design Gráfico:
Vitor Azevedo

Coordenação de Montagem:
Luís Ribeiro

Assistente de Cenografia:
Júlio Alves

Produção Executiva:
Marina Freitas

Produção:
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