Rumo a Bombordo: Uns protegem! Outros... não!

28-05-2010
marcar artigo


Já aqui escrevi que vivemos tempos históricos, mas infelizmente, históricos pela negativa. As consequências desencadeadas pela crise financeira internacional, não param de atingir as empresas e por consequência as famílias. apesar de hoje até a OCDE já não ter dúvidas que a economia em Portugal crescerá em 2008 e que a taxa de inflação no próximo ano deverá ser de apenas 1,3% contra os 2,5% previstos pelo Governo é também importante reter que Portugal (segundo a mesma previsão) poderá entrar em recessão já em 2009, apesar de valores sempre mais baixos que a zona Euro e com números bem melhores que por exemplo a nossa vizinha Espanha ou da poderosa Alemanha. Ora tal só parece ser possível, porque ao contrário daquilo que muitos apregoam, o Governo em Portugal de maioria socialista, afinal tem conduzido bem os destinos do Pais.Tratando de implementar várias medidas de ajuda quer às Empresas quer às famílias Portuguesas.Como por exemplo:- Baixa do IRC em 50% para beneficiar 80% das empresas portuguesas;- Aumentar para 1000 milhões, a nova linha de crédito PME-Invest II;- Aumentar o abono de família;- Criar o abono pré-natal;- Aumentar as deduções fiscais para as famílias com filhos;- Reforçar a acção social escolar;- Major no IRS das deduções dos encargos com a habitação própria;- Reduzir a taxa máxima do IMI e o alargamento do respectivo prazo de isenção.Agora vêm a União Europeia (U.E.) apresentar um Plano temporário para 2 anos, significando 1,5% do Produto Interno da U.E. qualquer coisa como 200 Mil Milhões de Euros. Para de forma concertada com os Países da U.E. pretender:- Baixar os Impostos;- Diversos incentivos fiscais especialmente dirigidos aos cidadãos e sectores da indústria mais vulneráveis;- Facilitar o acesso aos fundos estruturais (pelos Estados Membros);- Incentivar o fabrico de carros eléctricos entre outras medidas.E com (uns) o Governo e União Europeia a fazerem o possível para ajudarem as empresas e as famílias Portuguesas, (outros como) a Câmara Municipal do Seixal, o que fizeram para ajudar as empresas e as famílias Portuguesas?Ora como a nova Lei das Finanças Locais permite uma taxa diferenciada na Derrama para as PME, de 0% ao limite máximo de 1,5%. A CM do Seixal e o seu executivo de maioria PCP/CDU APROVOU a Taxa Máxima de 1,5%. Foi assim incapaz de facilitar para 2009 a vida das empresas e aprovou por força da sua maioria o valor máximo cobrado (1,5%). Certamente não foi para apoiar as empresas!Mas como esta Lei das Finanças Locais também veio conferir às autarquias a possibilidade de decidir acerca de uma participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal nos respectivos concelhos. O quê que a CM do Seixal e o seu executivo de maioria PCP/CDU deverá fazer?Aprovar a taxa máxima de 5%? Ou tentar, tal como fez o Governo e a U.E. ajudar a apoiar as famílias?Será que desta vez, a maioria PCP que gere o concelho do Seixal é capaz de dar um sinal de apoio social às famílias e descer em pelo menos 2% o valor de IRS?Gostava de me enganar mas estou convicto que quando chegar a discussão com os valores cobrados em IRS estes vão manter-se exactamente - e infelizmente para todos nós – na mesma taxa, escreverei aqui aquilo que acontecer, porque falar é fácil, pedir aos outros que façam é fácil, agora o PCP/CDU estar disponível para ajudar os Portugueses naquilo que pode, não o fazem! Demonstram que disponíveis ou solidários só em manifestações! Naquilo que podem não o fazem![Nuno Tavares]


Já aqui escrevi que vivemos tempos históricos, mas infelizmente, históricos pela negativa. As consequências desencadeadas pela crise financeira internacional, não param de atingir as empresas e por consequência as famílias. apesar de hoje até a OCDE já não ter dúvidas que a economia em Portugal crescerá em 2008 e que a taxa de inflação no próximo ano deverá ser de apenas 1,3% contra os 2,5% previstos pelo Governo é também importante reter que Portugal (segundo a mesma previsão) poderá entrar em recessão já em 2009, apesar de valores sempre mais baixos que a zona Euro e com números bem melhores que por exemplo a nossa vizinha Espanha ou da poderosa Alemanha. Ora tal só parece ser possível, porque ao contrário daquilo que muitos apregoam, o Governo em Portugal de maioria socialista, afinal tem conduzido bem os destinos do Pais.Tratando de implementar várias medidas de ajuda quer às Empresas quer às famílias Portuguesas.Como por exemplo:- Baixa do IRC em 50% para beneficiar 80% das empresas portuguesas;- Aumentar para 1000 milhões, a nova linha de crédito PME-Invest II;- Aumentar o abono de família;- Criar o abono pré-natal;- Aumentar as deduções fiscais para as famílias com filhos;- Reforçar a acção social escolar;- Major no IRS das deduções dos encargos com a habitação própria;- Reduzir a taxa máxima do IMI e o alargamento do respectivo prazo de isenção.Agora vêm a União Europeia (U.E.) apresentar um Plano temporário para 2 anos, significando 1,5% do Produto Interno da U.E. qualquer coisa como 200 Mil Milhões de Euros. Para de forma concertada com os Países da U.E. pretender:- Baixar os Impostos;- Diversos incentivos fiscais especialmente dirigidos aos cidadãos e sectores da indústria mais vulneráveis;- Facilitar o acesso aos fundos estruturais (pelos Estados Membros);- Incentivar o fabrico de carros eléctricos entre outras medidas.E com (uns) o Governo e União Europeia a fazerem o possível para ajudarem as empresas e as famílias Portuguesas, (outros como) a Câmara Municipal do Seixal, o que fizeram para ajudar as empresas e as famílias Portuguesas?Ora como a nova Lei das Finanças Locais permite uma taxa diferenciada na Derrama para as PME, de 0% ao limite máximo de 1,5%. A CM do Seixal e o seu executivo de maioria PCP/CDU APROVOU a Taxa Máxima de 1,5%. Foi assim incapaz de facilitar para 2009 a vida das empresas e aprovou por força da sua maioria o valor máximo cobrado (1,5%). Certamente não foi para apoiar as empresas!Mas como esta Lei das Finanças Locais também veio conferir às autarquias a possibilidade de decidir acerca de uma participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal nos respectivos concelhos. O quê que a CM do Seixal e o seu executivo de maioria PCP/CDU deverá fazer?Aprovar a taxa máxima de 5%? Ou tentar, tal como fez o Governo e a U.E. ajudar a apoiar as famílias?Será que desta vez, a maioria PCP que gere o concelho do Seixal é capaz de dar um sinal de apoio social às famílias e descer em pelo menos 2% o valor de IRS?Gostava de me enganar mas estou convicto que quando chegar a discussão com os valores cobrados em IRS estes vão manter-se exactamente - e infelizmente para todos nós – na mesma taxa, escreverei aqui aquilo que acontecer, porque falar é fácil, pedir aos outros que façam é fácil, agora o PCP/CDU estar disponível para ajudar os Portugueses naquilo que pode, não o fazem! Demonstram que disponíveis ou solidários só em manifestações! Naquilo que podem não o fazem![Nuno Tavares]

marcar artigo