Rumo a Bombordo: Bela Vista, um problema profundo gerado pelo PCP

28-05-2010
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Depois de uma semana atribulada em Setúbal, convirá analisar o que se passou na Bela Vista, começando por citar Jerónimo de Sousa e as suas declarações sobre os incidentes na Bela Vista:“Jerónimo de Sousa diz que solução tem de ser social e não de forma repressiva. Num dia em que a tarde, segundo a agência Lusa, voltou a ser atribulada com tiros e explosões escutadas no bairro da Bela Vista , em Setúbal, o líder do PCP referiu que a questão não é um problema policial, mas sim social. … Com o agravar da crise, a situação social tende também a piorar e a originar esta tensão neste tipo de bairros.”Jerónimo Sousa vem finalmente reconhecer o falhanço do modelo de gestão do PCP no distrito de Setúbal, juntando-se inconscientemente à voz da oposição no reconhecimento do problema social e urbanístico grave criado no distrito ao longo de três décadas de gestão comunista no poder autárquico.Analisando o problema de fundo, não se trata obviamente de um problema policial, mas sim de organização urbana, social e, sobretudo, político!No caso da Bela Vista, o Ministério da Administração Interna tomou uma posição séria e responsável, devolvendo a serenidade à população. Será que o PCP desejava o contrário? Será que não queria uma intervenção policial, mantendo um ambiente propício ao crime e à insegurança? Por acreditar que não, resta-nos entender que estas declarações se tratam de demagogia e irresponsabilidade política.O problema de fundo, no entanto, é uma situação vezes demais denunciada pela Juventude Socialista. Os executivos CDU/PCP são os responsáveis directos pela criação de inúmeros bairros sociais problemáticos, em moldes esvaziados de qualquerpolítica inclusiva e integradora das minorias, muitas vezes, sem condições básicas e dignas. Vejamos o que aconteceu com a Quinta da Princesa, o bairro da Cucena, a Arrentela, o que se deixou fazer no Bairro de Santa Marta de Corroios, em Vale de Chícharros (Jamaica) e, por fim, o que se preparam para fazer na Flor da Mata e Pinhal de Frades.A pergunta é, portanto, muito simples. Queremos mais desta dita esquerda que tem transformado, irresponsavelmente, a região de Setúbal numa bomba relógio, pronta a rebentar a qualquer momento? Queremos mais bairros sociais isolados, fonte de discriminação e sem uma orientação política de integração na sociedade?Se queremos é fácil! Bastará votar nos mesmos de há 30 anos, nos mesmos que nos trouxeram até este estado de conflito social, de insegurança, de injustiça desigualdade social. Essa (ir-)responsabilidade tem nomes e rostos no Seixal e o Partido Comunista pretende repeti-las nas próximas eleições.Vamos fechar os olhos e esperar que a bomba rebente nas nossas mãos?SÉRGIO PAESCoordenador concelhio da Juventude Socialista do Seixal


Depois de uma semana atribulada em Setúbal, convirá analisar o que se passou na Bela Vista, começando por citar Jerónimo de Sousa e as suas declarações sobre os incidentes na Bela Vista:“Jerónimo de Sousa diz que solução tem de ser social e não de forma repressiva. Num dia em que a tarde, segundo a agência Lusa, voltou a ser atribulada com tiros e explosões escutadas no bairro da Bela Vista , em Setúbal, o líder do PCP referiu que a questão não é um problema policial, mas sim social. … Com o agravar da crise, a situação social tende também a piorar e a originar esta tensão neste tipo de bairros.”Jerónimo Sousa vem finalmente reconhecer o falhanço do modelo de gestão do PCP no distrito de Setúbal, juntando-se inconscientemente à voz da oposição no reconhecimento do problema social e urbanístico grave criado no distrito ao longo de três décadas de gestão comunista no poder autárquico.Analisando o problema de fundo, não se trata obviamente de um problema policial, mas sim de organização urbana, social e, sobretudo, político!No caso da Bela Vista, o Ministério da Administração Interna tomou uma posição séria e responsável, devolvendo a serenidade à população. Será que o PCP desejava o contrário? Será que não queria uma intervenção policial, mantendo um ambiente propício ao crime e à insegurança? Por acreditar que não, resta-nos entender que estas declarações se tratam de demagogia e irresponsabilidade política.O problema de fundo, no entanto, é uma situação vezes demais denunciada pela Juventude Socialista. Os executivos CDU/PCP são os responsáveis directos pela criação de inúmeros bairros sociais problemáticos, em moldes esvaziados de qualquerpolítica inclusiva e integradora das minorias, muitas vezes, sem condições básicas e dignas. Vejamos o que aconteceu com a Quinta da Princesa, o bairro da Cucena, a Arrentela, o que se deixou fazer no Bairro de Santa Marta de Corroios, em Vale de Chícharros (Jamaica) e, por fim, o que se preparam para fazer na Flor da Mata e Pinhal de Frades.A pergunta é, portanto, muito simples. Queremos mais desta dita esquerda que tem transformado, irresponsavelmente, a região de Setúbal numa bomba relógio, pronta a rebentar a qualquer momento? Queremos mais bairros sociais isolados, fonte de discriminação e sem uma orientação política de integração na sociedade?Se queremos é fácil! Bastará votar nos mesmos de há 30 anos, nos mesmos que nos trouxeram até este estado de conflito social, de insegurança, de injustiça desigualdade social. Essa (ir-)responsabilidade tem nomes e rostos no Seixal e o Partido Comunista pretende repeti-las nas próximas eleições.Vamos fechar os olhos e esperar que a bomba rebente nas nossas mãos?SÉRGIO PAESCoordenador concelhio da Juventude Socialista do Seixal

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