A Cinco Tons: Queremos mudar para melhor!

24-01-2011
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Estamos a “cair” em mais desigualdade. Também entre Homens e Mulheres.Portugal desceu 5 posições, relativamente ao ano anterior, num índice que mede as desigualdades em função do género.Da responsabilidade do Fórum Económico Mundial, o “Global Gender Gap Índex 2009” colocou Portugal em 46º lugar numa tabela de 134 países. Nos últimos 3 anos, o nosso país vinha subindo nesta lista. Agora desce.A notícia é do Jornal Público de ontem, e garante que esta descida se deve principalmente aos indicadores da participação política. (E que incluem dados que vão desde o número de mulheres no Parlamento até ao número de anos que uma mulher chefiou um executivo).Mas há outros desequilíbrios preocupantes: quebra na igualdade de salários pagos para a mesma função; no acesso aos cargos de topo nas empresas, na justiça e às profissões técnicas em geral.Já nos indicadores relativos aos acessos ao ensino secundário e superior, bem como às profissões técnicas em geral, ou na esperança média de vida, Portugal está “acima da média”.Daqui podemos concluir que neste país as mulheres já são admitidas para estudar e trabalhar. Mas não para dirigir. Nem nas empresas nem no espaço público.E se as admitimos a trabalhar isso já deve ser benesse suficiente, pelo que nos dispensamos de lhes pagar salários iguais.Sim, isto é no Portugal de 2009.Porque esta lista avalia a forma como cada país distribui as oportunidades existentes (independentemente do tipo de recursos de que dispõe), à frente de Portugal estão países como a Uganda (40) e Botswana (39). Deveremos seguir-lhes o exemplo.Ou se preferirmos seguir os da frente, teremos que levar o assunto das igualdades de género muito mais a sério como faz a Islândia que subiu 4 lugares porque equilibra todos os indicadores. Ou como a Finlândia, ou a Noruega que valoriza bastante a participação política feminina.Se, pelo contrário, muitos continuarem encantados com a linha de Berlusconi, poderemos continuar a descer. A Itália é dos piores classificados da União Europeia (72)Depois da perda no ranking da liberdade de Imprensa dos Repórteres sem fronteiras,O aumento das desigualdades em função de ser homem ou mulher, aumenta o clamor por mudanças para melhor.


Estamos a “cair” em mais desigualdade. Também entre Homens e Mulheres.Portugal desceu 5 posições, relativamente ao ano anterior, num índice que mede as desigualdades em função do género.Da responsabilidade do Fórum Económico Mundial, o “Global Gender Gap Índex 2009” colocou Portugal em 46º lugar numa tabela de 134 países. Nos últimos 3 anos, o nosso país vinha subindo nesta lista. Agora desce.A notícia é do Jornal Público de ontem, e garante que esta descida se deve principalmente aos indicadores da participação política. (E que incluem dados que vão desde o número de mulheres no Parlamento até ao número de anos que uma mulher chefiou um executivo).Mas há outros desequilíbrios preocupantes: quebra na igualdade de salários pagos para a mesma função; no acesso aos cargos de topo nas empresas, na justiça e às profissões técnicas em geral.Já nos indicadores relativos aos acessos ao ensino secundário e superior, bem como às profissões técnicas em geral, ou na esperança média de vida, Portugal está “acima da média”.Daqui podemos concluir que neste país as mulheres já são admitidas para estudar e trabalhar. Mas não para dirigir. Nem nas empresas nem no espaço público.E se as admitimos a trabalhar isso já deve ser benesse suficiente, pelo que nos dispensamos de lhes pagar salários iguais.Sim, isto é no Portugal de 2009.Porque esta lista avalia a forma como cada país distribui as oportunidades existentes (independentemente do tipo de recursos de que dispõe), à frente de Portugal estão países como a Uganda (40) e Botswana (39). Deveremos seguir-lhes o exemplo.Ou se preferirmos seguir os da frente, teremos que levar o assunto das igualdades de género muito mais a sério como faz a Islândia que subiu 4 lugares porque equilibra todos os indicadores. Ou como a Finlândia, ou a Noruega que valoriza bastante a participação política feminina.Se, pelo contrário, muitos continuarem encantados com a linha de Berlusconi, poderemos continuar a descer. A Itália é dos piores classificados da União Europeia (72)Depois da perda no ranking da liberdade de Imprensa dos Repórteres sem fronteiras,O aumento das desigualdades em função de ser homem ou mulher, aumenta o clamor por mudanças para melhor.

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